terça-feira, 30 de dezembro de 2008

TEMA Quatro alvos para o ano novo

TEMA Quatro alvos para o ano novo
Texto: Jeremias 29:4-14
Introdução:
•Sua lista de alvos para 2008 está pronta?
•Somos inquietos por natureza. Queremos novos desafios.
•Todos tem alvos: casar, comprar uma casa, fazer uma viagem. melhorar um relacionamento...
•Também temos alvos espirituais. É sobre eles que desejo falar.
•Qual era o alvo de Moises? Conduzir o povo para fora do Egito.
•De Davi? Formar uma grande nação em torno de um reino.
•De Salomão? Construir o templo.
•De João Batista? Preparara o caminho de Jesus.
•De Jesus? Ir ao Calvário por nós.
•"Para um barco sem rumo, qualquer vento serve" É bom termos alvos.
Quais seus alvos para este novo ano?
Deixe-me falar de pelo menos 4.
01.Não se iluda. Jeremias 29:8

•Haviam profetas mentirosos no cativeiro.
•Você já ouviu mentiras demais.
•Mantenha os pés no chão. Cresça. Amadureça.
•Peça discernimento à Deus. Não acredite em tudo.
•O povo ouvia profetas mentirosos dizendo que o cativeiro seria breve.
02.Busque prosperar. Jeremias 29:5-6

•Em duas áreas: Materialmente ( construam casas, plantem) Relacional ( formem famílias )
•Provérbio chinês: "Se você planeja para um ano, plante trigo. Se planeja para 10 anos, plante árvores. Se planeja para a vida toda, plante pessoas."
•Chega de coração dividido. ( Todo final de ano você diz que vai vencer)
03.Busque a paz. Jeremias 29:7-12

•Busque viver em paz com o próximo.
•Ore pela paz no mundo.
•Exemplo: Jesus: Ele nunca se opôs ao governo romano. Tratou da missão que tinha. Buscou a paz.
04. Busque ao Senhor. Jeremias 29:13

•Mateus 6:33 Jesus repete esse princípio básico para a vida cristã.
Ilustração:
A mariposa que fica em torno da luz. É preciso "aproveitar" a luz e voar. Tomar rumo.
Conclusão.
•Jeremias 29:11. Deus nos salvou para o melhor.
•Apesar deste mundo, do que precisamos enfrentar.
•Deuterônomio 8:16 - Cada um de nós tem o seu deserto.
•Mas é bom lembrar que é no deserto que Deus se manifesta.

sábado, 27 de dezembro de 2008

TRABALHO DE PNEUMATOLOGIA

SEBEMGE - SEMINÁRIO BATISTA DO ESTADO DE MINAS GERAIS


TRABALHO DE PNEUMATOLOGIA


Aluno : Anísio Renato de Andrade
Professor : Pr. Delmo Gonçalves
Período : Sexto - Curso : Bacharel em Teologia Ministerial
Data : 14 de outubro de 1996 - Local : Belo Horizonte - MG

INTRODUÇÃO


A SEXUALIDADE DOS ANJOS


A Bíblia nos dá a entender que muitas vezes os anjos apareceram em forma humana. Partindo desse ponto, muitas pessoas vincularam definitivamente os seres celestiais à forma humana e passaram a associá-los a diversas características e limitações do ser humano. Entre esses aspectos está a questão da sexualidade. Os anjos têm sexo? Procurando respostas a essa pergunta nos dedicamos ao exame das escrituras e de alguns comentários, conforme apresentamos na seqüência.

DEFESA DA SEXUALIDADE DOS ANJOS

Russel Norman Champlin, no Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, ao comentar a epístola de Judas, afirma que os anjos cometeram o pecado da concupiscência e se prostituíram com mulheres. Tal argumento está baseado na interpretação de que os “filhos de Deus” mencionados em Gênesis 6 são anjos. Entretanto, em sua Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia, o mesmo autor vacila em suas colocações e chega a dizer que os anjos não têm sexo, citando Mateus 22:30.
Quanto ao texto de Gênesis 6, são muitos os teólogos que afirmam que aqueles “filhos de Deus” são anjos. Este é o principal ponto de apoio para os que defendem que os anjos são seres sexuados.
Bancroft afirma que, segundo Mateus 22:30, os anjos no céu não se casam, mas isto não significa que eles não tenham sexo. Diz ainda, que as escrituras ensinam a sexualidade dos anjos ao referir-se a eles através de termos masculinos. O mesmo teólogo conclui que todos os anjos são do sexo masculino e que o casamento não está no plano de Deus para eles. O assunto é encerrado nesse ponto, sem apresentar nenhuma finalidade para a aludida “mono-sexualidade” angelical.

OBJEÇÕES À SEXUALIDADE DOS ANJOS

Myer Pearlman afirma que “os anjos são sempre descritos como varões, porém não têm sexo; não propagam a sua espécie”.
Severino P. Silva entende, pelos textos de Col.1:16-17 e Gn.2:1 , que os anjos foram criados simultaneamente. Assim, depois disso nenhum anjo foi acrescentado ao número inicial. Desse modo, estaria descartada a possibilidade de reprodução angelical e, conseqüentemente, eliminada a necessidade de sexo. Afirma ainda que, os anjos não constituem uma raça. Cada anjo é uma criação original. Os anjos compõem uma companhia ou diversas companhias. Por esta causa não propagam a sua espécie; eles não têm sexo, ainda que citados no sentido masculino, porém neste campo são neutros. As escrituras jamais inferem aos anjos pronomes femininos. Seus nomes são poucos e limitados nas escrituras, mas os que são dados são nomes masculinos. Miguel, Gabriel, Maravilhoso, entre os bons; e Satanás, Abadon e Apolion, entre os maus. Na Bíblia sempre lemos frases assim : “filhos de Deus”, “filhos dos homens”, “filha das mulheres”, mas nunca lemos “filhos dos anjos”. Severino P. Silva opõe-se veementemente à tese de que os “filhos de Deus” citados em Gênesis 6 possam ser anjos, pelo fato de tal argumento não comungar com o ensino bíblico geral.
Louis Berkhof diz apenas que os anjos não têm corpos e não se casam.
O Manual de Doutrinas da Igreja Metodista Wesleyana afirma que os anjos não têm sexo.


CONCLUSÃO

Os anjos não têm sexo. O texto usado para defender a sexualidade dos anjos, Gênesis 6, é um texto obscuro, e, por isso, é interpretado erroneamente. Entretanto, o texto que nega tal sexualidade é cristalino em sua clareza. Jesus disse em Mateus 22:30 : “Porque na ressurreição nem casam nem se dão em casamento; são, porém, como os anjos no céu.” Dizer que os anjos têm sexo apesar de não poderem se casar é, no mínimo, absurdo.
Como já dissemos, a questão da sexualidade dos anjos é fruto de uma imaginada equivalência entre seres humanos e celestiais. Este tipo de associação mitológica é uma fraqueza do ser humano, que o leva a fazer imagens de escultura e distorcer até mesmo conceitos a respeito da pessoa de Deus. É a tentativa de encaixar as realidades espirituais nas pequenas fôrmas da realidade natural.
O antropomorfismo utilizado pelos anjos em suas aparições não nos autoriza a concluir que eles possuam sexo. Da mesma forma como a aparição de serafins com asas não constituem informação suficiente para concluirmos que eles possam botar ovos.
Quem pensa que anjo tem sexo, segue o tipo de “lógica” que pode levá-lo a crer que o próprio Deus possa ser sexuado pelo fato de ter um Filho. Sabemos, porém, que nada disso faz sentido. Os seres humanos podem ser filhos de Deus ou filhos do Diabo sem que isso signifique a existência de alguma sexualidade espiritual.


BIBLIOGRAFIA

TEOLOGIA ELEMENTAR
Bancroft, E. H

TEOLOGIA SISTEMÁTICA
Berkhof, Louis - Edição Luz Para o Caminho

MANUAL DE DOUTRINAS BÍBLICAS DA
IGREJA METODISTA WESLEYANA

CONHECENDO AS DOUTRINAS DA BÍBLIA
Pearlman, Myer - Editora Vida

OS ANJOS, SUA NATUREZA E OFÍCIO
Silva, Severino P. - CPAD

ENCICLOPÉDIA DE BÍBLIA TEOLOGIA E FILOSOFIA
Champlin, Russel Norman - Editora Milenium

BÍBLIA SAGRADA
Versão Revista e Atualizada - Tradução de João Ferreira de Almeida
Sociedade Bíblica do Brasil

O NOVO TESTAMENTO INTERPRETADO VERSÍCULO POR VERSÍCULO
Champlin, Russel Norman - Editora Milenium

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

CONFERENCISTA ROBERTO E SUA FILHA RAYSSA


DEUS DERRAMOU MUITO PODER NESTE CONGRESSO
CONTATOS PARA AGENDAS, 031´27 33238709 OU 92451389

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

CONFERENCISTA ROBERTO XAVIER
BIOGRAFIA DO PREGADOR
O CONFERENCISTA ROBERTO NASCEU EM SÃO JOÃO DE MERITI NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, HOJE MORANDO EM VITÓRIA DO ESPÍRITO SANTO, ATUANDO COMO EVANGELISTA NA IGREJA EVANGELICA ASS. DE DEUS MINISTÉRIO DE VITÓRIA TENDO COMO PASTOR PRESIDENTE BENHÚR CASTELO DE SOUZA, SUA ESPOSA ELIZÂNGELA E SUA FILHA RAYSSA. DEUS TEM FEITO GRANDE OBRAS ATRÁVES DE SEU MINISTÉRIO, CURAS, MILAGRES E MUITO PODER DE DEUS, HOJE TAMBÉM PROFESSOR DE BÁSICO E MÉDIO EM TEOLOGIA DO IBADEP E BACHARELANDO NA FACULDADE DE TEOLOGIA ESUTES
VOCÊ QUE QUEIRA AGENDAR O CONFERÊNCISTA ROBERTO LIGUE-NÓS TEREMOS O PRAZER DE ATENDÉ-LO
027 33238709 OU 92451389 FALAR COM ELIZÂNGELA

quarta-feira, 23 de julho de 2008


A VIDA DE CRISTO

I. Os primeiros anos

A. Introduções aos evangelhos
1. MATEUS ( 1: 1 – 27 )
a. A introdução de Mateus é genealógica.
b.Voltando para Abraão, pai da nação israelita, esta genealogia corresponde bem a natureza judaica do livro.
c.Se arranja a genealogia em três seções de 14 nomes cada provavelmente interessado em manter o dobro do número 7.
d.Nota – se o testemunho claro a respeito do nascimento virginal de Jesus.

2.MARCOS ( 1: 1 )
a. Marcos não tem introdução formal.
b. Inicia seu evangelho com o título, “O Princípio do evangelho de Jesus Cristo”

3. LUCAS ( 1: 1 – 4 )
a. Pode – se dizer que Lucas tem uma introdução histórica.
b. Demonstra o método histórico de Lucas que é de pesquisar e evangelizar seu material.
c. A evidência indica que Lucas é muito preciso nas suas referências históricas.

4. JOÃO ( 1: 1 – 18 )
a. A introdução de João é teológica.
b. Abrange mais tempo que os outros voltando até antes da criação e descreve a relação entre o Pai e Filho.
c. O pano de fundo do vocábulo LOGOS ( 1: 1.14 ).
1) Paralela à sabedoria em Pv. 8.
2) O uso da palavra por parte de Filo – Para João é pessoal e encarnado.
3) O conceito de logos entre os Estóicos.
d. Conteúdo de Jo 1: 1 – 18.
1. A existência pré – encarnada de Jesus Cristo.
2. O precursor de Cristo ( 1:6 – 9. 15 ).
3. A encarnação ( 10 – 14 )
4. Conseqüências da encarnação ( 1: 16 – 18 )
B. Anúncios de Nascimentos de João e Jesus.
1. O anúncio concedido para Zacarias ( Lc. 1: 5 – 25 ).
a. Zacarias era um entre a minoria sincera justa que esperava a vinda do Messias.
b. Ganhou o raríssimo privilégio de queimar incenso no tempo do sacrifício diário no templo.
c. O anúncio pelo anjo indicou que o filho de Zacarias e Elizabet seria:
1) Nomeado João “Jehová é misericordioso” v. 13
2) Seria um nazireu ( 1: 15 ).
3) Traria um grande avivamento ( 1: 16 – 17 ).
4) Seria um segundo Elias ( 1: 17 ).
d. A incredulidade de Zacarias foi punida com a incapacidade de falar.

2. O anúncio a Maria; ( Lc 1: 26 – 38 ).
a. Foi seis meses após o anúncio feito a Zacarias ( Lc. 1: 36 ).
b. O anúncio enfatiza a natureza messiânica do Filho ( 1: 31 – 33 ).

3. O anúncio feito a José ( Mt 1: 18 – 25 ).
a. O tempo deste acontecimento era após a verificação que Maria estava com filho.
b. O anúncio para José é redentivo ( 1: 21 ); Jesus significa, “Jeová é Salvação.”

4. O Nascimento de João ( Lc. 1: 57 – 80 ).
a. Cumpriu – se acuradamente a predição – nasceu um filho.
b. A circuncisão do menino se deu no oitavo dia como devia segundo a Lei.
c. Os pais obedeceram o mandamento do Senhor nomeando o filho, “João”.
d. Pela inspiração do Espírito Santo, Zacarias falou profeticamente acerca do ministério e caráter do seu filho ( Lc. 1: 67 – 79 ).
1. Esta mensagem tem o título de “Benedictus” ( cf. v. 68 ).
2. A primeira parte se refere ao Messias ( Lc. 1: 68 – 75 ).
3. O ministério de João se prediz em vv. 76 – 79 ( df. Mal. 3: 1 e 4: 2 ).
e. Os primeiros anos da vida de João se passaram no deserto talvez tendo contacto com os Ensinos de Qumran.

5. O Nascimento de Jesus ( Lc. 2:1 – 20 )
a. Detalhes significantes aparecem no relatório.
1. “Mundo” ( v. 1 ), refere – se ao mundo habitado ou o Império Romano.
2. “Manjedoura” ( v. 7 ) – Justino Martir ( c 150 ) diz que Cristo nasceu numa caverna ( agora pela igreja da natividade ).
b. A data do Seu Nascimento.
1. Não se conhece essa data.
2. Inicialmente foi celebrada no dia 6 de janeiro; mais tarde essa data cedeu para 25 de dezembro no ocidente.
3. O dia 25 de Dezembro era dia festivo em honra do deus sol, o sol invictus, i.e. não conquistada.
4. Sendo que o Mitraismo foi grande rival do Cristianismo foi natural que os pais da igreja favoreceram uma festa cristã nesse dia.
5. O ano do nascimento de Cristo.
1. Sabemos que nasceu antes do ano 4 a.C.
a. Herodes o Grande morreu nesse ano pouco antes da Páscoa.
b. Jesus nasceu antes da morte de Herodes ( Mt 2:1 )
2. Os anos em que Quirino foi governador ( Lc 2:2 )
a. Segundo Sir Wn Ramsay Também demonstra que o primeiro recenseamento ocorreu em 8 – 7 a.C. na Síria e no ano 6 ( possivelmente 5 ) a.C. na Palestina.
3) Calculando do ministério de João Batista.
a. ( Lc 3: 1 – 2 ) coloca o início do ministério de João no ano 15 de Tibério César, provavelmente o ano 26 a.D.
b. Pilatos também foi apontado governador da Judéia no ano 26 d.C.
c. Segundo Lucas 3:23 Jesus tinha mais ou menos 30 anos.
d. Calculando o ano 26 uns 30 anos chegamos a 5, ou 6 a.C.

4. A data do início da construção do Templo de Herodes.
a. O Templo foi iniciado no ano 20/19 a.C.
b. Jó 20:19,20 indica que durante a primeira parte do ministério de Cristo essa construção tinha durado 46 anos.
c. Isto daria m/m 26/ 7 d.C. para o início do Seu ministério e os anos 5/4 a.C. para seu nascimento.

6. A circuncisão de Jesus e a purificação de Maria ( Lc 2: 21 – 38 ).

7. A visita dos magos ( Mt 2: 1 – 12 ).
a. Estes homens não eram reis, mas sábios, astrólogos estudantes da religião ( compare. Dn 1:20; 2: 27 ).
b. Parece certo que os magos não visitaram a Jesus até depois dos pastores.
1. Os pastores vieram para a manjedoura ( Lc 2: 16 ) os magos para a casa ( Mt 2: 11 )
2. Podem Ter vindo até dois anos depois do nascimento de Jesus ( mt 2: 7, 16 )
3. Nota – se que as crianças foram mortas antes de Herodes morrer no ano 4 a.C.
4. Dois anos antes, seriam 6 a.C. ou possivelmente 7 a.C.
5. E provável que passaram um ou até um ano e meio entre o nascimento de Cristo e a vinda dos magos.

8. A fuga para o Egito e a volta para Nazaré ( Mt 2: 13 – 15, 19 – 23 ).
a. Herodes morreu logo antes da Páscoa do ano 4 a.C.
b. A fuga para o Egito então se deu antes e a volta depois da Páscoa desse ano.
c. A volta do Egito era uma espécie de tipo do êxodo (confira Mt 2:15 com Os. 11:1 ).
d. Após a morte de Herodes, Judéia e Samaria foram governadas por Arquelau, filho de Herodes.
1. Galiléia sendo governada pelo menos cruel Herodes Antipas, José e Maria Voltaram para a Galiléia, i.e. Nazaré.
2. Arquelau governou até o ano 6 d.C. quando foi banido para Gaulia.
3. Os governadores que seguiram foram romanos chamados procuradores.
a. Copinio, 6 – 10 d.C.
b. Marco Ambivio, 10 – 13 d.C.
c. Anio Rufo, 13 – 15 d.C.
d. Valério Grato, 15 – 26 d.C.
e. Poncio Pilatos, 26 – 36 d.C.
f. Felix e Feste dos caps. 24,25 de Atos forma procuradores depois daqueles alistados acima.

9. Visita ao templo com 12 anos de idade ( Lc. 2: 41 – 52 ).
a. Ex. 23:14 – 17 relata o mandamento de subir para a festa da Páscoa anualmente.
1. Machos foram obrigados a assistir três festas cada ano – Páscoa, Pentecostes, e Tabernáculos.
2. A Lei nada fala da necessidade das mulheres assistirem as festas mas foi a opinião de Hilel que deviam ir pelo menos uma vez cada ano.
3. Com a idade de 12 anos os rapazes judeus assumiram as responsabilidades e privilégios espirituais do adulto.
a) Ele se tornou um “Bar Mitzvah” – “filho da Lei”.
b) Talvez fosse tal ocasião que levou Jesus a subir para o templo neste caso.
c) Neste único episódio na vida de Cristo relatado entre os primeiros meses de sua vida e o começo do seu ministério vemos sua “consciência Messiânica”. Cf. Lc 2:49 onde Jesus distingue entre José e Seu Pai, Deus.

10. O ministério e carreira de João Batista ( Mt 3: 1 – 12; Lc 3: 1 – 20 ).
a. João era último dos profetas do A.T.
1. Não foi o fundador da Igreja Batista.
2. Ele ministrou no estilo e padrão de Elias.
a) Veio No Espírito e poder de Elias ( Lc. 1: 17; Mt 11: 14; 17:10 – 13 )
b) Vestiu – se como Elias.
c) Foi profeta de Julgamento como foi Elias.
d) Como Elias não escreveu nada que saibamos.
3. Durante o período interbíblico não apareceu nenhum profeta.
a) Imagine o efeito manifestando – se o profeta João !
b) Significantemente veio cumprindo as Escrituras ( Mt 3: 1 ).
c) Ainda que muitos negaram sua mensagem, ele proclamou que judeus não se salvariam automaticamente ( Mt 3: 7 – 9 ).
d) João proclamou que a vinda do Messias seria um tempo de julgamento e, contraste com a opinião popular.
e) Chamou o povo ao arrependimento que não concordou com a opinião dos soberbos filhos de Abraão.

b. É evidente que João era um Nazireu desde seu nascimento ( Lucas: 1:15 e Números: 6:1–8).

c. João cumpriu o cargo do arauto que precedia um rei oriental ( Is. 40: 3 – 5 ; Mal. 3: 1 ).
a) Seu propósito foi de criar uma antecipação diante da vinda do Messias.
b) Devia suscitar um sentimento de pecaminosidade, anunciar a vinda do Messias e depois retirar – se para a obscuridade comparativa ( cf Mc. 1: 14 ).

d. João foi o “batizador.
1) A palavra “batizar” significa “colocar debaixo da água e tirar.”
2) Parece que este rito não originou com João.
a) Sabe – se que os Judeus batizaram os prosélitos pela imersão.
b) Era humilhante para um judeu se submeter ao batismo prosélito.
3) O batismo de João era um batismo de arrependimento ( Atos 19: 4 ).
a) Seria um batismo caracterizado pelo arrependimento ( Mt 3: 11; At. 2: 38 ).
b) É evidente que João só batizou aqueles que tinham arrependido.

11. O batismo de Jesus ( Mt. 3: 13 – 17 ).

a) Este acontecimento quebrou o silêncio que perdurou desde Jesus Ter 12 anos.
b) Sendo o batismo de João o de arrependimento por que seria importante Jesus se batizar ?
1. Jesus se identificou com aqueles que veio para salvar tomando sobre si os pecados dos arrependimentos.
2. Deste modo estabeleceu o rito iniciador do N.T. com o significado de morte, sepultamento e ressurreição.

12. A Tentação de Jesus. ( Mt. 4: 1 – 11; Lc. 4: 1 – 3 ).

a) O propósito da Tentação
1. Foi ordenado por Deus ( cf. Mc. 1:12 ) porque Jesus foi levado pelo Espírito para ser tentado.
2. Tinha as seguintes previsões:
a) Foi teste de caráter, uma disciplina do Filho ( Hb 5: 7 – 9 )
b) Foi necessário para qualificar Jesus como nosso sumo Sacerdote fiel e compassivo ( Hb. 4: 15, 16 )
c) Foi para nosso exemplo, ensinando – nos como enfrentar a tentação.

b) A Natureza da Tentação
1. a solicitação para o pecado foi inteiramente externa.
a) Em Cristo não existiu depravação ou desejo pecaminoso.
2) O aspecto interno da tentação foi o desejo para comida que não é pecado.
3) A Tentação foi real.
a) Isto levanta a questão da pecabilidade de Cristo.
b) Historicamente houve duas posições.
_ Não foi capaz de pecar ( non potuit peccare ).
_ Ele foi capaz de não pecar ( potuit non peccare ).
c) Segundo ambas as opiniões Jesus era absolutamente sem pecado.
d) No lugar do Segundo Adão foi uma tentação real em que pela Sua onipotente vontade, Ele voluntariamente negou o pecado.

II. Vista de Relance do Ministério de Jesus Cristo.
A. O início do ministério.

1. Do inicio do batismo de Jesus até a primeira Páscoa.
2. O preparo para o aparecimento de Jesus se encontra no ministério de João Batista.
3. Os eventos deste período.
a. O batismo de Jesus ( Mt. 3: 13 – 17 )
1) Lugar: Betânia, além do Jordão.
2) Tempo: tarde do ano 26 ou início de 27 d.C.
3) Foi o primeiro passo no seu ministério publico.
4) Foi a ocasião em que João revelou a pessoa de Cristo para Israel.

b. A Tentação de Jesus ( Mt. 4: 1 – 11 )
1) Antes do Messias começar o seu ministério, o Espírito o conduziu para o deserto para o testar.
2) Foi o local da luta do Segundo Adão.

c. Os primeiros discípulos de Cristo ( Jo 1:29 – 51 )
1) João levou vários dos seus discípulos transferir para Jesus ( Jo 1: 35 – 37 ).
2) Nessa ocasião João, André, Pedro, Filipe, Natanael, João e Tiago tornaram seguidores mas não discípulos seguindo o tempo todo.

d. O primeiro milagre em Canã de Galiléia ( Jo 2:1 – 11 ).
1) É descrito por João como um “sinal” revelando Sua deidade e sua morte.
2) Jesus aqui marca o padrão do seu ministério, não ascético, como João, mas social, misturando – se com os Homens.

Rápida viagem para Cafarnaum ( Jo 2: 12 ).

B. O Primitivo Ministério na Judéia ( Jo 2: 13 – 4: 42 )
1. Localidade – Jerusalém e Judéia.
2. Época foi a primeira páscoa no ministério de Jesus.
a. Notamos quatro páscoas ( prováveis )
b. Jo 2: 13; 5: 1 ( não indicada por nome ); 6: 4; 12: 1 ( a crucificação ).
c. Estas seriam então as páscoas dos anos sucessivos 27, 28, 29 e 30.

3. Os eventos deste período.
a. A primeira purificação do Templo ( Jo 2: 13 – 22 )
1) Não se deve confundir esta purificação com aquela que se deu durante a semana santa ( Mc 11: 15 – 18 e passagens paralelas ).
2) Cristo neste ato se manifestou como Senhor do Templo, que só podia ser purificado pelo Sinédrio, um profeta ou o Messias ( Ml 3: 1 ).
3) Nessa ocasião Jesus predisse Sua ressurreição.
b. A entrevista com o fariseu Nicodemos ( Jo 3: 1 – 29 ).
1) Nessa ocasião Jesus promulgou claramente a doutrina da regeneração que Escrituras posteriores desenvolveriam.
2) Percebemos que alguns no sinédrio estavam abertos para com Cristo.
c. O ministério paralelo de Jesus a João ( Jo 3: 22 – 30 ).
d. A viagem através da Samaria ( Jo 4: 5 – 42 ).
1) O acontecimento principal foi a entrevista com a mulher de Samaria.
2) Esse encontro contém uma declaração clara da parte de Jesus que Ele era o Messias – a primeira declaração aberta.

C. O grande Ministério na Galiléia.
1. Localidade – a região ao norte da Palestina conhecida como Galiléia.
2. Época – do outono, d.C. 27 até a primavera de 29 d.C. ( um ano e meio ) Cf. Jo 6:40.
3. Os acontecimentos desta época foram:
a. Uma manifestação progressiva de si mesmo.
b. O treinamento progressivo dos doze discípulos para continuarem seu trabalho após a ascensão.
c. A hostilidade crescente dos líderes de Israel contra Jesus.
* Estes três fatores conduzem diretamente Jesus para a cruz.
4. Vista de relance do período.
a. O primeiro período do ministério Galiléia ( Mc. 1: 14 – 3: 12 )
– da chegada na Galiléia até a escolha dos doze.
– Desde o outono 27 d.C. até a cedo no verão de 28 d.C. ( c 6 meses ).

1) A rejeição em Nazaré e novo quartel geral em Cafarnaum ( Lc. 4: 14 – 30 ).
2) A primeira viagem pela Galiléia com os quatro pescadores e a chamada de Mateus na volta ( Mc 1: 35 – 2: 22 ).
3) A controvérsia a respeito do Sábado em Jerusalém e Galiléia (Jo 5:1–18; Mc 2:23–3:5 ).
b. O segundo período do ministério galiléio ( Mc 3: 13 – 6: 31 ).
- Desde a escolha dos Doze até o primeiro afastamento.
- Desde cedo no verão, 28 d.C. até a páscoa de 29 d.C. ( c 10 meses ).

1) A escolha dos Doze e o sermão da Montanha ( Mc. 3: 13 – 19; Mt 5 – 7 )
a) Foi a época em que a popularidade de Cristo estava no auge.
b) Muitos vieram de todas as regiões da Palestina, muitos foram curados.

2) A Segunda viagem pela Galiléia ( Lc. 7: 11 – 8: 3 )
a) Acompanhado pelos discípulos, esta viagem se marca pela oposição marcada dos fariseus.
b) Durante esta viagem João Batista mandou dois discípulos para pedir mais informações acerca de Jesus.

3) O primeiro grande grupo de parábolas (Mt 13 e paralelos ).
a) Foram apresentados em Cafarnaum perto do Mar da Galiléia.
b) Depois fez sua última visita para Nazaré ( Mc. 6: 1 – 6 )

4) A terceira viagem pela Galiléia ( Mc 6: 7 – 31 ).
a) Nesta viagem Jesus seguiu os Doze que tinha previamente mandado.
b) Herodes ficou preocupado que a possível volta de João dos mortos.

D. Afastamento da Galiléia e Treinamento Especial dos Doze
1. O ambiente.
a. Localidade: Distritos por volta da Galiléia.
b. Época – desde a primavera de 29 d.C. até o outono de 29 ( 6 meses - conferir Jo 6: 4 – 7: 2 ).
- Desde a alimentação dos 5.000 até a última partida para Jerusalém.
- Este período começou um ano antes da crucificação.
2. O motivo para os afastamentos.
a. Quis evitar as astúcias de Herodes Antipas ( Mc 6: 14 – 29 ).
b. Quis se separar dos fanáticos que queriam faze – lo Rei ( Jo 6: 15 ).
c. Quis evitar a hostilidade dos líderes judaicos ( Mc. 7:1 – 23 ).
d. Quis instruir seus discípulos.

3. Os quatro afastamentos
a. O afastamento para o lado leste do mar da Galiléia ( Mc. 6: 32 – 52 ).
1) Aí Ele alimentou os 5.000 ( Jo 6 ).
2) Provocou um movimento popular de fazer Jesus Rei pela força ( J0 6:15 ).
3) Voltou para Cafarnaum, Jesus pronunciou o discurso sobre o Pão da Vida renunciando assim o interesse num messianismo político.
4) Em conseqüência muitos deixaram de segui – lo ( Jo 6: 60 – 71 ).

b. Afastamento para a região de Tiro e Sidônia ( Mc 7:24 – 30 ).
1) Ficou assim fora do território de Herodes Antipas.
2) Nesta área Jesus curou o filho à mulher siro – fenícia.

c. Afastamento passando pelo norte da fenícia e depois sul para Decápolis ( Mc. 7: 31–8: 9 ).
1) Nota – se como Jesus evitou cuidadosamente o território de Herodes.
2) Nesta viagem Jesus alimentou os 4.000 na região de Decápolis ( Mc.8:1–9).

d. Afastamento passando pelo norte da fenícia e depois sul para Decápolis.
1) Aqui Pedro fez sua grande confissão ( Mc. 8: 27 – 38; Mt. 16: 13 – 20 ).
2) Aqui Jesus prediz Sua Morte.
3) Aqui, provavelmente no Monte Hermon perto de Cesaréia, Filipos Jesus foi transfigurado ( Mc. 9:1 – 29 ).
4) Depois voltou para a galiléia ( Mc. 9: 30 – 50 ).

E. O Ministério Posterior na Judéia.
1. O ambiente.
a. Localidade: Jerusalém e a região da Judéia.
b. Época – outono de 29 d.C. até dezembro de 29 d.C.
- desde a festa de Tabernáculos ( Jo 7:1 e 8: 59 ) até a festa de Dedicação ( Jo 10: 22 – 39 ).
c. somente relatado por João e Lucas.
1) João relata o ministério em Jerusalém em Judéia ( Lc 10: 1 e 13: 21 ).
2) Lucas relata o ministério fora de Jerusalém em Judéia ( Lc. 10: 1 – 13: 21 ).

2. Eventos deste período
a. Em Jerusalém
1) Ministério durante a festa de Tabernáculos ( Jo 7: 11 – 52 ).
2) Controvérsia com os fariseus ( Jo 8: 12 – 58 ).
3) Cura do homem nascido cego ( Jo 9 ).
4) Parábola do Bom Pastor ( Jo: 1 – 21 )

b. No território de Judéia.
1) A missão dos 70 discípulos ( Lc 10: 1 – 24 ).
2) Incidentes e ensinamentos em Judéia ( Lc 10: 25 – 13: 21 ).

c. Em Jerusalém de novo: na festa de Dedicação ( Jo 10: 22 – 39 )

F. O Ministério na Peréia
1. O ambiente
a. Localidade – a região além do Jordão governada por Herodes Antipas.
b. Época – desde a festa de Dedicação, dezembro de 29 d.C. até a última viagem para Jerusalém, várias semanas antes da última páscoa do ano 30.
c. Propósito – cobrir a Peréia da mesma maneira que fez em Galiléia e Judéia deste modo completando a evangelização de toda a Palestina.
d. Fontes – João nos dá um sumário ( Jo 10:40 – 42 ).
_ Lucas relata extensivamente este ministério ( 13: 22 - 19: 28 ).

2. Os movimentos de Jesus durante este período.
a. Afastou – se de Judéia para a Peréia onde evangelizou ( Jo 10: 40 – 42 ).
b. Daí atendeu o pedido de Maria e Marta que voltasse até Betânia para ressuscitar a Lázaro ( Jo 11: 1 – 46 ).
c. Em seguida afastou – se para o norte até Efraim ( Jo 11: 46 – 54 ).
d. Sua última viagem foi pela Samaria e Galiléia e novamente por Peréia até Betânia ( Lc. 17: 11 e 19: 27 e Jo 12 :1).

G. A Semana da Paixão

1. O ambiente
a. Localidade: Betânia e Jerusalém.
b. Época: Domigo de entrega Triunfal até Domingo da Páscoa ( ano 30 d.C. )

2. Os eventos da semana.
a. A entrada triunfal – Domingo ( Mc. 11: 1 – 11 ).
b. A Segunda purificação do Templo – Segunda-feira (Mc 11: 15 – 26 ).
c. A última controvérsia com os líderes judaicos – Terça-feira – o último dia do ministério público de Jesus ( Mc 11: 27 –12: 40 ).
d. O discurso profético do Monte das Oliveiras ( Mt 24: 25 ) Terça-feira à tardinha.O segundo ungimento dos pés de Jesus ( veja Lc. 7: 36 – 50 ) Terça-feira `a tardinha ( Mc 14: 3 – 9 ).
e. Judas faz seus planos com os judeus – Terça-feira à noite ( Mc 14: 10: 11 ).
f. Um dia de descanso em Betania – Quarta-feira.
g. Preparos para a páscoa – Quinta-feira à tarde ( Mc 14: 12 – 31).
h. Jesus é preso em Getsêmani ( Quinta-feira à noite Mc 14: 32 – 52 ).
i. O julgamento diante de Anás, sumo - sacerdote aposentado, madrugada de Sexta-feira ( Jo 18: 12 – 13 ).
j. O julgamento diante de Caifás o sumo – sacerdote – madrugada de Sexta ( Mc. 14: 53 – 72 ).
k. O julgamento diante do Sinédrio – Sexta de manhã ( Lc. 22: 66 – 71 ).
l. Primeiro aparecimento diante de Pilatos – Sexta-feira de manhã ( Lc.23:1–5).
m. Aparecimento diante de Herodes Antipas – Sexta-feira de manhã (Lc.23:6–12 ).
n. Segundo aparecimento diante de Pilatos – Sexta-feira de manhã ( Lc.23: 13 – 25 ).
o. Crucificação – Sexta-feira entre 9 e 15 horas ( Mc 15: 16 – 41 ).
p. Sepultamento – Sexta-feira à tarde ( antes das 18 horas quando começava o Sábado ( Mc :15: 42 – 47 ).
q. Um dia no túmulo – Sábado
r. Ressurreição – Domingo de manhã, muito cedo ( Mc 16: 1 - 8 ).

H. Os aparecimentos após a ressurreição.

1. Ambiente.
a. Localidades: Jerusalém, Emaús, Galiléia e Betânia.
b. Tempo: 40 dias entre a ressurreição e a ascensão, ano 30 d.C.
2. Aparecimentos do Cristo ressurreto.
a. No Domingo da páscoa.
1) Maria Madalena perto do túmulo ( Jo 20: 11 – 18 ).
2) Outras mulheres que voltavam do túmulo ( Mt 28: 8 – 10 ).
3) Pedro ( Lc. 24: 34).
4) Dois discípulos a caminho de Emaús ( Lc. 24; 13 – 32 ).
5) Aos 10 ( Tomé ausente ) em Jerusalém ( Jo 20: 19 – 25 ).

b. Em tempos posteriores.
1) Aos onze ( Tomé presente ) provavelmente em Jerusalém ( Jo 20: 26 – 29 ).
2) Aos sete discípulos no Mar da Galiléia ( Jo 21 ).
3) Aos 500 irmão na Galiléia ( I Cor. 15:6 e Mt 28: 16 – 20 ).
4) À Tiago, irmão do Senhor ( I Cor. 15:7 ).
5) Aos onze em Jerusalém ( Lc. 24: 50 – 53 ) ocasião em que Jesus ascendeu.



OS ENSINAMENTOS DE CRISTO


I. Cristo como Mestre

A. Características do Seu ensino.

1. Simplicidade.
a. Tratou de profundas verdades mas as apresentou em terminologia acessível ao povo comum.
b. Há muitos casos em que Seu ensino não pode ser entendido sem ser crente – cf. as parábolas de Mt 13.

2. Informalidade.
a. Não se encontra indicações que Cristo preparou lições ou discursos.
b. Jesus ensinou em toda e qualquer localidade ( cf. Mt. 5:1; Lc. 4: 16 – 27; Mc. 4:1 ).
c. Houve interrupções, perguntas e respostas.
d. Em todas as situações Jesus ensinou naturalmente.

3. Concreteza.
a. Jesus ensinou verdades abstratas usando exemplos concretos.
b. Usou de parábolas e ilustrações abundantes.
c. Mesmo no Sermão da Montanha princípios de conduta vêm sendo ilustrados com exemplos concretos (cf. Mt. 5:13 – 16, 23, 29, 30, 38 – 42 etc. )

4. Autoridade
a. O ensinamento dos escribas dependeu dos seus professores e tradições humanas.
b. Jesus ensinou com Sua própria autoridade ( Mc 1: 22 ).
5. Progresso.
a. Jesus começou com verdades velhas e conduziu para verdades novas; progrediu do conhecido para o desconhecido ( Mt 5: 21 ).
b. Olhando para Seu ministério como um todo, percebemos que Jesus desenvolveu Seu ensinamento numa maneira progressiva.
1) Primeiro notamos uma proclamação do evangelho em termos semelhantes aos
de João Batista ( Mc 1: 14,15 ).
2) Daí encontramos um desenvolvimento progressivo do conceito do Reino.
3) Depois encontramos uma revelação de Sua deidade.
4) Logo começa a ensinar os discípulos acerca de Sua morte ( Mt. 16: 21 )
5) Em último lugar trata de escatologia ( Mt 24: 25 ).
6. Personalidade.
a. Seu ensinamento é sempre sustentado pela Sua pessoa e caráter.
b. Ele é sempre a personificação de Seu ensino.
c. Ele mesmo é a melhor prova de autenticidade.

7. Fundamental.
a. Percebe-se esta realidade em comparação com as epístolas.
b. Cristo apresenta a verdade básica deixando o desenvolvimento para os escritores das epístolas.
c. Veja, por exemplo, regeneração, a Igreja, justificação etc.

8. Métodos Pedagógicos.
1. Uso de figuras de linguagem
a. Símile ( Mt 23: 27 )
b. Metáfora ( Mt 10: 6 )
c. Hipérbole ( Mt 23: 24 )
d. Paradoxo ( Lc 14: 11 )

2. Parábolas.
a. Parábola é um símile extenso.
b. As parábolas de Jesus usam muitas imagens ( Mt 13: 3 ).
c. Serviram para revelar a verdade para os indicados mas para encobrir a verdade para os rebeldes.
d. Deve – se distinguir parábolas de alegorias.

3. Jesus usou de objetos concretos para descrever verdade espirituais.
a. Água ( Jo 4: 7 ss; 7: 37, 38 ).
b. Uma moeda ( Mc 12: 14 – 17 ).
c. Pão ( Jo 6: 26, 27, 35 ).

4. Usou de perguntas.
a. Para provocar pensamento mais profundo ( Jo 3: 12 ).
b. Para atrair a atenção ( Mc. 4: 30 ).
c. Para incentivar convicção ( Jo 21: 15 – 17 ).
d. Para ganhar um ponto num debate ( Mt. 22: 42 ).

5. Usou ditados.
a. Tais ditados sumarizam a verdade.
b. Servem de auxiliar à memória.
c. Cf. Mt. 18: 3; 18: 11; 15: 11; 12; 33, 34; 10: 39.

6. Usou o Antigo Testamento.
a. Era terreno bem familiar para os ouvintes de Jesus.
b. Jesus utilizou o A.T. demonstrando que estava completamente familiar com seu ensinamento; cf. Mt. 5: 17 s, 21, 27; Mc. 2: 25; 4: 12; Jo 10: 34.




II. O Tema Central do Ensino de Jesus.

A. Fica claro que esse tema foi o Reino de Deus.
1. Mateus usa a expressão, “reino do céu.”
2. Contrário à opinião de alguns, o “reino de Deus” e o “reino dos céus” são sinônimos.
3. O termo “céus” substitui “Deus” para judeus piedosos que temiam blasfemar o nome sagrado.

B. Que o Reino de Deus seja o tema do ensino de Jesus se verifica os seguintes fatos:
1. É o tema do ensino primitivo de Cristo como também de Sua pregação. ( Mt 4: 17, 23; Mc. 1: 14, 15; Jo 3: 3, 5 ).
2. É um dos temas principais do Sermão da Montanha (Mt. 5:3,10,19, 20; 6:10, 33; 7: 21).
3. É a chave do ensinamento de Jesus nas parábolas de Mt. 13 ( cf vv 11, 19, 24, 31, 33, 38, 44 ).
4. É tema o tema de instrução dos discípulos ( Mt 13; 16: 19; 18: 3, 4, 23; Mc 9: 43; 22: 2 ).
5. É um dos temas principais das controvérsias que Jesus teve com os líderes judaicos ( Mt.12: 28; 21: 31; 43; 22: 22; 23: 13 ).
6. Aparece no Julgamento de Jesus ( Jo 18: 36, 37 ).
7. Foi um dos temas de ensino depois da ressurreição ( At. 1: 3 ).

III. Um Sumário do Ensinamento de Jesus Concernente ao Reino de Deus.
A. Nos evangelhos há evidência que o Reino tem três aspectos.
1. Existe o reino presente que é espiritual de natureza.
2. No futuro, haverá o reino material combinado com características dum reino social, político e espiritual.
3. Futuro eterno.

B. O presente reino espiritual.
1. Cristo proclamou um reino que estava chegando logo ( Mc. 1: 15; Lc 10: 9,11; Mt.12:28 ).
a. Era um reinado divino que foi apresentado aos homens como boas novas. ( Mt. 4: 23; Lc 8: 1 ).
b. Foi inicialmente proclamado por João Batista ( Mt 3: 2 ).
c. Depois foi a mensagem de Jesus. ( Mc. 1: 14, 15 ).
d. Depois Jesus entregou esta mensagem para Seus discípulos. ( Lc. 9: 1,2, 60; 10: 9, 11 ).
e. Esta proclamação deve continuar até a volta de Cristo. ( Mt.13: 3–8, 18, 19; Mt. 24: 14 ).

2. Era um reinado ao qual os homens podiam se aproximar.
a. O escriba por meio de sua compreensão espiritual aproximou – se do reino. ( Mc 12: 34 ).
b. Os homens entram presentemente no reino violentamente. ( Mt. 11: 12; Lc 16: 16 ).

3. Era um reino ao qual os homens eram chamados a se submeterem.
a. Devem se arrepender. ( Mt. 4: 17 )
b. Devem crer. ( Mc 1: 15 )
c. Devem ser regenerados ( Jo 3: 3, 5 )
d. Devem ser discípulos do reino ( Mt 13: 52 )
e. Devem dar lealdade total ( Lc 9: 60, 62 )
f. Devem demonstrar um alto nível de justiça ( Mt 5: 20 )

4. Era um reino que podia ser aberto ou fechado aos homens.
a. Os fariseus fecharam-no. ( Mt 23: 13 )
b. Pedro recebeu chaves para abri – lo. ( Mt 16: 19 )

5. Foi oferecido aos judeus e depois para os gentios.
a. Veja ( Mt 21: 43; 22: 2 – 14 )
b. Cf. romanos 11 e a ilustração da oliveira.

6. E um reino que cresce e expande.
a. O grão de mostarda. ( Mt 13: 31, 32 )
b. A levedura. ( Mt 3: 33 )
c. Crescimento espontâneo. ( Mc 4: 26 – 29 ).

7. Contém no sentido mais amplo, tanto elementos genuínos e não genuínos. ( Mt 13: 24 , 38 – 42, 47 – 50 ).

8. O reino começa com a vinda de Cristo e continuará até o fim da época. ( Mt 13: 30, 39, 49 e 50 ).

9. Os seus súditos devem ser caracterizados por qualidades tais como:
a. Justiça. ( Mt 5: 20 )
b. Humildade e docilidade ( Mt 18: 3, 4 )
c. Pobreza de espírito ( Mt 5: 3 )
d. Prontidão para sofrer perseguição por causa de Cristo. ( Mt 5: 10 )
e. Amor por outros. ( Mt 25: 34; Mt 5: 43 – 48 )
f. Perdão ( Mt 18: 21 – 23 ss; Mt 6: 14, 15 )

C. O Futuro Reino Visível.
1. Neste sentido o reino é ainda futuro. ( Mt 26: 29; Lc 22: 18; At. 1: 6, 7 )
2. Terá aspectos políticos. ( Mt 10: 28; 20: 21, 23; Lc 22, 29, 30; At. 1: 6, 7 )
3. Terá aspectos sociais. ( Mt 8: 11, 12 Lc 22: 16, 18, 30; Mt 26: 29 )
4. Chegará após certos sinais. ( Lc 21: 31 )

D. O Reino Futuro Eterno
1. Este seria o estágio final perfeito do Reino.
2. Neste sentido se identificam com a vida eterna e o estado eterno final ( Mt 25: 34, 46 ).

IV. O Ensinamento Ético de Cristo no Sermão da Montanha.

A. Introdução ( Mt 5: 1, 2 )
1. Compare Lc 6: 17 – 20.
2. Segundo Mateus o S/M foi endereçado principalmente aos discípulos, ainda que a multidão se aproximou para escutar ( cf. Mt 7: 28 ).

B. O caráter do súdito do Reino ( Mt 5: 3 – 12 )

1 Descrição Galardão
a. Pobre em espírito a. Possui o reino
b. Choram ( cf Is 61: 2 ) b. Conforto ( cf Is 40: 1, 2; Lc 2: 25)
c. São mansos c. Herdam a terra
d. Têm fome e sede de justiça d. Têm satisfação espiritual
e. São misericordiosos e. Recebem misericórdia
f. Puros de coração f. Visão de Deus
g. Pacificadores g. Declarados filhos de Deus
h. Perseguidos h. Possuem o reino e prêmio celestial
2. Notas gerais acerca das bem aventuranças.
a. Não descreve oito pessoas diferentes, mas uma só.
b. Não se refere a um ideal futuro mas presente.
c. Os galardões são presentes e futuros sendo possuídos na totalidade após a vinda de Cristo.
d. Descrevem a ética da “graça”.
1) Não são um ética que legalísticamente pode ser cumprida para alcançar favor divino e ganhar entrada no céu.
2) São qualidades dadas aos que reconhecem sua carência destas qualidades e dependem totalmente de Deus para receber Sua graça.
3) A real prática desta ética se manifesta no Fruto do Espírito.( Gal. 5: 22, 23.)

C. A influência do Reino. ( Mt 5: 13 – 16 ).
1. Só podem Ter sido endereçadas estas palavras à discípulos genuínos de Cristo.
2. Jesus explica aqui como o Reino como se estende.
3. O mesmo assunto se apresenta nas parábolas do grão de mostarda e da levedura. ( Mt. 13: 31 – 33 )

D. A relação do reino a Lei ( Mt 5: 17 – 48 ).
1. Uma declaração positiva de Cristo a respeito ( 5: 17 – 19 )
a. Jesus veio para cumprir a Lei. ( 17 )
1) Dando a verdadeira interpretação da Lei.
2) Guardando perfeitamente a Lei.
3) Morrendo para cumprir as exigências justas da Lei.

b. O Reino não anula a Lei ( 19 )
c. O discípulo deve cumprir a essência da Lei ( Rm 8: 4 )

2. Uma série de contrastes.
a. O principio geral. ( v. 20 )
b. Concernente a homicídio. ( 21 – 26 )
c. Concernente ao adultério. ( 27 – 30 )
d. Concernente ao divórcio. ( 31, 32 )
e. Concernente a juramento. ( 33 - 37 )
f. Concernente a vingança. ( 38 – 42 )
g. Concernente ao amor. ( 43 – 48 )
h. Pela interpretação padrão judaica nos casos acima, a interpretação foi exteriorizada e tornada superficial.
i. Jesus restaura as leis para sua perspectiva a intenção divina original.

E. O culto do Reino. ( Mt 6: 1 – 18 )
1. Esmolas ( 6: 1 – 18 )
2. Oração ( 6: 5 – 15 )
3. Jejum ( 6: 16 – 18 )
4. Nestas três áreas de culto prático, Jesus combate a tendência natural do homem de ser hipócrita – demonstrando seu culto para ser bem visto.
5. Em contraste com as práticas comuns Jesus apela para uma espiritualidade genuína, piedade interna, não externa.

F. A Lealdade do Reino. ( Mt 6: 19 – 34 )
1. Devoção sem divisão e distração. ( 6: 19 – 24 )
2. Preocupação sem divisão e distração. ( 6: 25 – 34 )
a. O discípulo não se deve preocupar sobre necessidades materiais ( 25,31, 34)
b. Deve buscar em primeiro lugar o reino de Deus. ( v. 33 )

G. Relações com outros membros do Reino. ( Mt 7: 1 – 6, 12 )
1. O princípio em geral ( 7: 1 )
2. Ilustrações do princípio. ( 7: 2 - 5 )
3. Aviso contra o extremo oposto. ( 7: 6 )
4. Afirmação geral da ética cristã.

H. Oração. ( Mt 7: 7 – 11 )
H.1.Tríplice aplicação e apelo. ( Mt 7: 13 – 27 )
1. A chamada para entrar no reino ( 7: 13, 14 )
2. A chamada para discernimento. ( 7: 15 – 23 )
3. A chamada para praticar os padrões do reino. ( 7: 24 – 27 ).

J. Últimas palavras de conclusão. ( Mt 7: 28, 29 )

V. Parábolas Descrevendo a Natureza do Reino Presente ( Mt 13 )
A. Os quatro solos. ( Mt 13: 3 – 9; 18 – 23 )
1. Trata-se da proclamação da mensagem do reino. ( V. 19 )
2. Descreve a variedade da recepção da mensagem durante esta época.

B. O Joio ( Mt 13: 24 – 30, 36 – 43 )
1. Esta parábola explica a mistura do genuíno crente com o não genuíno.
2. Trata-se da área de profissão de fé.
3. Nota-se que esta característica de mistura continuará até ao fim da época. ( V. 39 )

C. A semente que cresce sozinha. ( Mc 4: 26 – 29 )
1. Jesus explica a reação à mensagem do reino quando semeada em terra boa.
2. Mostra como o evangelho produz espontaneamente quando está misturado com fé.

D. O grão de mostarda. ( Mt 13: 31, 32 )
1. Deparamos com o crescimento do reino de um começo insignificante.
2. A ênfase cai sobre o aspecto externo do crescimento.

E. O fermento. ( Mt 13: 33 )

A DIVINDADE DE JESUS CRISTO

A DIVINDADE DE JESUS CRISTO

No espiritismo, Ele era um reformador da Judéia, com a missão de ensinar aos homens uma elevada moral, a moral evangélico-cristã; foi a segunda revelação de Deus (a primeira teria sido Moisés, e a terceira, o espiritismo); foi um médium de primeira grandeza, um espírito iluminado. Para os testemunhas-de-Jeová, Ele é um ser criado por Jeová, poderoso, mas não Todo-Poderoso. No budismo, Jesus foi um grande Mestre. No mormonismo, Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo, e viveu em poligamia: Marta e Maria, irmãs de Lázaro, teriam sido suas esposas.
No islamismo, Jesus teria sido um mensageiro de Deus, porém menor que Maomé. Na Nova Era, Jesus não é Deus porque todos somos deuses; a Era de Peixes, de Jesus, está se expirando, e um novo avatar surgirá para conduzir a humanidade à Era de Aquários, que colocará o mundo em ordem e estabelecerá a paz.
Negar a divindade de Jesus é uma das características das seitas, mas “as portas do inferno não prevalecerão” contra a Igreja de Cristo. Para nós, cristãos, Jesus Cristo é Deus. A prova disso não é apenas a nossa fé. Contamos com a Bíblia Sagrada, livro escrito por cerca de 40 escritores, divinamente inspirados.
Contamos também com o testemunho de apóstolos que caminharam com Jesus, ouviram suas palavras e viram seus milagres, a exemplo de Pedro que declarou enfático: “TU ÉS O CRISTO, O FILHO DO DEUS VIVO” (Mateus 16.16). Temos as palavras do próprio Jesus que afirmou: “EU E O PAI SOMOS UM” (João 10.30). Temos o testemunho do profeta Isaías que, 700 anos AC de o Verbo habitar entre nós, chamou-O de “Deus Forte” e “Pai da Eternidade” (Isaías 9.6).
Contamos, também, com o testemunho de milhões de vidas transformadas pelo poder que há no Seu nome. Tratar-se-ia de apenas um espírito evoluído, um homem com poderes mediúnicos como desejam os kardecistas? Se Jesus é apenas um espírito iluminado, por que não “baixa” nas sessões espíritas? Se Jesus foi igual a Buda e Maomé, onde estão seus ossos? Em lugar nenhum iremos encontrá-los porque Jesus ressuscitou, e vive e reina para sempre. Aleluia! Vejamos o que dizem as Escrituras sobre a divindade de Jesus.
Cristo, O Criador
“Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez... estava no mundo, e o mundo foi feito por ele e o mundo não o conheceu (João 1.3, 10)). “Pois nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades, tudo foi criado por ele e para ele” (Colossenses 1.16). “...a nós falou-nos [Deus] nestes últimos dias pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de tudo, por quem fez o mundo (Hebreus 1.2).
Cristo, O Deus
“A virgem conceberá e dará à luz um filho, e o chamarão pelo nome de Emanuel, que quer dizer: Deus conosco” (Mateus 1.23). “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus... e o Verbo se fez carne e habitou entre nós (João 1.1,14). Atenção: “O Verbo era Deus”, e não “o Verbo era um deus”, como desejam os testemunhas-de-Jeová. “Eu e o Pai somos um” (João 10.30); “Quem me vê, vê o Pai” (João 14.9). “O Pai está em mim, e eu nele” (João 10.38).
“Disse-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu” (João 20.28); “Deles são os patriarcas, e deles descende Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém”. (Romanos 9.5). “Pois nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Colossenses 2.9). “Porque um filho nos nasceu...o seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz” (Isaías 9.6). “Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (1 João 5.20). Outras referências: João 1.15,18,30; Colossenses 1.15; 2 Coríntios; 4.4; 5.19.
Cristo, O Eterno
“Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o último, o princípio e o fim” (Apocalipse 22.13). “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão nascesse, eu sou” (João 8.58). “Eu e o Pai somos um” (João 10.30,38). “Há tanto tempo estou convosco e não me conheces, Filipe? Quem me vê, vê o Pai... crede-me quando digo que estou no Pai e o Pai está em mim” (João 14.9-11,20; 17.21). “Vim do Pai e entrei no mundo; agora deixo o mundo e volto para o Pai” (João 16.28) Outras ref.: João 1.18; 6.57; 8.19.
Cristo, O Todo-Poderoso
“É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mateus 28.18). “Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-poderoso” (Apocalipse 1.8). Outras referências: Efésios 1.20-23; João 21.17.
Cristo, O Salvador
“Mas quando apareceu a benignidade de Deus, nosso Salvador, e o seu amor para com os homens, não por obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, ele nos salvou mediante a lavagem da regeneração e da renovação pelo Espírito Santo, que ele derramou ricamente sobre nós, por meio de Jesus Cristo nosso Salvador”(Tito 3.4-6).
“E em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (Atos 4.12). Vejam a ênfase: “Em nenhum outro nome”. Não sobra para Buda, para Allan Kardec, para Maomé, para Confúcio, para Lao-Tsé, para Osíris, Vishnu, Brama, Shiva, Zoroastro, Maytreia. O nome de Jesus está acima de todos e de tudo. Outras referências: João 3.16; Lucas 4.18; Isaías 61.1.
Jesus não foi um simples fundador de uma religião. Os afamados fundadores de seitas que surgiram na história da humanidade estão todos mortos e devidamente enterrados; seus corpos foram comidos pelos vermes, e seus ossos, se ainda restam, estão em algum lugar.
Com Jesus não aconteceu a mesma coisa. A terra não pôde detê-lo; a morte não teve domínio sobre Ele. Jesus ressuscitou do sepulcro e sobre isto há o testemunho das Escrituras; há o registro de testemunhas oculares que com Ele estiveram durante sua vida terrena e após a sua ressurreição, e viram-no ascender aos céus (Mateus 28.1-10; 16-18; Marcos 16.1-14; Lucas 24.1-53; João 20.1-18).
Os Títulos de Jesus
De forma direta ou indireta, pelo nome ou pelos títulos, o nosso Salvador permeia toda a Bíblia, onde é apresentado, por exemplo, como Messias, Redentor, Libertador, Perdoador de pecados, Juiz, Rei dos reis e Senhor dos senhores. Vejamos alguns dos títulos de Jesus distribuídos por vários livros:
Gênesis: Semente da mulher. Jó: Redentor. Salmos: Pedra angular. Cantares: Rosa de Saron. Isaías: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz, Emanuel, Glória do Senhor, Legislador, Poderoso de Jacó, Renovo, Santo de Israel. Jeremias: Justiça nossa. Daniel: Ungido ou Messias. Miquéias: Juiz de Israel. Ageu: Desejado de Todas as nações. Zacarias: Rei. Malaquias: Mensageiro da aliança, Sol da Justiça. Mateus: Filho amado, Filho de Davi, Filho de Deus, Filho do Homem, Guia, Rei dos judeus. Marcos: Filho do Deus Bendito, Santo de Deus. Lucas: Consolação de Israel, Filho do Altíssimo, Poderoso Salvador, Profeta, Salvador, Sol nascente. João: A Porta, a Ressurreição e a Vida, Bom Pastor, Cordeiro de Deus, Criador, Deus Unigênito, Eu Sou, Luz do Mundo, Luz Verdadeira, Verbo, Verdade, Vida, Videira verdadeira. Atos: Justo, Santo, Senhor de todos. Romanos: Deus bendito, Libertador. 1 Coríntios: Adão, Nossa Páscoa, Rocha, Senhor da glória. 2 Coríntios: Imagem de Deus. Efésios: Cabeça da Igreja. 1 Timóteo: Bem-venturado Unico Soberano, Mediador, Rei dos reis, Rei dos séculos, Senhor dos Senhores. Tito: Salvador. Hebreus: Apóstolo da nossa confissão, Herdeiro e todas as coisas, Autor e Consumador da fé, Grande Sumo Sacerdote. 1 Pedro: Pastor e Bispo das almas, Príncipe dos pastores. 1 João: Advogado. Apocalipse: Alfa e Ômega, Cordeiro, Leão da Tribo de Judá, O Primeiro e o Último, Primogênito, Rei dos santos, Resplandecente estrela a manhã, Todo-poderoso.


A Trindade
Negar a divindade de Jesus é negar a existência o Deus trino, ou seja, do Deus único, eternamente subsistente em três Pessoas: a Primeira Pessoa, Deus Pai; a Segunda Pessoa, Deus Filho; e a Terceira Pessoa, Deus Espírito Santo. A unidade divina é uma unidade composta dessas três pessoas, coexistentes, porém distintas. Examinemos a Palavra:
“Ouve, Israel, o SENHOR, nosso Deus, é o único SENHOR” (Deuteronômio 6.4). Este versículo é muito usado pelos que não aceitam a Trindade. Sustentam que não existem três Deuses, mas apenas um. Ora, a idéia do Deus trino, da unidade composta, está subjacente em outras passagens, como veremos a seguir.
“Então disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem...” (Gênesis 1.26). O uso da primeira pessoa do plural – FAÇAMOS – indica que Deus não estava só na obra da Criação: o Filho e o Espírito estavam presentes. Vejam também Gênesis 3.22; 11.7; Isaías 6.8.
“Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mateus 28.19).
“A graça do Senhor Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós” (2 Coríntios 13.13). Conhecida como a “bênção apostólica”, este versículo revela o Deus trino.
No batismo de Jesus no Jordão, conforme Mateus 3.16-17, temos o Espírito de Deus “descendo sobre Jesus”; a voz do Pai dizendo “Este é o meu Filho amado”; e o Verbo, o Deus Filho ali encarnado e habitando entre nós.
O livro de Judas fala da Trindade: ”Mas vós, amados, edificando-vos a vós mesmos sobre a vossa santíssima fé, orando no Espírito Santo, conservai a vós mesmos na caridade de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (Judas 20.21).
O apóstolo Pedro deixou o seu testemunho sobre as Pessoas da Trindade: “Eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo” (1 Pedro 1.2).
Na seguinte passagem Jesus mais uma vez revela sua divindade e reafirma a existência da trindade em Deus: “E eis que sobre vós envio a promessa de meu Pai; ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lucas 24.49). A promessa diz respeito ao batismo no Espírito Santo, plenamente cumprida em Atos 2.1-4. Vejam que a promessa é do Pai, mas quem envia é o Senhor Jesus; envia do alto, do céu. Jesus confirma o que já houvera dito: “Eu e o Pai somos um”. Outra referência: Atos 2.32-33.
A verdade é que “Deus estava em Cristo”, como afirmou o apóstolo Paulo (2 Coríntios 5.19). Finalmente, fiquemos com estas palavras gloriosas: “O Filho é o resplendor da sua glória e a expressa imagem da sua pessoa [do próprio Deus], sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder. Havendo feito por si mesmo a purificação dos nossos pecados, assentou-se à destra da Majestade nas alturas” (Hebreus 1.3).
Autor: Pastor Airton Evangelista da Costa - Igreja Assembléia de Deus Palavra da Verdade - Aquiraz - Ceará.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Por que só a Bíblia?


Por que só a Bíblia?
Pergunta: "Por que devemos crer exclusivamente na Bíblia, desconsiderando as demais revelações? Deus não é um Deus que se cala, mas um Deus que fala ainda hoje!"

Resposta: Por que cremos única e exclusivamente na Bíblia? Porque direta e indiretamente a própria Bíblia nos exorta a isso. Por favor, leia primeiro o Salmo 119, onde podemos ver a singularidade da Palavra de Deus. Depois disso, peço-lhe que reflita em espírito de oração nas passagens bíblicas abaixo:
Paulo escreve, por exemplo, a Timóteo: "E que desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus. Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça" (2 Tm 3.15-16).
Segunda Pedro 1.19-21 nos revela em que consiste a diferença entre a Bíblia e outras fontes: "Temos assim tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vossos corações; sabendo, primeiramente, isto, que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana, entretanto homens [santos] falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo." O próprio Senhor aponta para a segurança e infalibilidade da Palavra de Deus: "Porque em verdade vos digo: Até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da lei, até que tudo se cumpra" (Mt 5.18).
E Ele diz, ainda: "Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim" (Jo 5.39).
Em sua primeira carta aos tessalonicenses, Paulo enfatiza que a Bíblia não é palavra humana, mas Palavra de Deus: "Outra razão ainda temos nós para incessantemente dar graças a Deus: é que, tendo vós recebido a palavra que de nós ouvistes, que é de Deus, acolhestes não como palavra de homens, e, sim, como, em verdade é, a palavra de Deus, a qual, com efeito, está operando eficazmente em vós, os que credes" (1 Ts 2.13).
Finalizando, lembremos o conteúdo extremamente importante de João 1.1-4: "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as cousas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. A vida estava nele..." E o versículo 14: "E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai."
Quem menospreza a Palavra de Deus e a coloca no mesmo nível de outras "fontes de revelação" mostra que despreza a Palavra (o Verbo) que se fez carne: Jesus Cristo! (Elsbeth Vetsch)

domingo, 29 de junho de 2008

MEDIO EM TEOLOGIA IBADEP

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terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

CONFERENCISTA ROBERTO XAVIER


MINISTERIO FOGO DO AVIVAMENTO

O CONFERENCISTA ROBERTO XAVIER NASCIDO NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO ATUALMENTO MORANDO EM VITORIA DO ESPIRITO SANTO, ATUANDO COMO EVANGELISTA NA IGREJA EVANGELICA ASS, DE DEUS MINISTERIO DE VITORIA TENDO COMO PASTOR PRESIDENTE BENHUR CASTELO DE SOUZA, CASADO COM ELIZANGELA E PAI DE RAYSSA, TEM UM GRANDE COMPROMISSO EM PREGAR A PODEROSA PALAVRA DE DEUS. E DEUS TEM FEITO GRANDES OBRAS ATRAVES DESTE HOMEM DE DEUS.

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terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

CRISTOLOGIA A DOUTRINA DE CRISTO


SEMINÁRIO TEOLÓGICO MORIAH

CRISTOLOGIA A DOUTRINA DE CRISTO

LIÇÃO 1
ÍNDICE
CAPÍTULO I: A PREEXISTÊNCIA DE CRISTO
CAPÍTULO II: A ENCARNAÇÃO DE CRISTO
CAPÍTULO III: A DIVINDADE DE CRISTO
CAPÍTULO IV: O TRÍPLICE MINISTÉRIO DE CRISTO
CAPÍTULO V: A OBRA DE CRISTO
Autor: Pr. Antônio Gilberto
ALUNO ; ROBERTO XAVIER GADRET JUNIOR
BACHAREL EM TEOLOGIA
SEMINÁRIO TEOLÓGICO MORIAH
Rio de Janeiro – RJ
Copyright © 1995. Todos os direitos reservados.

CAPÍTULO I
A PREEXISTÊNCIA DE CRISTO
Profecias a respeito de Cristo no Velho Testamento
Assunto Velho Testamento Novo Testamento
Filho de Deus Sl 2.7 Lc 1.32,35
Semente da mulher Gn 3.15 Gl 4.4
Semente de Abraão Gn 17.7; 22.18 Gl 3.16
Semente de Isaque Gn 21.12 Hb 11.17,19
Semente de Davi Sl 132.11; Jr 22.5 At 13.23; Rm 1.3
O Profeta Dt 18.15-18 At 3.20-22
O Sacerdote Sl 110.4; Zc 6.13 Hb 5.5,6; Rm 8.34
O Pastor Is 40.11; Ez 34.23 Jo 10.11-16
Pedra Angular Sl 118.22; Is 28.16 I Pd 2.6,7
Dotado de humildade Is 42.2; 40.11 Mt 11.29; 12.15,20
Zeloso Sl 69.9 Jo 2.19
Nascido de uma virgem Is 7.14 Mt 1.22,23
Nascido em Belém Mq 5.2 Mt 2.1; Lc 2.4-6
Teria um precursor Is 40.3; Ml 3.1 Mt 3.1-3; Jo 1.23
Recebeu visitas ilustres Sl 72.10 Mt 2.1-11
Teria o nome Emanuel Is 7.14 Mt 1.22,23
Ungido pelo Espírito Is11.2; 42.1; 61.1 Mt 3.16; Jo 3.34
Operaria maravilhas Is 35.5,6; 53.4 Mt 11.4-6; Jo11.47
Matança dos Inocentes Jr 31.15 Mt 2.16-18
Condições Humildes Is 3.2; 42.2 Mt 12.15,16,19
Entrada no templo Ml 3.1; Ag 2.7,9 Mt21.12; Lc2.27-32
Traído por um amigo Sl 41.9; 55.12-14 Jo 13.18,21
Ministério Público Is 61.1,2 Lc 4.16-21,43
Ministério inicial: Galiléia Is 8.23; 9.1,2 Mt 4.12-16, 23
Entrada em Jerusalém Zc 9.9 Mt 21.1-5
Pregação por parábolas Sl 78.2 Mt 13.34,35
Menosprezo do povo Sl 22.6; 69.7,9,20; Is 53.3 Jo 8.59
Menosprezo dos irmãos Sl 118.22; 69.8 Jo1.11; 7.3; Mt21.42
Vendido p/ trinta moedas Zc 11.12 Mt 26.15
Mãos e pés feridos Sl 22.16; Zc 13.6 Jo 19.18; 20.25
Tempo certo para nascer Gn 49.10; Dn 9.24,25 Lc 2.1
Aborrecido pelos judeus Sl 69.4; 109.5 Jo 15.24,25
Um tropeço para os judeus Is 8.14 Rm 9.32; I Pd 2.8
Príncipes contra eles Sl 2.1,2 Lc 23.12; At 4.27
Compra de um campo Zc 11.13 Mt 27.7
Padeceria pelos Nossos pecados Is 53.4,6-12;
Is 63.1-5; Dn 9.26 Mt 20.28
Ferido, esbofeteado e cuspido Is 50.6; Mq 5.1 Mc 14.65; Mt 27.30
Acusado por falsas Testemunhas Sl 27.12; 35.11 Mt 26.59,60
Abandonado pelo Pai Sl 22.1 Mt 27.46
Ultrajado Sl 22.7,8; 69.19,20; 89,51 Mt 27.39-44
Deram-lhe vinagre e fel Sl 69.21 Mt 27.34
Contado com os perversos 53.12 Mc 15.28
Intercede pelos inimigos Is 53.12; Sl 109.4 Lc 23.34
Vestes repartidas Sl 22.18 Mt 27.35
Ossos não quebrados Ex 12.46; Nm 9.12; Sl 34.20 Jo 19.33,36
Furado no lado Zc 12.10 Jo 19.34,37
Rocha Dt 32.15 I Co 10.4
Abandonado pelos seus Zc 13.7 Mt 26.31,56
Dores e agonia Sl 22.14,15; 40.12; Is 52.14; 53.3 Lc 22.42,44
Paciente e silencioso Is 53.7 Mt 26.63
Condenado à morte Is 53.12; Dn 9.26 Mt 27.50
Prodígios na sua morte Am 8.9 Mt 27.45
Sepultado com os ricos Is 53.9 Mt 27.57,60
Sua carne não veria Corrupção Sl 16.10 At 2.31
Ascensão para o céu Sl 24.7,10; 68.18 Lc 24.51; At 1.9
Fuga para o Egito Os 11.1 Mt 2.15
Ofício sacerdotal Zc 6.13 Rm 8.34
Pobreza pessoal Is 53.2 Mc 6.3; Lc 9.58
Sentado à direita de Deus Sl 110.1 Hb 1.3
Domínio Universal Sl 72.8; Dn 7.14 Fl 2.9,11
Reino perpétuo Is 9.7; Dn 7.14 Lc 1.32, 33
Sacerdote da ordem de Melquisedeque Sl 110.4 Hb 5.5,6
Rei em Sião Sl 2.6 Lc 1.32; Jo 18.33-37
Como noivo Sl 19.5; Is 61.10 Mt 9.15; 25.1-10;Jo 3.29
Servo Is 42.1,19; 44.21 Mt 20.28
Amado de Deus Ct 1.13 Mt 3.17
Capitão Is 5.14 Hb 2.10
Desejado dos povos Ag 2.7 Jo 12
Eleito Is 13.1 Jo 6.6
O "Eu Sou" Ex 3.14 Jo 8.58
Páscoa Ex 12 I Co 5.7
Preexistência de Cristo significa a sua existência anterior ao tempo de Sua vinda ao mundo, pela Encarnação (se fazer carne).
1. Encontrada no Velho Testamento.
a). A forma verbal de Gn 1.26 e textos paralelos sugere a existência da presença de mais de uma Pessoa na Divindade.
b). Do cântico tríplice dos serafins descritos em Is 6.3, se entende que os seres celestiais entoavam louvores a Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo.
c). Os inúmeros tipo, figuras registradas desde que Adão e Eva pecaram, apontam para um Salvador preexistente.
d). Os sacrifícios abundantes que Israel ofereciam prefiguram a Pessoa e a Obra de Cristo.
e). As profecias alusivas à Redenção do homem indicam, sistemática e objetivamente, que sempre existiu no alto conselho de Deus, um Salvador dos homens, Essas profecias se estendem de Gênesis a Apocalipse. Ler Jo 5.46 e Lc 24.27,44.
f). O Anjo de Jeová (Anjo do Senhor) freqüentemente mencionado nalguns livros do VT., demonstra aparições teofânicas de Cristo, precedendo a sua Encarnação.
2. Declarada no Novo Testamento
a). Pelos Apóstolos:
Mateus - Mt 1.23
João - Jo 1.1-3, 14
Tomé - Jo 20.27,28
Paulo - Fp 2.6,7; Cl 1.15, 17; I Tm 3.16; Ef 1.4; Gl 4.4; Rm 8.3.
b). Por João Batista - Jo 1.15
c). Pelo próprio Cristo - Jo 8.56-58; 6.38; 17.5
3. Evidenciada em Seus Títulos Especiais
a). Filho de Deus
b). Logos (verbo, palavra)
c). Deus
Suplemento sobre o Anjo do Senhor
Gn 16 - Gn 18 - Gn 19 - Gn 21:17,18 - Gn 22:9-19 - Gn 48:15,16 - Êx 3:1-7,13 - Êx 14:19 - Êx
23:20-23 - Nm 22:22-35 - Js 5:13-15 - Jz 2:1-5 - Jz 6:11-24 - Jz 13:2-25 - Is 63:8,9.

CAPÍTULO II
A ENCARNAÇÃO DE CRISTO
A Encarnação de Cristo é um dos maiores mistérios encerrados na Bíblia Sagrada. Ele tornou possível a Salvação do homem e sua reconciliação com Deus. Ignorar o seu valor é ignorar a estrutura da Obra Redentora cumprida através do Cristo Encarnado.
O nascimento de Jesus não significa sua origem, porque Ele é o Cristo Preexistente. Seu nascimento é a Obra de Encarnação, a porta de acesso à presença humana de Deus entre os homens - Emanuel (Mt 1.23).
O nascimento de Jesus é o maior mistério da biologia, porque Ele não foi gerado por homem algum. É o único nascido de mulher (Gl 4.4). Jesus é chamado de último Adão (I Co 15.45). Existe uma profunda semelhança entre Jesus e Adão, quanto a singularidade de suas aparições no mundo. Entretanto, Adão nunca foi uma criança. E depois de Jesus, ninguém mais nascerá sobrenaturalmente como Ele, Ele é o último
Adão.A maneira como Jesus isenta-o da paternidade pecadora, logo Ele não herdou a contaminação
do pecado humano. Exceto neste aspecto, Ele era semelhante aos demais homens. Existem muitos fatos maravilhosos relacionados com a Encarnação de Cristo, dando-nos a idéia de uma preparação divina para o Seu nascimento.
a. a visita de um anjo a Zacarias
b. a identificação do anjo perante Zacarias
c. a nudez do sacerdote (Zacarias)
d. a visita do anjo a Maria
e. a visita do anjo a José
f. a estrela de Belém
g. a milícia celestial e o louvor
h. a mensagem do anjo aos pastores
A encarnação de Cristo foi profetizada milhares de anos antes do Seu nascimento (Gn 3.15), foi depois confirmada. No sentido em que Jesus é Filho de Deus, ninguém mais o é, Ele é o UNIGÊNITO (Jo 3.16).
Algumas expressões são características da Encarnação (Mt 20.28; Jo 6.5; I Tm 3.16).
Se não houvesse encarnado-se, Jesus jamais poderia morrer (Hb 2.9-14; 9.26).
Pela Encarnação Jesus provou, experimentou os sentimentos e provações próprios dos homens (Hb.2.17,18).
A Perfeita Humanidade de Jesus Cristo
Depois de havermos considerado as duas naturezas de Cristo, o grande mistério de Sua natureza divino/humana, dentro de uma só Personalidade, é indispensável colher alguns informes bíblicos relacionados com as provas da perfeita humanidade do Senhor. Não faltam aqueles que negam ao Senhor a perfeita humanidade . Por exemplo, os espíritas referem-se a um "corpo fluídico", procurando fugir a essência da doutrina da morte de Jesus, a base de nossa redenção. O
aluno deve ler detidamente (I Jo 4.1-3, II Jo 7 e I Co 15.3).
01. Jesus é chamado de Filho do homem mais de oitenta (80) vezes na Bíblia.
02. Jesus possuía um corpo realmente de carne. Jo 1.14; Hb 10.5.
03. Jesus nasceu de uma mulher. Gl 4.4; Mt 1.18.
04. Jesus tornou-se semelhante aos homens. Fp 2.7,8.
05. Jesus tornou-se semelhança da carne do pecado. Rm 8.3 (ver II Co 5.21)
06. Jesus participou da carne e do sangue (Hb 2.14).
07. Jesus foi um menino Is 9.6; 7.14; Mt 1.18-25; Lc 2.12.
08. Jesus cresceu. Lc 2.52
09. Jesus experimentou sofrimentos. Is 53.5; Mt 26.38
10. Jesus era um homem. I Tm 2.5; Jo 8.40.
11. Jesus acolheu um discípulo em seu peito. Jo 13.23-25.
12. Jesus esteve cansado. Jo 4.6
13. Jesus sentiu sede. Jo 19.28
14. Jesus foi tentado. Mt 4.2; Hb 4.15
15. Jesus turbou-se em seu espírito. Jo 13.21
16. Jesus suou. Lc 22.44
17. Jesus dormiu. Mc 4.38
18. Jesus chorou. Jo 11.35
19. Jesus morreu. Jo 19.33
20. Jesus foi sepultado. Jo 19.42
21. Jesus possui corpo, alma e espírito. I Ts 5.23; Jo 2.21 e Lc 23.46.
Se Jesus não tivesse se tornado verdadeiramente homem, não poderia ser o nosso mediador. Se não houvesse feito referências à Sua Divindade, não nos poderia salvar. No tópico a seguir estudaremos a respeito de Sua divindade.

CAPÍTULO III
A DIVINDADE DE CRISTO.
Uma das mais significativas batalhas que a Igreja de Cristo tem travado no terreno da Teologia refere-se
à doutrina da Divindade de Cristo.
Adversários (os mais variados e de procedências das mais distintas), se têm levantado furiosamente, desejando lançar por terra tudo aquilo que a Bíblia ensina categoricamente. Cristo, o Filho de Deus, é Deus. O estudo da Divindade de Cristo nos ajudará a ter fortalecida a nossa fé e nos prevenir contra os falsos doutores, previstos para os últimos dias em grande escala, os quais negam abertamente, segundo a própria Bíblia que "Jesus Cristo é o verdadeiro Deus e avida eterna".Várias vezes na Bíblia Jesus Cristo é chamado Deus (Jo 1.1): "E o Verbo era Deus". (Jo 20.28):
"Senhor meu, e Deus meu". (ver I Jo 5.20).Em Col 2.9 lemos que "n'Ele (em Jesus) habita corporalmente toda a plenitude da divindade".Outra tradução afirma que "habita substancialmente".Atributos privativos de Deus são mencionados em relação à pessoa de Jesus Cristo. "Pai da eternidade". (Is 9.6): "Saídas desde a eternidade", (Miquéias 5.2); "No princípio...", (Jo 1.1) compare
com Gn 1, "Eu" (Jo 8.58) - compare com Ex 3.14; Cl 1.17; Hb 7.13; 13.8; Ap 1.8. Mt 28.20: Ele estará todos os
dias, em todos os lugares e com todos os crentes. Ef 1.21; Cl 2.10; Jo 16.15. Tudo o que é próprio do Pai, a Ele também pertence. Uma explicação de Cl 2.9. "Ele sabe todas as coisas". Ap 2.2,9,13,19. Inúmeras vezes encontramos nas Escrituras Jesus realizando atos divinos.
a). Criação - Jo 1.3; Cl 1.16; I Co 8.6; Hb 1.2
b). Inspiração - I Pd 1.11; Jo 14.26; 18.37
c). Salvação - Is 45.21,22; I Tm 4.10; At 4.12; Hb 5.9; 7.25
d). Responder e ouvir oração - Jo 14.14; I Co 1.2; At 7.59
e). Ressuscitar - Jo 5.21; 5.28,29; 6.39,40; 11.25
f). Julgamento - Mt 24.30; 25.30; At 17.31; Rm 14.10; II Co 5.10; II Tm 4.1
g). Conceder o Espírito Santo - At 2.33,36; Mt 3.11
h). Sendo digno de adoração - Mt 2.11; 14.33; Hb 1.6; Jo 5.23; Ap 5.12.
Jesus é o unigênito Filho de Deus. Ele nunca é mencionado como um Filho de Deus. Ele é o UNIGÊNITO de Deus. Jo 3.16; Mt 16.15-17; Jo 5.18; Sl 2.7; At 13.33.
Recomendamos a leitura do livro Conhecendo as Doutrinas da Bíblia, páginas 141 a 146,
onde se abordam os seguintes tópicos, os quais serão incluídos nos exames:
a) o conhecimento interno de Cristo.
b) as reivindicações de Jesus.
c) a autoridade de Cristo.
d) a pureza de Cristo.
e) os testemunhos dos discípulos.
No Novo Testamento Jesus Cristo é chamado de Senhor (forma grega do hebraico Deus, no
V.T.). Ver Is 45.5,6 e comparar com Lc 2.11 etc. Jesus é chamado de Senhor 133 vezes nos Evangelhos,
84 em Atos e 150 nos demais livros no N.T.
Alguns convites e afirmações feitos por Jesus unicamente poderiam ser feitos por Deus. Leia-se
Mt 11.28; Jo 14.6; 11.25. O aluno poderá relacionar outros. Leia-se, finalmente, como subsídio a esta
lição (Jo 12.37-41).
Agora que já vimos demos algumas informações sobre a Divindade de Cristo, faça uma relação
de 10 textos bíblicos nos quais Jesus é chamado de Filho de Deus e anote abaixo para fixação e
comparação no que iremos analisar a seguir.
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1. Jesus Cristo - Filho do Homem
A Importância do Título.
Quando lemos os Evangelhos nos deparamos com 86 referências às pessoas de Jesus Cristo
como Filho do Homem. Vale notar que todas essas referências são atribuídas pelo próprio Jesus. Embora
Ele nunca se chamasse a si mesmo de Messias, designou-se, em tão grande número de vezes de Filho do
Homem, que importância haverá neste título? (Somente duas vezes o título não é mencionado pelo
próprio Cristo: Jo 12.34)
O Significado da Palavra Filho no Velho Testamento. (Entre os judeus)
Existem dois significados usuais da Palavra Filho, segundo o consenso dos judeus.
Particularmente no tempo do Velho Testamento.
a). Ser filho significa ter alguma semelhança com o pai;
b). Ser filho significa ter direito de participar em tudo que pertence ao pai. Leia-se Sl 2.7,8.
À luz destas considerações, Filho do Homem significa participação da natureza humana.
Compare-se Nm 23.19 e Jo 16.21.
No entanto, Ele nunca aparece como filho de homem ou filho de um homem. No mais alto
sentido, "Jesus é o homem ideal, universal e absoluto."
Título Messiânico.
Nos tempos do Velho Testamento e ainda nos tempos de Jesus empregava-se a expressão
FILHO DO HOMEM com certo conceito messiânico, um conceito de exaltação. A referência principal
da origem desse conceito vemos em Dn 7 e 8.
Ao adotar para si mesmo este título, Jesus não somente se identifica com o gênero humano, mas admite
igualmente ser o Messias prometido e esperado "Jesus, entre os homens, é o único que pode ser
apresentado à admiração universal. n’Ele se fundem, em alta harmonia, as virtudes mais raras e os
sentimentos mais humanos, as quais, nos outros homens ou se limitam ou se excluem reciprocamente".
Três Grupos de Passagens.
Em sua "Teologia Bíblica do Novo Testamento", Langston menciona a existência de três grupos nas
quais Jesus é chamado de Filho do Homem.
a. Referentes à vida de Jesus na terra, Mc 2.10; 2.28; Mt 28.20; Lc 19.10.
b. Referentes ao seu sofrimento, humilhação e morte. Mc 8.31; 9.31; 14.21.
c. Referentes a Sua segunda vinda. Mt 24.30; 25.31.
2. Jesus cristo - Filho de Deus
Sentido Único.
Existem vários grupos aos quais a Bíblia chama de filhos de Deus: anjos, Adão, os crentes,
Israel, etc.
No sentido em que Cristo é chamado Filho de Deus nas Escrituras, ninguém mais o é. Cristo é o Filho
de Deus.
O Mistério.
Naturalmente temos de aceitar a revelação bíblica como um mistério. Não pode o entendimento
humano compreender facilmente o ministério da designação simultânea, dada a Jesus cristo, Filho de
Deus e Filho do Homem. Leia-se I Tm 3.1,6; Cl 2.2; Mt 11.27.
Filho Gerado.
Há pelo menos três distintos de filhos:
a. Filhos gerados
b. Filhos criados
c. Filhos adotados
Jesus não é filho adotado e muito menos filho criado. É Filho Gerado. A Bíblia o chama de
Unigênito (único gerado) de Deus. O homem gera outro homem, porém faz ou cria uma estátua, que
pode ser semelhante a outro homem, porém não é igual, não tem a mesma natureza. Somente os filhos
gerados possuem a mesma natureza. Leia-se Jo 1.14,18; 3.16; 3.18; Cl 1.15-18; I Jo 4.9.
Consciência de Cristo.
Cristo tinha consciência plena de ser Filho de Deus. Desde os 12 anos Ele revelou uma identidade especial entre si e Deus.O Evangelho de João, mais que qualquer outro, traz a lume essa identidade. Veja-se João 20.17.
Os judeus, mais uma vez, quiseram apedrejá-lo, pois consideraram blasfêmia o fato de ter Ele declarado
ser Deus o Seu Pai. Por idêntica razão foi Ele condenado à morte. Jo 10.33,36 Mt 26.63-66. Verifique,
na Bíblia, a diferença do uso, por Jesus, das expressões "vosso Pai", "nosso Pai" e "meu Pai".
A Ressurreição.
Assim como os judeus condenaram-no pela sã declaração de ser Filho de Deus, a sua ressurreição foi um testemunho público do que Ele anunciara, pois a ressurreição declarou o Filho de Deus em poder". Rm 1.4.
Relação entre Jesus e Deus. Se tomarmos para estudo Mt 11.27, descobriremos que a expressão Filho de Deus estabelece uma relação incomparável entre Jesus e Deus, relação que outra pessoa jamais poderá alcançar um nível tão absoluto.
a) relação de poder (todas as coisas)
b) relação de confiança (me foram entregues)
c) relação de conhecimento (ninguém conhece o Filho, senão o Pai)
d) relação de comunhão (ninguém conhece o Pai, senão o Filho)
e) relação de vontade (aquele a quem o Filho quiser revelar)
Aba, Pai
O uso desta palavra aramaica pelos judeus era privativo dos filhos de judeus legítimos. Nunca era
usado em relação aos filhos de escravas ou prosélitos. O uso por Jesus demonstra uma filiação perfeita
dele para com Deus. Leia Gl 4.24; Rm 8.15.

CAPÍTULO IV
O TRÍPLICE MINISTÉRIO DE CRISTO
Existem menções bíblicas de inúmeros ofícios e ministérios de Cristo. Talvez nunca
cheguemos a uma compreensão total da extensão da Obra efetuada por nosso Salvador Jesus.
Todavia, situamos, na leitura do Livro Sagrado, o aspecto de apreciável destaque a Bíblia
confere a um tríplice ministério de Jesus Cristo, em perfeita conexão com sua Obra Redentora.
Todos os comentários das Escrituras Sagradas são unânimes em conceder ênfase a Obra
de Cristo como Profeta, Sacerdote e Rei. Estes três ofícios aparecem simultaneamente no Velho
Testamento e bem assim no Novo Testamento.
1. Cristo, Profeta
Na Bíblia, o profeta "é um interprete ou revelador da vontade divina, um intermediário entre Deus e o povo."
Como Profeta, Jesus foi incomparável. Ele desempenhou um ministério impar de proclamação da verdade, do desígnio e do amor de Deus para com os homens Mt 11.27; Jo 1.18; 14.9. "Ninguém falou como este homem", afirmaram seus inimigos.No exercício maravilhoso do seu ministério profético, Jesus empregou as seguintes
formas de pensamentos.a. Sentença, isto é, um pensamento breve e escultural.
b. Diálogo, isto é, uma conversação prolongada entre duas ou mais pessoas. Ver Jo 3; Jo 4; Jo 5
etc.
c. Discurso (ou sermão), ver Mt 5 e 7, Mt 24 etc.
d. Parábola, a narrativa de um fato natural envolvendo verdades espirituais. Ver Lc 15 etc.
Existem um sem-número de pontas salientes a considerar no ministério profético de Jesus. Destaquemos, todavia, uns poucos somente:
a. Sua sabedoria.
b. Sua autoridade.
c. Seus objetivos.
d. Seu método.
Jesus pregou o Reino de Deus, como um poder, como uma sociedade espiritual e como um organismo místico perfeito. Jesus ensinou pregando, pregou ensinando e pregou curando. Para os judeus, havia uma Pedra de toque a reconhecê-lo como Messias. Sua identidade
com Moisés. Moisés falou como "um profeta semelhante a mim." O aluno deverá preparar um esquema de semelhanças entre Moisés/Cristo. Myer Pearlman menciona em seu livro "Conhecendo as Doutrinas da Bíblia", páginas 164 e 165, os seguintes tópicos:
a) Como profeta, Jesus pregou a salvação.
b) Como profeta, Jesus anunciou o Reino.
c) Como profeta, Jesus predisse o futuro.
Lemos em Mt 21.11 que a multidão dizia: "este é Jesus, o verdadeiro Profeta de Nazaré".
E em Lc 24.19 está escrito que Ele "foi um varão Profeta, poderoso em obras e palavras diante
de Deus e de todo o povo".Jesus, pois, 'e verdadeiramente o Profeta que devia vir ao mundo". Jo 6.14.
2. Cristo, Sacerdote.
Desde que o homem pecou, tem ele necessidade de um sacrifício. Pecado é o afastamento de Deus. Sacrifício é o meio de volta para Deus. Na incapacidade de efetuar um perfeito sacrifício diante de Si, proveu para o homem, um Sacerdote - Cristo. Ef 5.2; Rm 5.11; II Co
5.18.É interessante notar que Jesus é, a um tempo, Cordeiro, Sacrifício, altar e Sacerdote. Jo
1.29; I Co 5.7; Hb 13.10; Hb 5.6.
Biblicamente o Sacerdote "é uma pessoa divinamente indicada para tratar com Deus a
favor dos homens". (Rimmer). Depreende-se, pois que o poder (autoridade) do sacerdote emanava
do próprio Deus.Leia Números 17. O florescimento da vara de Arão foi uma demonstração inequívoca do próprio Deus de que Arão, como sacerdote (sumo), não funcionava sob sua própria autoridade, mas sob a de Deus, o Senhor do sacerdócio. O capítulo 9 de Hebreus, entre outros, merece ser estudado cuidadosamente. Ele trata de
modo expressivo da penetração do Sumo Sacerdote no Santo dos Santos, exatamente a Obra de Cristo desempenhou, em caráter definitivo, tornando-se, assim, nosso Sumo Sacerdote para sempre. Referências específicas sobre Jesus como sacerdote (uma seleção): a. "Sumo Sacerdote da nossa confissão". Hb 3.1.
b. "Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque." Hb 5.6.
c. "Penetrou por nós...no interior do véu... e foi eternamente Sumo Sacerdote."
d. "Outro sacerdote, que não foi feito segundo a lei do mandamento carnal mas segundo a virtude da vida incorruptível." Hb 7.15,16. e. "Sumo Sacerdote Santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus." Hb 7.26. f. "Sumo Sacerdote, que está assentado nos céus à destra do trono de majestade." Hb 8.1.
3. Cristo, O Rei.
A nenhuma outra pessoa é dada por tal. Este título pertence tão inerentemente como a Jesus.
Ele é Rei de um modo tríplice:
a. Por direito de nascimento, por ser Filho de Deus;
b. Por direito de herança, por ser descendente de Davi;
c. Por direito de conquista, por haver vencido potestades e impérios;
Cristo é Rei do presente e Rei do futuro.
a. Cristo é Rei no presente, de modo invisível, pela obra magnífica de liderança espiritual que Ele executa na Igreja, o Reino de Deus.
b. Cristo será Rei no futuro, tendo em vista a instauração do Milênio. E, "sendo Rei, reinará com
justiça", ocasião em que "a terra se encherá do conhecimento do Senhor como as águas cobrem o
mar". Sl 66.4; 72.16-19; Is 2.2 etc.
Cristo é Rei numa tríplice esfera de relações.
a. Cristo é Rei em relação ao Universo. É o Reino de Poder. Sl 2.6-8; 8.6; Mt 20.31,32; 28.18; Hb 1.3; 2.8,9; Ap 19.15,16. Nesta qualidade, Ele sustenta governa e julga o mundo.
b. Cristo é Rei em relação à Igreja militante. É um Reino de graça. Lc 2.11; 19.38; Jo 18.36,37; Ef 1.22; Hb 1.8. Nesta qualidade Ele estabelece, legisla, administra, defende e faz crescer.
c. Cristo é Rei em relação à Igreja Triunfante. É um reino de glória. Jo 17.24, I Pd 2.21,22; I Pd 1.11; Nesta qualidade Ele revela, recompensa e glorifica. Lendo I Tm 6.14-16 entendemos que em Sua vinda, Cristo se revelará como o Rei dos reis. O Diabo sempre quis fazer esse rei, estabelecer esse reino universal. Mas, Cristo o será, glória a Deus. Devemos ter muito cuidado com as heresias sobre o reinado de Cristo, desde 1914 ou outras datas. Jesus ainda não estabeleceu Seu Reino visível na terra. Quando isto acontecer, duas coisas serão enfáticas no Seu Reino: Paz e justiça. Um estudo mais circunstanciado sobre o reinado de Cristo incluiria:
a. Pentateuco - Nm 24.17
b. Poético - Sl 72.8,11
c. Proféticos - Is 9.6,7; 32.1; Jr 30.9; Ez 37.24,25; Dn 7.13,14; Os 3.5; Mc 5.2; etc.
d. Evangelhos - Mt 2.2,6; 19.28; 21.5; 28.18; Lc 1.33; 19.27; 22.29,30; Jo 1.49; 12.13,15; 12.19.

CAPÍTULO V
A OBRA DE CRISTO
Cristo realizou muitas obras, porém a obra suprema que Ele consumou foi a de morrer pelos pecados do mundo. Mt 1.21; Jo 1.29. Incluídas nessa obra expiatória, figuram a sua morte, ressurreição, e ascensão. Não somente devia Ele morrer por nós, como também viver por nós.
Não somente devia ressuscitar por nós, como também ascender para interceder por nós diante de
Deus. (Rm 8.34; 4.25; 5.10).

. 1. A morte de Cristo.
Sua importância
O evento mais importante e a doutrina central do Novo Testamento resumem-se nas seguintes palavras: "Cristo morreu (o evento) por nossos pecados (a doutrina)". I Co 15.3. A morte expiatória de cristo é o fato que caracteriza a religião cristã. Martinho Lutero declarou que a doutrina cristã distingue-se de qualquer outra, e mui especialmente daquela que apenas parece
ser cristã, pelo fato de ser ela a doutrina da cruz. Todas as batalhas da Grande Reforma travaram-se em torno da correta interpretação da cruz. O ensino dos reformadores era este: quem compreende perfeitamente a cruz, compreende a Cristo e a Bíblia! O grande problema da humanidade é o problema do pecado, mas a religião que apresenta uma perfeita provisão para o resgate do poder e da culpa do pecado, essa é a religião divina. Jesus é o autor da "salvação eterna" (Hb 5.9), isto é, da salvação final. Seu significado. O homem não pode livrar-se da condenação; a libertação terá que vir da parte de Deus. Para isso Deus teria que tomar a iniciativa de salvar o homem. O testemunho das Escrituras é esse: que Deus assim fez. Ele enviou Seu Filho do céu à terra para remover esse obstáculo e
dessa maneira reconciliou os homens com Deus. Ao morrer por nossos pecados, Jesus removeu a barreira; levou o que nós devamos ter levado; realizou por nós o que estávamos impossibilitados de fazer por nós mesmos; isso Ele fez porque possibilitados de fazer por nós mesmos; isso Ele fez porque era vontade de Seu Pai. Essa é a essência da expiação de Cristo.

2. A Ressurreição de Cristo.
A evidência da ressurreição.
"Vocês cristãos vivem na fragrância de um túmulo vazio", disse um cético francês. É um fato que aqueles que foram a embalsamar o corpo de Jesus, nessa memorável manhã da ressurreição, encontraram seu túmulo vazio. Esse fato nunca foi e nem pode ser explicado a não ser pela ressurreição de Jesus! Quão facilmente os judeus
poderiam ter refutado o testemunho dos primeiros pregadores se tivessem exibido o corpo do nosso Senhor! Mas não o fizeram – porque não o puderam fazer! Como vamos explicar a própria existência e origem da Igreja cristã, que certamente teria permanecido sepultada juntamente com seu Senhor - se Ele não tivesse ressuscitado? A Igreja viva e radiante do dia de Pentecostes não nasceu de um dirigente morto! Que faremos com o testemunho daqueles que viram a Jesus depois de Sua ressurreição, muitos dos quais O apalparam, falaram e comeram com Ele; centenas dos quais, Paulo disse, estavam vivos naqueles dias, muitos dos quais, cujo testemunho inspirado encontra-se no Novo
Testamento? Há somente uma resposta satisfatória a essas perguntas: Cristo ressuscitou! Aleluia!
Muitas tentativas já foram feitas para superar esse fato. Os chefes dos judeus asseveram que os discípulos de Jesus haviam roubado o Seu corpo. Mas isso não explica como um pequeno grupo de tímidos e desanimados discípulos pôde reunir suficiente coragem para arrebatar dos endurecidos soldados romanos o corpo de seu Mestre, cuja morte lhes significava o fracasso
completo das sua esperanças! Os eruditos modernos também apresentaram estas explicações:
1) Os discípulos simplesmente experimentaram uma visão. Então perguntamos: como podiam centenas de pessoas ter a mesma visão e imaginar, a um tempo só, que realmente viam a Cristo?
2) Jesus realmente não morreu; Ele simplesmente desmaiou e ainda estava vivo quando tiraram
da cruz. A isso respondemos: então um Jesus pálido e exausto, decaído e abatido, podia persuadir
aos discípulos cheios de dúvidas, e sobre tudo a um Tomé, de que Ele era o ressuscitado Senhor da vida? Não é possível! Essas explicações são tão inconsistentes que por si mesmas se refutam. Novamente afirmamos, Cristo ressuscitou! De Wette, um teólogo modernista, ele mesmo afirmou que "a ressurreição de Jesus Cristo é um fato tão bem comprovado quanto o fato histórico do
assassinato de Júlio César. O significado da ressurreição. Ela significa que Jesus é tudo quanto Ele afirmou ser. - O Filho de Deus, Salvador, e Senhor. Rm 1.4. Isso significa que a morte expiatória de Cristo foi uma divina realidade, e que o homem pode encontrar o perdão dos seus pecados, e assim ter paz com Deus. Rm 4.25. Isso significa que temos um Sumo Sacerdote no céu que se compadece de nós, que viveu a nossa vida, e conhece as nossas tristezas e fraquezas, e que é poderoso para dar-nos poder para diariamente viver a vida de Cristo. Jesus que morreu por nós, agora vive por nós. Rm 8.34, Hb 7.25. Isso significa que podemos saber que há uma vida vindoura. Uma objeção comum a essa verdade é: "Mas ninguém jamais voltou para falar-nos do outro mundo." Mas alguém voltou - esse alguém é Jesus Cristo! "Se um homem morrer, tornará a viver?" A essa pergunta antiga a ciência somente pode dizer: "Não sei." A filosofia apenas diz: "Deve haver uma vida futura."A ressurreição de Cristo não somente constitui a prova da imortalidade, como também a certeza da imortalidade pessoal. I Ts 4.14; II Co 4.14; Jo 14.19. Isto significa que há certeza de
juízo futuro. Assim disse o inspirado apóstolo, Deus "tem determinado um dia em que com justiça há de julgar o mundo, por meio do Varão que destinou; e disso deu certeza a todos, ressuscitando-O dos mortos." At 17.31.
3. A Ascensão de Cristo.
Os evangelhos, o livro dos Atos dos apóstolos e as Epístolas dão testemunho da ascensão. Qual é o significado desse fato histórico? Quais são as doutrinas que sobre ele se baseiam? Quais são seus valores práticos? A ascensão ensina que o nosso Mestre é:
O Cristo Celestial. Jesus deixou o mundo porque havia chegado o tempo de regressar ao Pai. Sua partida foi
uma "subida", assim como Sua entrada ao mundo havia sido "descida". Ele que desceu agora subiu para onde estava antes. E assim como Sua entrada no mundo foi sobrenatural, assim o foi Sua partida. A ascensão vem a ser a linha divisória entre dois períodos da vida de Cristo: do nascimento até a ressurreição, Ele é o Cristo da história humana. Aquele que viveu uma vida
humana perfeita sob condições terrenas. Desde a ascensão, Ele é o Cristo da experiência espiritual, que vive no céu e tem contato com os homens por meio do Espírito Santo. O Cristo exaltado. Afirma certa passagem que Cristo "subiu", e outra que foi "levado acima". A primeira representa a Cristo como entrando na presença do Pai por sua própria vontade e direito; a segunda dá ênfase à ação do Pai pela qual Ele foi exaltado em recompensa da Sua obediência até
à morte. Foi em vista de Sua ascensão e exaltado que Cristo declarou: "É me dado todo o poder (autoridade) no céu e na terra." Mt 28.18. Ver Ef 1.20-23; I Pd 3.22; Fp 2.9-11; Ap 5.12. O Cristo soberano. Cristo ascendeu a um lugar de autoridade sobre todas as criaturas. Ele é a "cabeça de
todo o varão" (I Co 11.3), a "cabeça de todo o principado e potestade" (Cl 2.10); todas as autoridades do mundo invisível, tanto como as do mundo dos homens, estão sob seu domínio. I Pd 3.22; Rm 14.9; Fp 2.10,11. Ele possui essa soberania universal para ser exercida para o bem
da Igreja, a qual é Seu corpo; Deus "sujeitou todas as coisas a Seus pés, e sobre todas as coisas o
constituiu como cabeça da Igreja." Em um sentido muito especial, portanto, Cristo é a "cabeça da
Igreja". Essa autoridade se manifesta de duas maneiras:
1) Pela autoridade exercida por Ele sobre os membros da Igreja. Paulo usou a relação matrimonial como ilustração da relação entre Cristo e a Igreja. Ef 5.22,23. Como a Igreja vive em sujeição a Cristo, assim as mulheres devem estar sujeitas a seus maridos; como Cristo amou a Igreja, amor de ambos os lados - o amor retribuindo amor, devem exercer sua autoridade no
espírito de amor e sacrifício próprio.
2) O Cristo glorificado não é somente o poder que dirige e governa a Igreja, é também a fonte de vida e de poder. O que a videira é para a vara, o que a cabeça é para o corpo, assim é o Cristo vivo para a sua Igreja. Apesar de estar no céu, a Cabeça da Igreja, Cristo, está na mais íntima união com Seu corpo na terra, sendo o Espírito Santo o vínculo. Ef 4.15,16; Cl 2.19. O Cristo que prepara o caminho. O termo "precursor" é primeiramente aplicado a João Batista como aquele prepararia o caminho de Cristo. Lc 1.76. Como João preparou o caminho para Cristo, assim também o Cristo glorificado prepara o caminho para a Igreja. Esta esperança é comparada a uma "âncora da alma segura e firme, e que penetra até ao interior do véu; onde Jesus, nosso precursor, entrou por nós." Hb 6.19,20. Ainda que agitada pelas ondas das provas e das adversidades, a alma do crente fiel
não pode naufragar enquanto sua esperança estiver firmemente segura nas realidades celestiais.
No sentido espiritual, a Igreja já está seguindo o Cristo glorificado; e tem-se "assentado nos lugares celestiais, em Cristo Jesus." Ef 2.6. I Ts 4.17; I Co 15.52. Essa esperança dos crentes não é uma ilusão, porque os mesmos já sentem o poder de atração do Cristo glorificado. I Pd 1.8. Com essa esperança, Jesus confortou os seus discípulos antes de Sua partida. Jo 14.1-3. "Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras." I Ts 4.18.
O Cristo intercessor.
A intercessão é um ministério importante do Cristo glorificado. Rm 8.34. A intercessão forma o apogeu das Suas atividades salvadoras. Ele morreu por nós; ressuscitou por nós; ascendeu por nós; e intercede por nós. Rm 8.34. Nossa esperança não está em um Cristo morto, mas sim em um Cristo que vive e reina com Deus. O sacerdócio de Cristo é eterno, portanto, Sua
intercessão é permanente. Quais são as petições principais de Cristo em seu ministério de intercessão? A oração do capítulo 17 de João sugere a resposta.
Semelhante ao ofício de mediador é o de advogado (no grego, "parácleto"). Um advogado ou “parácleto” é um que é chamado a ajudar uma pessoa que está angustiada ou necessitada, para confortá-la ou dar-lhe conselho e proteção. Essa foi a relação do Senhor para com seus discípulos durante os dias de Sua carne. Em I Jo 2.1, 2 estão expostas três considerações que dão
força a Sua advocacia: primeira, Ele está "com o Pai", na presença de Deus; segundo, Ele é "o Justo", e como tal, pode fazer uma expiação por outro; terceira, Ele é "a propiciação pelos nossos pecados", isto é, um sacrifício que assegura o favor de Deus por efetuar expiação pelo pecado.
O Cristo onipresente.
João 14.12. Enquanto estava na terra, Cristo necessariamente limitava-se a estar em um
lugar de cada vez, e não podia estar em contato com todos os Seus discípulos ao mesmo tempo. Mas ao ascender ao lugar de onde procedera a força motriz do universo, foi-lhe possível enviar Seu poder e Sua personalidade divina em todo o tempo, a todo lugar e a todos Seus discípulos. A ascensão ao trono de Deus deu-lhe não somente onipotência (Mt 28.18), como também
onipresença, cumprindo-se assim a promessa: "Porque onde estiver dois ou três reunidos em meu nome, aí estou Eu no meio deles". Mt 18.20. Quais são os valores práticos da doutrina da ascensão?
1. O conhecimento interno do Cristo glorificado, a quem brevemente esperamos ver, é um incentivo à santidade. Cl 3.1-4. O olhar para cima vencerá a atração das coisas do mundo.
2. O conhecimento da ascensão proporciona um conceito correto da Igreja. A crença em um Cristo meramente humano levaria o povo a considerar a Igreja como uma sociedade meramente humana, útil sim para propósitos filantrópicos e morais, porém destituída de poder e autoridade sobrenaturais. Por outro lado, um conhecimento do Cristo glorificado resultará no
reconhecimento da Igreja como um organismo, um organismo sobrenatural, cuja vida divina
emana da cabeça - Cristo ressuscitado.
3. O conhecimento interno do Cristo glorificado produzirá uma atitude correta para com o mundo
e as coisas do mundo. "Mas a nossa cidade (transcrita literalmente, "cidadania" está nos céus
donde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. "Fp 3.20.
4. A fé no Cristo glorificado inspirará um profundo sentimento de responsabilidade pessoal. A
crença no Cristo glorificado leva consigo o conhecimento de que naquele dia teremos que prestar
contas a Ele mesmo. Rm 14.7-9; II Co 5.9,10. Ef 6.9.
5. Junto a fé no Cristo glorificado temos a bendita e alegre esperança de Seu regresso. "E se eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez." Jo 1

TEMA: SETE PASSOS PARA VENCER A CRISE FINANCEITA

TEMA: SETE PASSOS PARA VENCER A CRISE FINANCEITA
TEXTO 2 Reis 4:1-7
INTRODUÇÃO
MEUS, QUERIDOS, TODOS NOS PASSAMOS POR MOMENTOS DIVICIOS MAIS TEMOS SEMPRE DE ESTÁ CONFIANDO EM DEUS.
I) Não aceite a crise como “um beco sem saída”. (2 Reis 4:1)
1. Não existe beco sem saída para os filhos de Deus.
2. O otimista nunca diz: “Não tem jeito!”
3. O otimista consegue enxergar aquilo que os outros não percebem.
“Sempre haverá uma saída em Deus”.
II) Não aceite um acordo para perder aquilo que você tem de mais precioso. Ela tinha “os filhos” que serviria como pagamento das dividas. Eles seriam levados como escravos.
Dependendo dos acordos que fazemos, vencemos as dividas, ou por elas somos vencidos.
1. Há pessoas que fazem acordo, mas sacrificam aquilo que é inegociável.
a. Sacrificam os Filhos, esposa, o casamento, a família.
b. Sacrificam a saúde.
c. Sacrificam sua Honestidade, sua integridade.
d. Sacrificam sua comunhão com Deus.
III) Busque orientação, conselho, direção financeira.
“...clamou a Eliseu, dizendo:...” (2 Reis 4:1)
1. As grandes empresas pagam muito dinheiro por uma orientação sábia de um consultor financeiro.
“Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança” (Pv 11:14).
“O caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio”. (Pv 12:15)
“ Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam”. (Pv 15:22)
“Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros”. (Pv 24:6)
IV) Siga a instrução recebida. (2 Reis 4:5,6)
Muitas pessoas morrem porque não seguem a instrução recebida do médico.
1. Ela acreditou na idoneidade do conselheiro.
2. Ela colocou em prática aquilo que ouviu.
3. Ela seguiu a instrução completa, não mudou nada.



V) Não a milagre financeiro sem trabalho. (2 Reis 4:3,4)
Acredite em milagre não em mágica.
Pedir vasilhas.
Carregar vasilhas.
Encher as vasilhas.
Sem trabalho não há vitória sobre a crise financeira.
Um problema chamado preguiça.
“A preguiça faz cair em profundo sono, e a alma indolente padecerá fome”. (Pv 19:15)
“Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça”. (PV 31:27)
“...se alguém não quiser trabalhar, não coma também”. (2 Ts 3:10)
“O preguiçoso inventa as desculpas mais esfarrapadas para não trabalhar”. (Pv 22:13)
VI) Não use desculpas ilógicas para não pagar a divida.
1. Quem deve não foge das dividas.
2. Quem deve respeita o credor. A viúva não tirou razão do credor desrespeitando-o.
3. Quem deve busca uma forma de resolver seu problema.
VII) O tripé do sucesso financeiro.
Comprar. (O que tens em casa? Algo que ela tinha comprado.) Primeiro, você precisa saber comprar. No mundo inteiro as pessoas sabem o que é desconto. Quem sabe comprar, é um bom administrador.
Vender. (O pouco foi multiplicado, agora ela precisava negociar bem!) Tudo na vida depende da nossa capacidade de negociação. Ex., recebeu um oferta de 100 reais e com ela fez chocolate e vendeu durante 6 meses, o tempo que demorou para Deus abrir uma porta de trabalho para ele e sua esposa.) Um dos principais segredos do sucesso financeiro está no saber negociar.
Pagar. (Leve a sério os compromissos assumidos.) Deus não pode abençoar:
a. Pessoas desonestas, (Ef 4:28).
b. Pessoas descontroladas, (Gl 5:23)
c. Pessoas irresponsáveis, (Mt 25:18, 26-29).
Conclusão:
A sua vida amanhã, depende de como você administra suas finanças hoje.
“Vivei do resto...” (1 Reis 4:7)

CULTO NA IGREJA O BRASIL PARA CRISTO

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CONFERENCISTA ROBERTO GADRÉT PREGANDO NA IGREJA QUE ELE REUNE

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CONFERENCISTA ROBERTO GADRÉT

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EU E MEU AMIGO ROBERTO SANTOS

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O CONFERENCISTA ROBERTO PREGANDO NO CONGRESSO NA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS PASTOR DIONISIO

A FILHA DO ROBERTO COM SUAS AMIGUINHAS

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CRIANÇAS FELIZ

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O CONFERENCISTA ROBERTO PREGANDO EM UMA FESTA DE JOVENS