sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

TEOLOGIA SISTEMATICA


SEMINÁRIO TEOLÓGICO MORIAH
TEOLOGIA PRÓPRIA = A DOUTRINA DE DEUS
LIÇÃO 1
ÍNDICE
CAPÍTULO I A EXISTÊNCIA DE DEUS
1. Sua Existência Afirmada
2. Sua Existência Provada
CAPÍTULO II A NATUREZA DE DEUS
1. A Opinião Bíblica (os nomes de Deus)
2. Idéias Errôneas
CAPÍTULO III ATRIBUTOS DE DEUS
1. A Natureza Íntima de Deus
2. Deus em Relação ao Universo
3. Deus em Relação às Criaturas Morais
CAPÍTULO IV A TRINDADE DIVINA
1. A Doutrina Declarada
2. A Doutrina Definida
3. A Doutrina Provada
4. A Doutrina Ilustrada
Autor: Pr Antônio Gilberto
ALUNO: ROBERTO XAVIER GADRET JUNIOR
SEMINÁRIO TEOLÓGICO MORIAH
Rio de Janeiro - RJ
Copyright © 1995. Todos os direitos reservados.

CAPÍTULO I = A EXISTÊNCIA DE DEUS
1. Sua Existência Afirmada
Em parte nenhuma as Escrituras tratam de provar a existência de Deus através de provas formais. Reconhece-se como fato auto-evidente e como crença natural do homem. As Escrituras em parte nenhuma propõem uma série de provas da existência de Deus como preliminar à fé; declaram os fatos de Deus e chamam o homem a aventurar-se na fé. Esses fatos verdadeiros descritos pelas Escrituras, são conhecidas como, ensinamentos ou doutrinas. "O que se chega a Deus, creia que há Deus", é o ponto inicial na relação entre o homem e Deus. A Bíblia, em verdade, fala de homens que dizem em seus corações que não há Deus, mas esses são "tolos", os ímpios praticantes que expulsariam a Deus dos seus pensamentos porque já O expulsaram das suas vidas. Esses pertencem ao grande número de ateus praticantes, esses que procedem e falam como se não existisse Deus. Seu número ultrapassa e muito o número de ateus teóricos, isto é, esses que pretendem aderir à crença intelectual que nega a existência de Deus. Note-se que a declaração: "Não há Deus", não implica em dizer que Deus não exista, mas sim que Deus não se ocupa com negócios do mundo. Contando com sua ausência, os homens corrompem-se e se comportam de maneira abominável.
(Salmo 14, e salmo 53).

SALMOS 14
1 Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Os homens têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas obras; não há quem faça o bem.
2 O Senhor olhou do céu para os filhos dos homens, para ver se havia algum que tivesse entendimento, que buscasse a Deus.
3 Desviaram-se todos e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um.
4 Acaso não tem conhecimento nem sequer um dos que praticam a iniqüidade, que comem o meu povo como se comessem pão, e que não invocam o Senhor?
5 Achar-se-ão ali em grande pavor, porque Deus está na geração dos justos.
6 Vós quereis frustar o conselho dos pobres, mas o Senhor é o seu refúgio.
7 Oxalá que de Sião viesse a salvação de Israel! Quando o Senhor fizer voltar os cativos do seu povo, então se regozijará Jacó e se alegrará Israel.
SALMOS 53
1 Diz o néscio no seu coração: Não há Deus. Corromperam-se e cometeram abominável iniqüidade; não há quem faça o bem.
2 Deus olha lá dos céus para os filhos dos homens, para ver se há algum que tenha entendimento, que busque a Deus.
3 Desviaram-se todos, e juntamente se fizeram imundos; não há quem faça o bem, não há sequer um.
4 Acaso não têm conhecimento os que praticam a iniqüidade, os quais comem o meu povo como se comessem pão, e não invocam a Deus?
5 Eis que eles se acham em grande pavor onde não há motivo de pavor, porque Deus espalhará os ossos daqueles que se acampam contra ti; tu os confundirás, porque Deus os rejeitou.
6 Oxalá que de Sião viesse a salvação de Israel! Quando Deus fizer voltar os cativos do seu povo, então se regozijará Jacó e se alegrará Israel.
2. Sua Existência Provada
Se as Escrituras não oferecem nenhuma demonstração racional da existência, por que vamos fazer essa tentativa? Pelas seguintes razões: Primeiramente, para convencer os que genuinamente buscam a Deus, isto é, pessoas cuja fé tem sido ofuscada por alguma dificuldade, e que dizem: "Eu quero crer em Deus; mostra-me que seja razoável crer n'Ele". Mas evidência nenhuma convencerá a pessoa, que, por desejar continuar no pecado e no egoísmo, diz: "Desafio-te a provar que Deus existe." Afinal a fé é questão moral e não intelectual. Se a pessoa não está disposta a concordar com Deus, ela porá de lado todas e quaisquer evidências. (Lucas 6: 31). Assim como quereis que os homens vos façam, do mesmo modo lhes fazei vós também. Segundo, para fortalecer a fé daqueles que já crêem. Eles estudam as provas, não para crer, mas sim porque já crêem. Esta fé lhes é tão preciosa que aceitarão com alegria qualquer fato que a faça aumentar ou enriquecer. Finalmente, para poder enriquecer nosso conhecimento acerca da natureza de Deus. Dessas três esferas deduzimos as cinco evidências da existência de Deus: O Universo deve ter uma primeira causa ou um criador
(o argumento cosmológico, da palavra,
grega cosmos, que significa "mundo").
O desígnio evidente no universo assinala a uma Mente Suprema (o argumento teológico "Teleos", significando "desígnios ou propósitos"). A natureza do homem, com seus impulsos e suas aspirações, assinala a existência de um Governador pessoal (o argumento antropológico, da palavra grega "antepores", que significa "homem").
O Argumento da Criação A razão argumenta que o universo deve ter tido um princípio. Todo o efeito deve ter uma causa suficiente. O universo, sendo o efeito, por conseguinte deve ter uma causa. Consideremos a
extensão do universo.a razão argumenta que o universo deve ter tido um princípio. Todo o efeito deve ter uma
causa suficiente. O universo, sendo o efeito, por conseguinte deve ter uma causa. Consideremos a
extensão do universo. Consideremos nosso pequeno planeta e nele as várias formas de vida existentes, os quais revelam inteligência e desígnios divinos. Naturalmente surge a questão: "Como se originou tudo
isso?" A pergunta é natural, pois as nossas mentes são constituídas de tal forma que esperam que todo o efeito tenha uma causa. Logo, concluímos que o universo deve ter tido uma primeira causa, ou um criador. No princípio - Deus (Gn. 1: 1). No princípio criou Deus os céus e a terra.
O Argumento do Desígnio
O desígnio e a formosura evidenciam-se no universo; mas o desígnio e a formosura implicam em um Arquiteto; portanto, o universo é a obra dum Arquiteto dotado de inteligência suficiente para explicar Sua obra. O grande relógio de Strasburgo tem, além das funções normais de um relógio, uma combinação de luas e planetas que se movem, mostrando dias e meses com a
exatidão dos corpos celestes, com seus grupos de figuram que aparecem e desaparecem com
regularidade igual ao soarem as horas no grande cronômetro. Declarar não ter havido um engenheiro que construiu o relógio, e que este objeto "aconteceu", seria insultar a inteligência e a razão humana. É tão insensato presumir que o universo meramente "aconteceu", ou, em linguagem científica, que procedeu "do concurso fortuito dos átomos"! Tomemos para ilustrar a vida dos insetos. Há uma espécie de escaravelho chamado "Staghorn" ou "Chifrudo". O macho tem magníficos chifres, duas vezes mais compridos do que o seu corpo; a fêmea não tem chifres. No estágio larval, eles enterram-se a si mesmos na terra e, silenciosamente, esperam na escuridão pela sua metamorfose. São naturalmente meramente
insetos, sem nenhuma diferença operante e, no entanto, um deles escava para si um buraco duas vezes mais profundo do que o outro. Por que? Para que haja espaço para os chifres do macho se desenvolverem com perfeição. Por que essas larvas, aparentemente iguais, diferem assim em meus hábitos? Quem ensinou o macho... a cavar seu buraco duas vezes mais profundo do que faz
a fêmea? É o resultado dum processo racional? Não, foi Deus o Criador, quem pôs naquelas criaturas a percepção instintiva que lhes seria útil. De onde recebeu esse inseto a sua sabedoria? Alguém talvez pense que a herdara de seus pais. Mas um cão ensinado, por exemplo, transmite à sua descendência sua astúcia e agilidade? Não. Mesmo que admitamos que o instinto fosse herdado, todavia, deparamos com o fato de que alguém havia instruído primeiro escaravelho chifrudo. A explicação do maravilhoso instinto dos animais acha-se nas palavras do primeiro capítulo de Gênesis: "E disse Deus" -isto é: a vontade de Deus. Quem observa o funcionamento dum relógio sabe que a inteligência não está no relógio mas sim no relojoeiro. E, quem observa o instinto maravilhoso das menores criaturas, concluirá que a primeira inteligência não era a delas, mas sim do seu Criador, e que existe uma mente controladora dos menores detalhes de sua vida.

O Argumento da Natureza do Homem
O homem dispõe de natureza moral, isto é, a sua vida é regulada por conceitos do bem e do mal. Ele reconhece que há um caminho reto de ação que deve seguir e um caminho errado que deve evitar. Esse conhecimento chama-se "consciência". Ao fazer ele o bem, a consciência o aprova; ao fazer ele o mal, a consciência o condena. A consciência, seja obedecida ou não, fala com autoridade. Assim disse Butler acerca da consciência: "Se ela tivesse poder na mesma proporção de sua autoridade manifesta, governaria o mundo, isto é, se a consciência tivesse a
força de por em ação o que ordena, ela revolucionaria o mundo". Mas acontece que o homem é dotado de livre arbítrio e, portanto, pode desobedecer àquela voz íntima. Mesmo estando mal orientada, sem esclarecimento, a consciência ainda fala com autoridade, e faz o homem sentir sua responsabilidade. "Duas coisas me impressionam, declarou Kant, o grande filósofo alemão, "o alto céu estrelado e a lei moral em meu interior". Qual é a conclusão que podemos tirar desse sentimento de responsabilidade? Que o Legislador é também um juiz que recompensará os bons e castigará os maus. Aquele que impôs a lei finalmente defenderá essa lei. Não somente a natureza moral do homem, como também todos os aspectos da sua natureza testificam da existência de Deus. Até as religiões mais degradadas demonstram o fato de que o homem, qual cego, tateando, procura algo que sua alma anela. A exclamação, "a minha alma tem sede de Deus", (Salmo 42: 2) é um argumento em favor da existência de Deus, pois a
alma não enganaria o homem com sede por aquilo que não existisse. Assim disse certa vez um erudito da Igreja primitiva: "Para Ti, Tu nos fizeste, e nosso coração estará inquieto enquanto não descobrir o descanso de Tua presença".

O Argumento Histórico
A marcha dos eventos da história universal fornece evidência de um Poder e duma Providência dominante. Toda a história bíblica foi escrita para revelar Deus na história, isto é, para ilustrar a obra de Deus nos negócios humanos. "Os princípios do divino governo moral,
encontram-se na história das nações tanto quanto na experiência dos homens", escreve D.S. Clarke (Salmo 75: 7; Daniel 2: 21; 5: 21). "O Protestantismo inglês vê a derrota da Armada Espanhola como uma intervenção divina. A colonização da América por imigrantes protestantes a
salvou da sorte da América do Sul, e desta maneira salvou a democracia. Quem negaria que a mão de Deus estivesse nesses acontecimentos?" A história da humanidade, o surgimento e declínio de nações, como Babilônia e Roma, mostram que o progresso acompanha o uso das faculdades dadas por Deus e a obediência à Sua lei, e que o declínio nacional e a podridão moral seguem a desobediência ." (D.L. Pierson).

O Argumento da Crença Universal

A crença na existência de Deus é praticamente tão difundida quanto a própria raça humana, embora muitas vezes se manifeste em forma pervertida ou grotesca e revestida de idéias supersticiosas. Esta opinião tem sido contestada por alguns que argumentam existirem raças que não têm a menor concepção de Deus. Este conhecimento universal não se originou necessariamente pelo raciocínio, porque há homens de grande capacidade de raciocínio que também negam a existência de Deus. Mas é evidente que o mesmo Deus que fez a natureza, com suas belezas e maravilhas, fez também o homem dotado de capacidade para observar, através da natureza, o seu Criador. "Porquanto, o que se pode conhecer de Deus, neles está manifesto; pois Deus lho manifestou. As perfeições invisíveis d'Ele, o Seu poder eterno, e a Sua divindade, claramente se vêem desde a criação do
mundo, sendo percebidas pelas Suas obras." (Romanos 1: 19, 20). Deus não fez o mundo sem deixar certos sinais, sugestões e evidências claras, que falam das obras das Suas mãos. Mas os homens conhecendo a Deus, não O glorificaram como Deus, nem deram graças, antes se
enfatuaram nas suas especulações e ficou em trevas o seu coração insensato." (Romanos 1: 21). Esta crença universal em Deus, é prova de que? É prova de que a natureza do homem é de tal maneira constituída que é capaz de compreender e apreciar essa idéia, como expressou certo escritor: "O homem é incuravelmente religioso", que no sentido mais amplo inclui: a) A aceitação do fato da existência dum Ser elevado das forças da natureza. b) Um sentimento de dependência de Deus como Quem domina o destino do homem; este sentimento, é despertado pelo pensamento de sua própria debilidade pequenez e pela magnitude do universo. c) A convicção de que se pode efetuar uma revelação amistosa e que nesta união ele, o homem, achará segurança felicidade. Desta maneira vemos que o homem, por natureza, é constituído para crer na existência de Deus, para confiar na sua bondade, e para adorar em sua presença. crença universal em Deus, é prova de que? É prova de que a natureza do homem é
de tal maneira constituída que é capaz de compreender e apreciar essa idéia,

3. Sua Existência Negada

O ateísmo consiste da negação absoluta da idéia de Deus. Alguns duvidam que haja verdadeiros ateus; mas se os houver ainda, é impossível provar que estejam sinceramente buscando a Deus ou que sigam a lógica da investigação teológica. A posição contraditória ateísta demonstra-se no fato de que muitos ateus, ao se encontrarem em perigo ou em dificuldades, têm orado. Quantas vezes, tempestades e lutas da vida, tem varrido seu refúgio teórico, revelando os alicerces espirituais e demonstrando o comportamento humano. Diz-se "humano" porque aquele que nega a existência de Deus abala e
suprime os instintos e impulsos mais profundos e nobres da alma. Como disse Pascal: "o ateísmo é uma enfermidade." Quando o homem perde sua fé em Deus não é devido aos argumentos (não importa a lógica aparente com que se apresente a sua negação), mas é devido a algum desastre, traição, ou negligência íntimos ou algum ácido corrosivo destilado em sua alma que dissolveu a pérola de grande preço".
O ateísmo é um crime contra a sociedade, pois destrói o único fundamento da moral e da
justiça -um Deus pessoal que sobre o homem põe a responsabilidade de guardar as Suas leis. Se
não há Deus, então não há lei divina e todas as leis são do homem. Mas por que se deve proceder
legalmente? Por que um homem, ou um grupo de homens, ordenam-no? É possível que haja
pessoas dotadas de relativa nobreza de espírito e que essas façam o bem e sejam direitas, sem,
contudo, possuírem crença em Deus, mas para a grande massa da humanidade existe somente
uma sanção para fazer o que é reto, e isso é -"Assim diz o Senhor", o Juiz dos vivos e dos
mortos, o poderoso governador do destino eterno. Remova isso e você destruirá os fundamentos
da sociedade humana. O ateísmo é um crime contra o homem. Ele procura arrancar do coração do homem o
anelo pelas coisas espirituais, sua fome e sede pelo infinito. Os ateus protestam contra os crimes
que se praticaram em nome da religião; reconhecemos que a religião tem sido pervertido pelo
sacerdotalismo e eclesiastelismo. Mas procurar apagar a idéia de Deus por ter havido abusos é
tão absurdo quanto tentar arrancar o amor do coração humano porque em alguns casos esse amor
se desvirtuou.

CAPÍTULO II

A NATUREZA DE DEUS

1. A Opinião Bíblica

Quem é que é Deus? A melhor definição é a que se encontra no Catecismo de
Westminster: "Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em Seu ser, sabedoria, poder,
santidade, justiça, bondade e verdade." A definição bíblica pode formular-se pelo estudo dos
nomes de Deus. O "nome" de Deus, nas Escrituras, significa mais do que uma combinação de
sons; representa seu caráter revelado. Deus revela-se a Si mesmo fazendo-se conhecer ou
proclamando o Seu nome. (Êxodo 6: 3; 33: 19; 34: 5, 6); adorar a Deus é invocar Seu nome
(Gênesis 12: 8); temê-Lo (Deuteronômio 28: 58); louvá-Lo (II Samuel 22: 50); glorificá-Lo
(Salmo 86: 9). É sacrilégio tomar Seu nome em vão. (Êxodo 20: 7) ou profaná-Lo ou blasfemá-
Lo (Levítico 18: 21; 24: 16). Reverenciar a Deus é santificar ou bendizer Seu nome. (Mateus 6:
9). O nome do Senhor defende o Seu povo (Salmo 20: 1). E por amor do Seu nome não os
abandonará (I Sm 12: 22). Os seguintes nomes de Deus são os mais comuns que encontramos nas Sagradas
Escrituras:

ELOHIM
Traduzido, significa "Deus". Esta palavra emprega-se sempre que sejam descritos ou implícitos o poder criativo e a onipotência de Deus. Elohim é o Deus-Criador. A forma pela plural significa a plenitude de poder e representa a Trindade.

JEOVÁ
Traduzido, significa "Senhor" na versão Almeida. Elohim, o Deus-Criador, não permanece alheio às Suas criaturas. Observando Deus a necessidade entre os homens, desceu
para ajudá-los e salvá-los; ao assumir esta geração, Ele revela-Se a Si mesmo como Jeová, o Deus da Aliança. O nome Jeová tem sua origem no verbo SER e inclui os três tempos desse verbo -passado, presente e futuro. O nome, portanto significa: Ele que era, que é e que há de ser;
em outras palavras, o Eterno. Sendo que Jeová é o Deus que Se revela a Si mesmo ao homem, o nome significa: Eu me manifestei, me manifesto, e ainda me manifestarei.
A relação entre Jeová e Israel resume-se no uso dos nomes encontrados nos concertos entre Jeová e Seu povo. Aos que jazem em leitos de doenças, manifesta-lhes como JEOVÁRAFÁ, "o Senhor que cura" (Êxodo 15: 26). Os oprimidos pelo inimigo invocam a JEOVÁNISSI, "o Senhor nossa bandeira" (Êxodo 17: 8-15). Os carregados de cuidados, aprendem que Ele é JEOVÁ-SHALOM, "o Senhor nossa paz" (Juízes 6: 24). Os peregrinos na terra sentem a necessidade de JEOVÁ-RA'AH, "o Senhor meu pastor" (Salmo 23: 1). Aqueles que se sentem sob a condenação e necessitados da justificação, esperançosamente invocam a JEOVÁ-TSIDKENU, "o Senhor nossa justiça" (Jeremias 23: 6). Aqueles que se sentem desamparados
aprendem que Ele é JEOVÁ-JIREH, "o Senhor que provê" (Gênesis 22: 14). E quando o reino de Deus se houver concretizado sobre a terra, será Ele conhecido como JEOVÁ-SHAMMAH, "o Senhor está ali" (Ezequiel 48: 35).




EL

Traduzido: (Deus). É usado em certas combinações como: EL-ELYON (Gênesis 14: 1820), o "Deus altíssimo", o Deus que é exaltado sobre tudo o que se chama deus ou deuses. EL


SHADDAI, "o Deus que é suficiente para as necessidades do Seu povo" (Êxodo 6: 3). EL"o Deus que é suficiente para as necessidades do Seu povo" (Êxodo 6: 3). ELOLAM,
"o eterno Deus" (Gênesis 21: 33).

ADONAI
Significa literalmente "Senhor" ou "Mestre" e dá a idéia de governo e domínio (Êxodo 23: 17; Isaías 10: 16, 33). Por causa do que Deus é e do que tem feito, Ele exige o serviço e a lealdade do Seu povo. Este nome no Novo Testamento aplica-se ao Cristo glorificado.

PAI
Emprega-se tanto no AT como no NT. Em significado mais amplo o nome descreve Deus como sendo a Fonte de todas as coisas e Criador do homem; de maneira que, no sentido criativo, todos podem considerar-se geração de Deus (At 17: 28). Todavia, esta relação não garante a
salvação. Somente aqueles que foram vivificados e receberam nova vida pelo Seu Espírito são
seus filhos no sentido íntimo da salvação (Jo 1: 12, 13).

2. Idéias Errôneas

O Agnosticismo
Expressão originada de duas palavras gregas que significam "não sabendo". Nega a capacidade humana de conhecer a Deus. "A mente finita não pode alcançar o infinito", declara o agnóstico. Mas o agnóstico não vê que há grande diferença entre conhecer a Deus no sentido absoluto e conhecer algumas coisas acerca de Deus. Não podemos compreender a Deus, isto é,
conhecê-Lo, inteira e perfeitamente; mas podemos aprender, isto é, ter uma concepção da Sua Pessoa. Para rebatê-los, leia Êx. 33: 20; Jó 11: 7; Rm 11: 33, 34; I Co 13: 9-12.

O Politeísmo
O culto a muitos deuses era característico das religiões antigas e pratica-se ainda hoje em
muitas terras pagãs. Baseia-se ele sobre a idéia de que o universo é governado, não por uma força
só, mas sim por muitas, de maneira que há um deus da água, um deus do fogo, um deus das montanhas, um deus da guerra, etc (Rm 1: 25). Abraão foi chamado a tornar-se uma testemunha do único verdadeiro Deus; sua chamada foi o começo da missão de Israel, a qual era pregar o
monoteísmo (o culto a um só Deus). ao contrário de seus vizinhos.

O Panteísmo
Proveniente de duas palavras gregas que significam "tudo é Deus". É o sistema de pensamento que identifica Deus com o universo. Árvores, pedras, pássaros, terra e água, répteis e homens -todos são declarados partes de Deus, e Deus vive e expressa-se a Si mesmo através das
substâncias e forças como a alma se expressa através do corpo. Romanos 1: 20-23 desvenda esse mistério. Pode ser que na penumbra do passado, os filósofos pagãos, havendo perdido de vista a Deus e expulsando-o de seus corações, tenham observado que era necessário achar alguma coisa que preenchesse o Seu lugar, sendo que o homem procura sempre um objeto de culto. Para
preencher o lugar de Deus, deve haver algo tão grande quanto o próprio Deus. Havendo Deus Se retirado do mundo, por que então não fazer do mundo de Deus? Desta maneira arrazoaram os
homens e assim se iniciou o culto às montanhas e às árvores, aos homens e aos animais, e a todas
as forças da natureza.

O Materialismo
Nega qualquer distinção entre a mente e a matéria; afirma que todas as manifestações de vida e de mente e todas as forças, são simplesmente propriedades da matéria. "O pensamento é secreção do cérebro como a bílis é secreção do fígado"; 'o homem é apenas uma máquina, são esses alguns dos pensamentos prediletos dos materialistas. "O homem é simplesmente um
animal", declararam eles, pensando que com isto poderão extinguir o conceito generalizado
acerca da superioridade do ser humano e do seu destino divino. qualquer distinção entre a mente e a matéria; afirma que todas as manifestações de vida e de mente e todas as forças, são simplesmente propriedades da matéria. "O pensamento é secreção do cérebro como a bílis é secreção do fígado"; 'o homem é apenas uma máquina, são esses alguns dos pensamentos prediletos dos materialistas. "O homem é simplesmente um
animal", declararam eles, pensando que com isto poderão extinguir o conceito generalizado
acerca da superioridade do ser humano e do seu destino divino.

O Destino
Admite que haja um Deus pessoal que criou o mundo; mas insiste em que, depois da criação, Deus entregou o mesmo para ser governador pelas leis naturais. Em outras palavras, Ele deu corda ao mundo como quem dá corda a um relógio e o deixou sem mais cuidado da Sua
parte. Dessa maneira não seria possível haver nenhum milagre. Esse sistema, às vezes, chama-se
racionalismo, porque eleva a razão à posição de supremo guia em assuntos de religião; também
se descreve como religião natural, como aposta à religião revelada. Tal sistema é refutado pelas
evidências da inspiração da Bíblia e as evidências das obras de Deus na história.

CAPÍTULO III

OS ATRIBUTOS DE DEUS
Sendo Deus um Ser infinito, é impossível que qualquer criatura O conheça exatamente como Ele é. No entanto, Ele bondosamente revelou-se a nós através de linguagem compreensível a nós. São as Santas Escrituras essa revelação. Por exemplo, Deus acerca de Si mesmo diz: "Eu sou Santo", portanto, podemos afirmar: Deus é Santo. A santidade, então, é um atributo de Deus,
porque é uma qualidade que podemos atribuir ou aplicar a Ele. Dessa forma, com a ajuda da revelação que Deus deu de Si mesmo, podemos regular os nossos pensamentos acerca de Deus. Qual a diferença entre os nomes de Deus e os seus atributos? Os nomes de Deus expressam as qualidades do seu Ser inteiro, enquanto os Seus atributos indicam vários aspectos do Seu caráter. A seguinte classificação talvez facilite a nossa compreensão:

a) Atributos sem relação entre si, ou seja, o que Deus é em Si próprio, aparte da criação.
b) Atributos ativos, ou seja o que Deus é em relação ao universo.
c) Atributos morais, ou seja, o que Deus é em relação aos seres morais por Ele criados.
1. A Natureza Íntima de Deus (atributos sem relação entre si). Deus é Espírito (João 4: 24). Deus é Espírito com personalidade; Ele pensa, sente e fala, portanto, pode ter comunhão direta com Suas criaturas feitas à Sua imagem. Sendo Espírito, Deus não está sujeito às limitações as quais se sujeitam os seres humanos dotados de corpo físico. Ele não possui partes corporais e nem está sujeito às paixões, Sua pessoa não se compõe
de nenhum elemento material, e não está sujeito às condições de existência natural. Portanto, não
pode ser visto com os olhos naturais nem apreendido pelos sentidos naturais. não possui partes corporais e nem está sujeito às paixões, Sua pessoa não se compõe
de nenhum elemento material, e não está sujeito às condições de existência natural. Portanto, não
pode ser visto com os olhos naturais nem apreendido pelos sentidos naturais. Isto não implica em que Deus leve uma existência sombria e irreal, pois Jesus se referiu a "forma" de Deus (João 5: 37; vide Filipenses 2: 6). Deus é uma pessoa real, mas de natureza tão
infinita que não se pode apreendê-lo plenamente pelo conhecimento humano, nem tão pouco satisfatoriamente descrevê-lo em linguagem humana. "Ninguém jamais viu a Deus", declara o apóstolo João (João 1: 18; vide Êxodo 33:20); no entanto, em Êxodo 24: 9, 10 lemos que Moisés, e certos anciãos, "viram a Deus". Nisto não há contradição; João quer dizer que nenhum homem jamais viu a Deus como Ele é. Mas sabemos que o Espírito pode manifestar-Se em forma corpórea (Mateus 3: 16); portanto, Deus pode
manifestar-Se duma maneira perceptível ao homem. Deus também descreve a Sua personalidade infinita em linguagem compreensíveis às mentes finitas; portanto; a Bíblia fala de Deus como Ser que tem mãos, braços, olhos e ouvidos, e descreve-O como vendo, sentindo, ouvindo,
arrependendo-Se, etc.
Mas Deus também é insondável e inescrutável. "Porventura... chegarás à perfeição do
Todo Poderoso?" (Jó 11: 7) -e nossa resposta só pode ser: "não temos com que tirar, e o poço é fundo" (João 4: 11), usando a expressão da mulher samaritana.
Deus é infinito, isto é, não está sujeito às limitações naturais e humanas. A Sua infinidade vê-se de duas maneiras: a) em relação ao espaço. Deus caracteriza-se pela imensidade (I Re 8: 27); isto é: a natureza da Divindade está presente de modo igual em todo espaço infinito e em toda a parte do mesmo. Nenhuma parte da existência está separada da sua presença ou de sua energia, e nenhum ponto do espaço escapa à Sua influência. "Seu centro está em toda parte e Sua
circunferência em parte nenhuma". Mas, ao mesmo tempo, não devemos esquecer que existe um lugar especial onde Sua presença e glória são reveladas duma maneira extraordinária; e esse lugar é o céu. b) em relação ao tempo, Deus é eterno (Êx 15: 18; Dt 33: 27; Ne 9: 5; Sl 90: 2; Jr 10: 10; Ap 4: 8-10). Ele existe desde a eternidade e existirá por toda a eternidade. O passado, o
presente e o futuro são todos como o presente, à Sua compreensão. Sendo eterno, Ele é imutável "
o mesmo ontem, hoje e eternamente". Esta é para o crente, uma verdade confortadora, podendo
assim descansar na confiança de que "O Deus da antiguidade é uma morada, e por baixo estão os
braços eternos" (Dt 33: 27). Deus é o Único Deus (Êx 20: 3; Dt 4: 35, 39; 6: 4; I Sm 2: 2; II Sm 7: 22; I Re 8: 60; II Re 19:
15; Ne 9: 6; Is 44: 6-8; I Tm 1: 17). "Ouve ó Israel; Jeová nosso Deus é o único Deus". Era esse um dos fundamentos da religião do Velho Testamento, sendo também essa mensagem especial a um mundo que adorava a muitos deuses falsos. Haverá contradição entre este ensino da unidade de Deus e o ensino da Trindade do Novo
Testamento? É necessário distinguir entre duas qualidades de unidade -unidade absoluta e
unidade composta. A expressão: "um homem", expressa a idéia de unidade absoluta, porque se
refere a uma só pessoa. Mas quando lemos que homem e mulher serão "uma só carne" (Gn 2: 24), essa é uma unidade composta, sendo que se refere à união de duas pessoas. Vide também Ez 37: 17; estas referências bíblicas empregam a mesma palavra para significar "um só" (“echad” na língua hebraica) como se usa em Dt 6: 4. Existe outra palavra ("yachidh" no hebraico) que se usa
para exprimir a idéia de unidade absoluta (Gn 22: 2, 12; Amós 8: 10; Jr 6: 26; Zc 12: 10; Pv 4:
3; Jz 11: 34). A qual classe de unidade se refere (Dt 6: 4)? Pelo fato de a palavra "nosso Deus” estar no
plural (ELOHIM no hebraico), concluímos que se refere à unidade composta. A doutrina da
Trindade ensina a unidade de Deus como unidade composta, inclusive de três Pessoas Divinas
unidas na essencial unidade eterna.
qual classe de unidade se refere (Dt 6: 4)? Pelo fato de a palavra "nosso Deus” estar no
plural (ELOHIM no hebraico), concluímos que se refere à unidade composta. A doutrina da
Trindade ensina a unidade de Deus como unidade composta, inclusive de três Pessoas Divinas
unidas na essencial unidade eterna.
2. Deus em Relação ao Universo ( Atributos Ativos )
Deus é onipotente (Gn 1: 1; 17: 1; 18: 14; Êx 15: 7; Dt 3: 24; 32: 39; I Cr 16: 25; Jó 40: 2; Is 40: 12-15; Jr 32: 17; Ez 10: 5; Dn 3: 17; 4: 35; Am 4: 13; 5: 8; Zc 12: 1; Mt 19: 26; Ap 15: 3;
19: 6). A onipotência de Deus significa duas coisas: a) Sua liberdade e poder para fazer tudo que esteja em harmonia com a Sua natureza. "Pois para Deus nada será impossível". Isto naturalmente não significa que Ele possa ou queira fazer alguma coisa contraditória à Sua
própria natureza -por exemplo, mentir ou roubar; ou que faria alguma coisa absurda ou contraditória a Si mesmo, tal como fazer um círculo triangular, ou fazer água seca. b) Seu controle e sabedoria sobre tudo que existe ou que pode existir. Mas sendo assim, por que se
pratica o mal neste mundo? É porque Deus dotou o homem de livre arbítrio, o qual Deus não violará; Ele, portanto, permite os atos maus, mas com um sábio propósito de, finalmente, dominar todo o mal. Somente Deus é Todo Poderoso e até mesmo Satanás nada pode fazer sem a
Sua permissão (Jó caps. 1 e 2).
Toda a vida é sustentada por Deus (Hb 1: 3; At 17: 25, 28; Dn 5: 23). A existência do homem
é qual som de nota de harmônico que soa enquanto os dedos comprimem as teclas. Assim
acontece sempre que a pessoa peca, está abusando dos dotes do próprio Criador. Todo pecado é
um insulto contra Deus. Deus é Onipresente, isto é, o espaço material não O limita em ponto algum (Gn 28: 15, 16; Dt 4: 39; Js 2: 11; Sl 139: 7-10; Pv 15: 3, 11; Is 66: 1; Jr 23: 23,24; Am 9: 2-4,6; At 7: 48,49; Ef 1:
23). Qual diferença entre imensidade e onipresença? Imensidade é a presença de Deus em relação
ao espaço, enquanto onipresença é Sua presença revelada em relação às criaturas. Para Suas
críticas Ele está presente nas seguintes maneiras: a) em glória, para que as hostes O adorem no céu (Is 6: 1-3). b) Eficazmente, na ordem natural (Naum 1: 3). c) Providencialmente, nos assuntos relacionados com os homens (Sl 68: 7,8). d) Atentamente, àqueles que O buscam (Mt 18: 19,20; At 17: 27). e) Judicialmente, às consciências dos ímpios (Gn 3: 8; Sl 68: 1,2). O homem não se deve iludir com o pensamento de que existe um cantinho no universo onde possa escapar à lei do seu Criador. "Se o seu Deus está em toda a parte, então deve estar também no
inferno", disse um chinês a um cristão na China. "Sua ira sim está no inferno", a pronta resposta do cristão. f) Corporalmente em Seu Filho. "Deus conosco" (Cl 2: 9). g) Misticamente na Igreja (Ef 2: 12-22). h) Oficialmente, com seus obreiros (Mt 28: 19, 20). Embora Deus esteja em todo lugar, Ele não habita em todo o lugar. Somente ao entrar em relação pessoal com um grupo ou com um indivíduo se diz que habita com eles. Deus é Onisciente, porque conhece todas as coisas (Gn 18: 18,19; II Re 8: 10,13; I Cr 28: 9; Sl 94: 9; 139: 1-16; 147: 4,5: Pv 15: 3; Is 29: 15,16; 40: 28; Jr 1: 4,5; Ez 11: 5; Dn 2: 22,28; Am 4: 13; Lc 16: 15; At 15: 8, 18; Rm 8: 27,29; I Co 3: 20; II Tm 2: 19; Hb 4: 13; I Pe 1: 2; I Jo 3:
20). O conhecimento de Deus é perfeito, Ele não precisa arrazoar, ou pesquisar as coisas, nem
aprender gradualmente - Seu conhecimento do passado, do presente e do futuro é instantâneo.
Há grande conforto na consideração desse atributo. Em todas as provas da vida o crente tem a
certeza de que "vosso pai celestial sabe" (Mt 6: 8).
A seguinte dificuldade se apresenta a alguns: sendo Deus conhecedor de toda as coisas, Ele
sabe quem se perderá; portanto, como pode então essa pessoa evitar de se perder?
seguinte dificuldade se apresenta a alguns: sendo Deus conhecedor de toda as coisas, Ele
sabe quem se perderá; portanto, como pode então essa pessoa evitar de se perder? Mas a presciência de Deus sobre o uso que a pessoa fará do livre arbítrio não obriga a escolher este ou aquele destino. Deus prevê sem intervir. Deus é Sábio (Sl 104: 24; Pv 3: 19; Jr 10: 12; Dn 2: 20,21; Rm 11: 33; I Co 1: 24,25,30; 2: 6,7; Ef 3: 10; Cl 2: 2,3). A sabedoria de Deus reúne a Sua onisciência e Sua onipotência. Ele tem poder para levar a efeito Seu conhecimento de tal maneira que se realizem os melhores propósitos possíveis pelos melhores meios possíveis. Deus sempre faz o bem de maneira certa e no tempo certo. "Ele fez tudo bem". Esta ação da parte de Deus, de organizar todas as coisas e executar a Sua vontade no curso dos eventos com a finalidade de realizar o Seu bom propósito, chama-se Providência. A divina providência geral relaciona-se com o universo como um todo; Sua providência particular
relaciona-se com os detalhes da vida do homem.
Deus é soberano, isto é, Ele tem o direito absoluto de governar e dispor de Suas criaturas como
Lhe apraz (Dn 4: 35; Mt 20: 15; Rm 9: 21). Ele possui esse direito em virtude de Sua infinita superioridade, de Sua posse absoluta de todas as coisas, e da absoluta dependência das mesmas perante Ele quanto à Sua contínua existência. Desta maneira, tanto e insensatez, como
transgressão, censurar os Seus caminhos.
3. Deus em Relação às Criaturas Morais (Atributos Morais)
Passando em revista o registro das obras de Deus para com os homens, aprendemos que:
Deus é Santo (Êx 15: 11; Lv 11: 44,45; 20: 26; Js 24: 19; I Sm 2: 2; Sl 5: 4; 119: 9; 145: 17; Is 6: 3; 43: 14,15; Jr 23: 9; Lc 1: 49; Tg 1: 13; I Pe 1: 15,16; Ap 4: 8; 15: 3,4). A santidade de Deus significa a Sua absoluta pureza moral; Ele não pode pecar nem tolerar o pecado. O sentido original da palavra "santo" é: separado. Em que sentido está Deus separado? Ele está separado do homem no espaço -Ele está no céu, o homem está na terra. Ele está separado do homem quanto à natureza e caráter -Ele é perfeito, o homem é imperfeito; Ele é divino, e o homem é humano; Ele
é meramente perfeito, mas o homem é pecaminoso. Vemos, então, que a santidade é o atributo que mantém a distinção entre Deus e a criatura. Não denota apenas um atributo de Deus, mas sim a própria natureza divina. Portanto, quando Deus se revela a Si mesmo de modo a
impressionar ao homem com a Sua divindade, diz-se que Ele Se santificou (Ez 36: 23; 38: 23), isto é, "Se revela a Si mesmo como o Santo. Quando os serafins descrevem o resplendor divino que emana d’Aquele que está sentado sobre o trono, esses exclamam: "Santo, Santo, Santo é o
Senhor dos exércitos" (Is 6: 3). Diz-se que os homens santificam a Deus quando O honram e o reverenciam como Divino (Nm 20: 12; Lv 10: 3; Is 8: 13). Quando O desonram, pela violação de Seus mandamentos, se diz que
profanam Seu nome - o qual é o contrário de santificar Seu nome (Mt 6: 9). Somente Deus é santo em Si mesmo. Descrevem-se desta maneira o povo, os edifícios e objetos santos porque Deus os fez santos e os tem santificado. A palavra "santo", quando se aplica a pessoas ou a objetos, é termos que expressa relação com Jeová -pelo fato de estar separado para
o Seu serviço. Sendo separados, os objetos precisam estar limpos; e as pessoas devem consagrar-
se e viver de acordo com a Lei da santidade. Esses fatos constituem a base da doutrina da santificação.
Deus é Justo. Qual é a diferença entre a santidade e a justiça? "A justiça é santidade em ação",
esta é uma das respostas. A justiça é a santidade de Deus manifesta no tratar retamente com Suas
criaturas . "Não fará justiça o Juiz de toda a terra?" (Gn 18: 25). A justiça é obediência a uma norma reta; é conduta reta em relação a outrém. Quando é que Deus manifesta este atributo? (a) Quando livra o inocente, condena o ímpio e exige que se faça justiça. Deus julga, não como o fazem os juízes modernos, que baseiam seu julgamento sobre a evidência apresentada perante
eles por outrem. Deus mesmo descobre a evidência. Desta maneira o Messias, cheio do Espírito Divino, não julgará "segundo a vista dos Seus olhos, nem reprovará segundo o ouvir dos Seus ouvidos", mas julgará com justiça (Is 11: 3). (b) É quando perdoa o penitente (Sl 51: 14; I Jo 1:
9; Hb 6: 10). (c) É quando castiga e julga seu povo (Is 8: 17; Am 3: 2). (d) É quando salva Seu povo. A manifestação a favor do Seu povo se chama Sua justiça (Is 46: 13; 45: 24,25). A salvação é o lado negativo, a justiça é o positivo. Ele livra Seu povo dos seus pecados e de seus
inimigos, e o resultado é a justiça de coração (Is 51: 6; 54: 13; 60: 21; 61: 10). (e) É quando dá vitória à causa de seus servos fiéis (Is 50: 4-9). Depois de Deus haver libertado Seu povo e julgado os ímpios então teremos "novos céus e uma nova terra, nos quais habitará a justiça" (II
Pd 3: 13). Deus não somente trata justamente como também requer justiça. Mas que sucederá no caso de o homem haver pecado? Então Ele graciosamente justifica o penitente (Rm 4: 5). Esta é a base da doutrina da justificação. Notar-se-á que a natureza divina é a base das relações de Deus com os homens. Como
Ele é, assim Ele opera. O Santo santifica, o justo justifica. Deus é fiel. Ele é absolutamente digno de confiança; as Suas palavras não falharão. Portanto,
Seu povo pode descansar em suas promessas (Êx 34: 6; Nm 23: 19; Dt 4: 31; Js 21: 43-45; 23: 14; ISm 15: 29; Jr 4: 28; Is 25: 1; Ez 12: 25; Dn 9: 4; Mq 7: 20; Lc 18: 7,8; Rm 3: 4; 15: 8; I
Co 1: 9; 10: 13; II Co 1: 20; I Ts 5: 24; II Ts 3: 3; II Tm 2: 13; Hb 6: 18; 20: 23; I Pd 4: 19; Ap 15: 3).
Deus é Misericordioso. "A misericórdia de Deus é a divina bondade em ação com respeito às misérias de Suas criaturas, bondade que se comove a favor deles, provendo o seu alívio, e, no caso de pecadores impenitentes, demonstrando paciência longânima" (Hodge); (Tt 3: 5; Lm 3: 22; Dn 9: 9; Jr 3: 12; Sl 32: 5; Is 49: 13; 54: 7). Uma das mais belas descrições da misericórdia de
Deus encontra-se no Salmo 103: 8-18. O conhecimento de Sua misericórdia torna-se a base da esperança (Sl 130: 7), como também da confiança (Sl 52: 8). A misericórdia de Deus manifestou-se de maneira eloqüente ao enviar Cristo ao mundo (Lc 1: 78). Deus é amor. O amor é o atributo de Deus em razão do qual Ele deseja relação pessoal com aqueles que possuem a sua imagem e, mui especialmente, com aqueles que foram santificados em
caráter, feitos semelhantes a Ele. Notemos a descrição do amor de Deus (Dt 7: 8; Ef 2: 4; Sf 3: 17; Is 49: 15,16; Rm 8: 39; Os 11: 4; Jr 31: 3); notemos a quem é manifestado (Jo 3: 16; 16: 27; 17: 23; Dt 10: 18); notemos como foi demonstrado (Jo 3: 16; I Jo 4: 9,10; Rm 9: 11-13; I Jo 3: 1;
Is 43: 3,4; Is 63: 9; Tt 3: 4-7; Is 38: 17; Ef 2: 4,5; Os 11: 4; Dt 7: 13; Rm 5: 5). Deus é Bom. A bondade de Deus é o atributo em razão do qual Ele concede a vida e outras bênçãos às Suas criaturas (Sl 25: 8; Naum 1: 7; Sl 145: 9; Rm 2: 4; Mt 5: 45; Sl 31: 19; At 14: 17 Sl 68: 10; 85: 5). Para certas pessoas a existência do mal e do sofrimento apresenta um obstáculo à crença na bondade de Deus. "Por que um Deus de amor criou um mundo cheio de sofrimentos?" perguntam alguns. As considerações seguintes poderão esclarecer o problema:
a) Deus não é responsável pelo mal. Se um trabalhador descuidado jogar areia numa máquina
delicada, deve-se responsabilizar o fabricante? Deus fez tudo bom mas o homem danificou a Sua
obra. Praticamente todo o sofrimento que há no mundo é conseqüência deliberada do homem.
Deus não é responsável pelo mal. Se um trabalhador descuidado jogar areia numa máquina
delicada, deve-se responsabilizar o fabricante? Deus fez tudo bom mas o homem danificou a Sua
obra. Praticamente todo o sofrimento que há no mundo é conseqüência deliberada do homem.
b) Sendo Deus Todo Poderoso, o mal existe por Sua permissão. Nem sempre podemos compreender porque Ele permite o mal, pois os Seus caminhos são inescrutáveis. Ao extremamente curioso Ele diria: "Que tens tu com isso? Segue-me tu." No entanto, podemos compreender parte dos Seus caminhos -o suficiente para saber que Ele não erra. Assim escreveu Stvenson, notável autor: "Se eu, através do buraquinho de guitarra, pode enxergar com os meus
olhos míopes minúscula fração do universo, e ainda receber no meu próprio destino algumas
evidências dum plano e algumas evidências duma bondade dominante, seria eu, então, tão insensato a ponto de queixar-me de não poder entender tudo ? Não deveria eu sentir surpresa infinita e grata, pelo fato de, em um empreendimento tão vasto como ele é, poder eu entender algo, por pouco que seja, e fazer com que este pouco inspire minha fé?"
c) Deus é tão grande que pode fazer o mal cooperar para o bem. Recordemos como dominou a
maldade dos irmãos de José, e de Faraó, e de Herodes, e daqueles que rejeitaram e crucificaram a Jesus. Acuradamente disse um erudito da antigüidade: "Deus Todo Poderoso não permitirá, de maneira alguma, a existência do mal na Sua obra se não fosse tão onipotente e tão bom que até mesmo do mal Ele pode operar o bem. "Muitos cristãos já saíram dos fogos do sofrimento com o caráter purificado e a fé fortalecedora. O sofrimento os tem impelido ao seio de Deus. O sofrimento foi a moeda que comprou o caráter provado no fogo.
d) Deus formou o universo segundo as leis naturais, e estas leis implicam na possibilidade de acidentes. por exemplo, se a pessoa descuidada ou deliberadamente se deixar cair em um precipício, essa pessoa sofrerá as conseqüências de ter violado a lei da gravidade. Mas ao
mesmo tempo, estamos satisfeitos com estas leis, pois de outra forma o mundo estaria num estado de confusão.
e) É bom lembrar sempre que tal não é o estado perfeito das coisas. Deus teme m reserva outra vida e uma época futura em que mostrará a razão de todos os seus tratados e ações. Sendo que Ele opera segundo a "Hora Oficial Celestial", as vezes pensamos que Ele esteja tardando, mas "bem depressa" fará justiça a seus escolhidos (Lc 18: 7,8). Não se deve julgar a Deus enquanto não descer a cortina sobre a última cena do grande Drama dos Séculos. Então veremos como
"Ele tudo fez bem".

CAPÍTULO IV

A TRINDADE DIVINA

1. A Doutrina Declarada
As Escrituras ensinam que Deus é Um, e que além d'Ele não existe outro Deus. Poderia surgir a pergunta: "Como podia Deus ter comunhão com alguém antes que existissem as criaturas finitas? A resposta é que a unidade divina é uma unidade composta, e que nesta unidade há realmente três Pessoas distintas, cada uma das quais é a Divindade, e que, no entanto, cada uma
está sumamente consciente das outras Duas. Assim é que vemos que havia comunhão antes que fossem criadas quaisquer criaturas finitas. Portanto, Deus nunca esteve só. Não é o caso de haver três Deuses, todos três independentes e de existência própria. Os três cooperam unidos e num mesmo propósito, de maneira que no pleno sentido da palavra, são "um". O Pai cria, o Filho redime, e o Espírito Santo santifica; e, no entanto, em cada uma dessas operações divinas o Criador, mas também o Filho e o Espírito são tidos como cooperadores na mesma obra. O Filho é preeminentemente o Redentor, mas também o Pai e o Espírito são considerados como Pessoas que enviam o Filho a redimir. O Espírito Santo é o santificador, mas
também o Pai e o Filho cooperam nessa obra.
A Trindade é uma comunhão eterna, mas a obra da redenção do homem evocou a Sua manifestação histórica. O Filho entrou no mundo duma maneira nova ao tomar sobre Si a natureza humana e Lhe foi dado um novo nome, Jesus. O Espírito Santo entrou no mundo duma
maneira nova, isto é, como o Espírito de Cristo incorporado na Igreja. Mas ao mesmo tempo,
todos os três cooperam. O Pai testificou do Filho (Mt 3: 17); e o Filho testificou do Pai (João 5: 19). O Filho testificou do Espírito (João 14: 26), e mais tarde o Espírito testificou do Filho (João 15: 26).

2. A Doutrina Definida
Bem podemos compreender porque a doutrina da Trindade era às vezes mal entendida e mal explicada. Era muito difícil achar termos humanos que pudessem expressar a unidade da Divindade e ao mesmo tempo, a realidade e a distinção das Pessoas. Ao dar ênfase sobre a
realidade da Divindade de Jesus, e da personalidade do Espírito Santo, alguns escritores corriam o perigo de cair no triteísmo -a crença em três deuses. Outros escritores, pondo ênfase sobre a unidade de Deus, corriam perigo de esquecer-se da distinção entre as Pessoas. Este último erro é comumente conhecido como sabelianismo, doutrina do bispo Sabélio que ensinou que Pai, Filho, e Espírito Santo são simplesmente três aspectos ou manifestações de Deus. Este erro tem surgido muitas vezes na história da Igreja e existe ainda hoje. Essa doutrina do sabelianismo é claramente anti-bíblica e carece de aceitação, por causa das
distinções bíblicas entre o Pai, o Filho e o Espírito Santo. O Pai ama e envia o Filho; o Filho veio do Pai e voltou para o Pai. O Pai e o Filho enviam o Espírito; o Espírito intercede junto ao Pai. Se então, o Pai, o Filho e o Espírito são apenas um Deus sob diferentes aspectos ou nomes, então o Novo Testamento é uma confusão. Por exemplo, a leitura da oração intercessora (João 17) com
pensamento de que o Pai, Filho e Espírito fossem uma só pessoa, revelaria o absurdo dessa doutrina, isto é, seria mais ou menos isto: "assim como eu me dei poder sobre toda a humanidade... eu me glorificarei na terra, cumprindo a obra que me tenho dado para fazer; agora,
glorifico-me a mim mesmo com a glória minha que eu tive junto de mim mesmo antes que houvesse mundo".
isto é, seria mais ou menos isto: "assim como eu me dei poder sobre toda a humanidade... eu me glorificarei na terra, cumprindo a obra que me tenho dado para fazer; agora, glorifico-me a mim mesmo com a glória minha que eu tive junto de mim mesmo antes que
houvesse mundo".

3. A Doutrina Provada
Porquanto a doutrina da Trindade é concernente à natureza íntima da Trindade, não poderia ser conhecida, exceto por meios de revelação. Essa revelação encontra-se nas Escrituras.
a) O Velho Testamento. Embora essa doutrina não fosse explicitamente mencionada, o princípio dela descobre-se
no Velho Testamento. Sempre que um hebreu pronunciava o nome de Deus (Elohim) ele estava realmente dizendo "deuses", pois a palavra é plural, e às vezes se usa em hebraico acompanhada de adjetivo plural (Js 24: 18,19) e com verbo no plural. (Gn 35: 7). Imaginemos o fato de que Deus é Um, e no entanto é Elohim -"Deuses". Facilmente podemos imaginar que ele chegasse à conclusão de que existisse pluralidade de pessoas dentro de um só Deus. Paulo, o apóstolo, nunca cessou de crer na unidade de Deus como lhe fora ensinada desde a sua mocidade; (I Tm 2: 5; I Co 8: 4); de fato, Paulo insistia em que não ensinava outra coisa senão aquelas que se encontravam na Lei e nos Profetas. Seu Deus era o Deus de Abraão, Isaque e Jacó. No entanto, pregava a divindade de Cristo (Fp 2: 6-8; I Tm 3: 16) e a personalidade do Espírito Santo (Ef 4:
30) e incluiu as três Pessoas juntas na benção apostólica (II Co 13: 13). Todos os membros da Trindade são mencionados no Velho Testamento: 1. Is 63: 16; Ml 2: 10.
2. O Filho de Jeová. Sl 45: 6,7; 2: 6,7,12; Pv 30: 4.
O Messias é descrito com títulos divinos. Jr 23: 5,6; Is 9: 6.
Faz-se menção do misterioso Anjo de Jeová que leva o nome de Deus e tem poder tanto para perdoar como para reter os pecados. Êx 23: 20,21.
3. O Espírito Santo. Gn 1: 2; Is 11: 2,3; 48: 16; 61: 1; 63: 10. Prenúncios da Trindade vêem-se na tríplice benção de Números 6: 24-26 e na tríplice doxologia, Is 6: 3.
b) O Novo Testamento. Assim à Igreja primitiva se apresentavam estes dois fatos; que Deus é um, e o que o Pai é Deus; o Filho é Deus e o espírito Santo é Deus. E estes dois grandes fatos concernentes a Deus constituem a doutrina da Trindade. Deus, o Pai, era para eles uma realidade: o Filho, era para eles uma realidade; e da mesma forma, o Espírito Santo. E, diante desses fatos, a única conclusão a que se podia chegar era a seguinte: que havia na Divindade uma verdadeira, embora misteriosa, distinção de personalidades, distinção que se tornou manifesta na obra divina para redimir o
homem.
Várias passagens do Novo Testamento mencionam as três Pessoas Divinas. Vide Mt 3: 16,17; 28: 19; Jo 14: 16,17,26; 15: 26; II Co 13: 13; Gl 4: 6; Ef 2: 18; II Ts 3: 5; I Pd 1: 2; Ef 1:
3,13; Hb 9: 14. Comparando os textos tomados de todas as partes das Escrituras vê-se o seguinte:
1. Cada uma das três Pessoas é Criador, embora se declare que há um só Criador. Jó 33: 4; Is
44:24.
2. Cada uma é chamada Jeová (Dt 6: 4; Jr 23: 6 Ez 8: 1,3); o Senhor (Rm 10:12; Lc 2:11); o Deus de Israel (Mt 15:31; Lc 1: 16,17; II Sm 23:2,3); o Legislador (Rm 7:25; Gl 6:2; Rm 8:2;
Tg 4:12); onipresente (Jr 23:24; Ef 1:22; Sl 139:7,8); a fonte da vida (Dt 30:20; Rm 8:10). Mas, ao mesmo tempo, afirma-se que há um só Ser que pode ser descrito dessa maneira.
3. Cada um fez o homem (Sl 100:3; Jo 1:3; Jó 33:4); vivifica os mortos (Jo 5:21; 6:33); levantou o Cristo (I Co 6:14; Jo 2:19; I Pd 3:18); comissiona o ministério (II Co 3:5; I Tm 1:12; At 20:28); santifica o povo de Deus (Jd 1; Hb 2:11; Rm 15:16) e faz todas as operações espirituais (I Co 12: 6; Cl 3:11; I Co 12:11). Sem embargo, é claro que somente Deus é capaz de fazer essas coisas.

4. A Doutrina Ilustrada
Como podem três Pessoas ser um Deus? -é uma pergunta que deixa muita gente perplexa. Não nos admiramos dessa estranheza, pois, ao considerar a natureza interna de Deus, estamos tratando de uma forma de existência muito diferente da nossa.
Obtemos (de três fontes) as ilustrações:

a) A Natureza

A Natureza fornece muitas analogias:
1) A água é uma, mas esta também é conhecida sob três formas - água, gelo e neve.
2) Há uma eletricidade, mas no bonde ela funciona sob a forma de movimento, luz e calor.
3) O sol é um, mas se manifesta como luz, calor e fogo.
4) Quando São Patrício evangelizava os irlandeses, explicou a doutrina da Trindade usando o
trevo como ilustração.
5) Todo o raio de luz realmente se compõe de três raios: primeiro, o actínico, que é invisível;
segundo, o lumífero, que é visível; terceiro, o calorífero, que produz calor, o qual se sente.
6) O triângulo tem três lados e três ângulos; tirai-lhe um lado e não é mais triângulo. Onde há três
ângulos há um triângulo.

b) A Personalidade Humana
Deus disse, "Façamos o homem à nossa imagem, conforme à nossa semelhança". O homem é um, e, no entanto, tripartido, consistindo de espírito, alma e corpo. O conhecimento humano assinala divisões na personalidade. Não temos sido cônscios, às vezes, de arrazoar conosco mesmo e de estarmos ouvindo a conversação? Eu falo comigo mesmo, e escuto a eu mesmo
falando comigo mesmo!

c) Relação

Deus é amor. Era eternamente o Amante. Mas o amor requer um objeto a ser amado; e, sendo
eterno, deve ter tido um objeto de amor eterno, a saber, Seu filho. O amante eterno e o Amado eterno! O vínculo eterno e o caudal desse amor é o Espírito Santo. Nosso governo é um, mas é constituído de três poderes legislativos, judiciário e executivo. é amor. Era eternamente o Amante. Mas o amor requer um objeto a ser amado; e, sendo eterno, deve ter tido um objeto de amor eterno, a saber, Seu filho. O amante eterno e o Amado eterno! O vínculo eterno e o caudal desse amor é o Espírito Santo. Nosso governo é um, mas é constituído de três poderes legislativos, judiciário e executivo.

Deus é o infinito e perfeito espírito no qual, todas, as coisas, têm origem, preservação e finalidade. Deus é espírito, infinito-eterno-imutável em Seu: ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade, e verdade.
Teologia
é a disciplina que estuda Deus e Suas obras. Note que ela se distingue da Ética (definida), mesmo da Ética Cristã; da Religião (exteriorização do meu relacionamento com Deus); e da Filosofia (tentativa de conhecer todas as coisas só pelo uso da observação e da razão, sem partir de Deus e Sua Palavra, e nunca podendo trazer ninguém a Cristo 1 Co 1:21 - (1Co 2:6-8).
Teologia é incontornável:
Mesmo quem se recusa a formular suas crenças teológicas tem doutrinas (ensinos) consideravelmente definidas, ainda que grosseiríssimas. Isto é inevitável, devido ao instinto sistematizante do intelecto, que não se contenta com uma mera acumulação de fatos, mas busca organizá-los num sistema. Assim, é indispensável, o estudo da Teologia com nosso mais alto esforço, para nos assegurarmos de que nossa Teologia é a certa, sã.
- Teologia é necessária para o crente:
Por causa da penetrante descrença e heresias desta época 1 Pe 3:15b (Lc 18:8; Ef 4:14); Porque Deus não quis nos dar as Escrituras em forma sistematizada (Mt 13:11-13), deixando a nós o estudá-las e sistematizá-las 2Tm 2:15; Para desenvolver em nós o caráter de Cristo (só crendo certo é que podemos viver certo) (Ef 4:13); Para podermos servir ao Senhor efetivamente (2Tm 4:2; Tt 1:9).
DEUS EXISTE
2.1.1. A EXISTÊNCIA DE DEUS É ESTABELECIDA PELA RAZÃO.
a. Argumento da Intuitividade ou Crença Universal
Rm 2:15 [14-16]; 1:19-20 (Rm 1:19-23,28,32; Jó 32:8; At 17:28-29): 1) A Crença na existência de Deus é universal; é também necessária (no sentido de que é a posição normal do pêndulo: qualquer desvio dela é temporário e contra nossa natureza); portanto, esta crença é intuitiva, inata; não é mero resultado de tradições, educação, raciocínio acurado e educado (Eu sempre soube que Ele existe, somente não sabia Seu nome! Helen Keller); 2) Portanto, a crença na existência de Deus foi colocada no coração do homem; 3) Só Deus poderia fazê-lo; 4) Logo Deus existe.
b. Argumento da Causa-e-Efeito:
Todo efeito tem uma causa apropriada (He 3:4). Portanto: 1) O poder, a inteligência, o propósito, evidentes na natureza exigem e provam que Deus existe e que tem infinitos poder, inteligência e propósito; 2) O fato do homem ser uma pessoa e ser moral exige e prova que Deus existe e que é a perfeição do saber, do sentir, do decidir, e do bem.
Poderíamos dividir o argumento da causa-e-efeito em 4:
- Argumento Cosmológico
(da causa do universo), embutido em He 3:4: 1) A 2a. Lei da Termodinâmica diz que a entropia do universo sempre aumenta (o caos e desordem do universo aumentam, sua energia disponível diminui); Daí: Se o universo fosse eterno, sua energia utilizável, na eternidade passada, teria que ter sido infinita, o que é impossível; Logo o universo teve origem; 2) No universo, todo efeito tem que ter tido uma causa apropriada; 3)Logo o universo é o efeito de uma causa sem causa ,transcedente (fora do universo e em tudo seu superior ): Deus.
-Argumento Teleológico
(da causa da ordem e propósito no universo) Sl 19:1-3; Rm 1:20 (Sl 8:3-5; 94:9; Rm 1:18-23): 1) A ordem e propósito num sistema implicam inteligência e propósito na sua causa; 2) Há assombrosa ordem e propósito no universo (o ateu Galeno criou hino de louvor a Deus, ao dissecar anatomia humana; Isaac Newton tapou a boca de ateu ao deslumbrá-lo com miniatura do sistema solar e dizer não teve designer;...); 3) Logo, o universo tem um designer transcedente, um originador e mantenedor das suas leis, inigualavelmente inteligente e com propósito: Deus.
- Argumento Ontropológico da causa da idéia de Deus
Todo homem, mesmo que sufocada e vagamente, tem a idéia de um Deus infinito e perfeito (At 17:21-23 [ao Deus desconhecido]; Rm 1:18-20); Esta idéia, por ser infinitamente superior ao homem e ao universo, neles não pode ter se originado; Logo ela só pode ter se originado em Deus, que existe e é infinito e perfeito.
- Argumento Antropológico ou da Causa da Moral
Rm 2:14-15 (Gn 39:9 [José e a esposa de Potifar]; Sl 32:3-5; 38:1-4; Ec 12:14; Mq 6:8; Rm 1:19-32; 2:14-16): Uma voz insilenciável fala incessantemente à consciência, exige-lhe obediência e assevera de um Juiz que punirá cada desobediência [“Não fora esta voz ... e eu seria ateu” cardeal Newman]; Esta voz sobre a consciência não é nem imposta pelo indivíduo nem pela sociedade (freqüentemente lhes é contrária!); Portanto, existe alguém que fala à nossa consciência, que é bom, justo juiz, senhor, autor e mantenedor de uma lei moral permanente, absoluta e mandatória: Deus.
c. Argumento da “Congruência” ou “Harmonia com os Fatos”:Se um postulado é o único que (ou, de longe, o que mais ) se harmoniza com (e explica) uma série de fatos, então ele é crido e tomado como verdadeiro (exemplo: a teoria subatômica). A existência de Deus é a única (ou, de longe, a melhor) explicação para a: crença universal na Sua existência, nossa natureza moral e mental, nossa natureza religiosa, os fatos e as leis do universo. (ateísmo, panteísmo, agnosticismo, etc. não provêm uma explicação adequada, nem satisfazem nosso coração). Portanto, Deus existe, é bom e santo, e todo-poderoso.
[4]2.1.3. A EXISTÊNCIA DE DEUS É ASSUMIDA (!) PELA REVELAÇÃO: Gn 1:1 (Sl 14:1; 94:9-10; Is 40:12-31; He 11:6)
2.2. A NATUREZA DE DEUS (REVELADA POR SEUS ATRIBUTOS)
- Nossa razão, mesmo imperfeita, já nos ensinou muito sobre os atributos de Deus.
- a natureza, de um modo que deixa o homem sem desculpas Rm 1:20, prega que Deus é : glorioso Sl 19:1; bom At 14:17; eterno e poderoso Rm 1:20;
- Aprendamos, agora, da Sua Palavra, perfeita:
2.2.1. OS ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS
a. Deus é [a] Vida: Jo 5:26 @ (Jr 10:10-15; At 14:15; 17:25; 2Cr 16:9; Sl 94:9-10). Deus é a fonte de toda a vida 1 Ts 1:9 (Jr 10:10-16; Ha 2:18-20).
b. Deus é Espírito, incorpóreo, invisível, sem substância material, sem paixões ou partes físicas, portanto livre de todas as limitações temporais. [5] Jo 4:24 @ . No V.T.: Dt 4:15-20,23 (Is 40:25; Ex 20:4). No N.T.: Lc 24:39 (1Tm 1:17; Cl 1:15; At 17:22-29; At 14:8-18).
c. Deus é Pessoa, existência dotada de autoconsciência e autodeterminação [plano para futuro]. De intelecto [poder de pensar], sensibilidade [poder de emoções e sentir], e volição [poder de decidir, vontade].
c.a. Tem Nomes de Pessoa: Ex 3:14 (Jo 8:58): “EU SOU” = “Eu sou o que sou” --> auto-suficiência + soberania absoluta + imutabilidade.
Os nomes de Deus dizem-nos que Ele é pessoa, e ensinam-nos muitos dos Seus atributos:
ADONAI
Senhor (=dono-controlador-provedor » KURIOS)
Merece obediência Gn 24:3,7,12; Js 5:14 (Aplic.: Ml 1:6; Jo 13:13; dá-nos provisão Fp 4:19)
EL
O Poderoso e Majestoso
Gn 1:1; Sl 19:1
ELOHIM
Plural de “El”, aludindo à Trindade
Gn 1:1 (verbo singular!)
EL ELION
O Poderoso Altíssimo, Sumamente Poderoso
Cuida de tudo, cuida pelos filhos Gn 14:22
EL OLAM
O Poderoso Eterno
Nunca cansa de cuidar dos Seus Is 40:28-31
EL ROI
O Poderoso que Vê
Nunca esquece nem deixa de cuidar dos Seus @ Gn 16:13
EL SHADAI
O Todo-Poderoso
Cuida dos Seus, como mãe a bebêzinho @ Sl 91:1; Gn 17:1
YAHWEH (JEOVÁ)
O Eterno e Auto-existente (“Eu Sou”)
Gn 2:4. O Deus do pacto @
JEOVÁ ELION
O Auto-existente Altíssimo
Deus dos deuses, exaltado, elevado, transcedente Sl 7:17;47:2
JEOVÁ JIRÉ
O Auto-existente Proverá
Gn 22:13-14. Cordeiro substituindo Isaac @
JEOVÁ MIKADISKIM
O Auto-existente vos Santifica
Ex 31:13. Dá remissão, preserva, santifica @
JEOVÁ NISSI
O Auto-existente Nossa Bandeira
Conduz, lidera, faz-nos mais que vencedores Ex 17:15 @ (Aplic.: Sl 20:7).
JEOVÁ RAA
O Auto-existente Meu Pastor
Sl 23:1 (Sl 95:7). Guarda, guia, nutre... @
JEOVÁ ROPECA = JEOVÁ RAFA
O Auto-existente Nos Sara
Ex 15:26. Recostura @
JEOVÁ SABAOTE
O Senhor dos Exércitos
1 Sm 1:3; Is 6:1-3. Poder e governo (homens, estrelas, anjos)
JEOVÁ SHALOM
O Auto-existente Nossa Paz
Jz 6:24. Paz com e de Deus... @
JEOVÁ SHAMÁ
O Senhor está Presente
Ez 48:35. Presença pessoal! @
JEOVÁ TSIDEKENU
O Auto-existente Nossa Justiça
Jr 23:6 Justiça imputada @ (Aplic.: 1Co 1:30)








c.b. Tem Pronomes de Pessoa (masculinos, não neutros): Sl 116:1-2; Jo 17:3.
c.c. Tem Características e Propriedades de Pessoa: Provê Sl 104:27-30. Cuida 1Pe 5:6-7. Conhece Jo 10:15. Entristece-se Gn 6:6; Ef 4:30. Ira-se 1Rs 11:9. Odeia Pv 6:16. Tem zelo (ciúme, cuidado) Dt 6:15 @. Ama Jo 3:16; Ap 3:19 @. Decide Jo 6:40. É amigo Jo 15:15; He 4:15-16.
c.d. Mantém Relações de Pessoa com o Universo e com os Homens: É o:
-Criador (poder eterno e infinito) de tudo: Gn 1:1 (Gn 1:26; Jo 1:1-3; Ap 4:11); [6]
-Preservador de tudo (em contínua relação pessoal) He 1:3 (Cl 1:15-17) (isto refuta o Deísmo);
-Benfeitor de todas as vidas Mt 10:29-30 (1Rs 19:5-7; Sl 104:27-30; Mt 6:26; At 17:28; Tg 1:17);
-Governante e Dominador das atividades humanas Rm 8:28 @ (Gn 39:21; 50:20; Sl 75:5-7; 76:10; Dn 1:9);
- Pai de Seus filhos Gl 3:26 (Jo 1:11-13; He 12:5-11).
d. Deus é Tri-Uno (3 pessoas em 1 só Deus) [7] Consoantes à Bíblia, cremos em (e adoramos) 1 só DEUS, que em substância e natureza é 1, único, indivisível e sem similar, mas que, ó infinito mistério, é também 3 pessoas (o Pai, o Filho, e o Espírito Santo) eternamente: co-iguais, inter-existentes; inter-constituídas; inter-relacionadas; não separáveis mas não confundíveis; em concorde união e comunhão; as mesmas em substância mas distintas em subsistência. O Filho foi “gerado eternamente” pelo Pai Jo 1:14, o Espírito “procede eternamente” do Pai e do Filho Jo 14:16,26; 15:26.d.a. Deus é 1 Só: A razão diz que há 1 só Deus, pois Ele é Todo-Poderoso, Todo-Suficiente, Auto-Existente, é Toda a Perfeição. A Revelação diz o mesmo, que há 1 Só Deus: Dt 6:4 (Dt 4:35; Is 43:10; 44:6-8; 45:5-6; 46:9; Mc 10:18; 12:29; Ef 4:4-6; 1Tm 2:5; Tg 2:19).
d.b. Deus é 3 Pessoas (Pai, Filho, e Espírito Santo): [8]
-No V.T.: a Tri-Uni-Divindade é expressa diretamente Is 48:16; 61:1-2. É insinuada em Sl 2:6-9 (Sl 2:1-9; 45:6-8; 110:1-5; 63:9-10; Zc 2:10-11; At 13:33); O Espírito Santo é aludido na criação Gn 1:2; O Anjo do Senhor (Cristofania) é distinguido de Deus e identificado como Ele Gn 22:11-12 (Gn 21:17-18; 16:7-10,13). Deus tem nome plural “Elohim” (com verbo singular, em Gn 1:1, etc.!). O “UM” de Dt 6:4 é “achad”, que é uma unidade plural em Gn 2:24, nunca a Bíblia usando “yacheed” [o “UM” absoluto] para Deus! Ele tem pronomes pessoais plurais Gn 1:26 + Is 40:14 + Gn 1:27 (Gn 1:27; 3:22; 11:7; Ec 12:1; Is 6:8; 54:5).-No N.T.: a Tri-Uni-Divindade é expressa mais explicitamente 1Jo 5:7 (Textos Recebidos!). É vista na comissão apostólica Mt 28:19-20; na bênção apostólica 2Co 13:13-14; no batismo de Jesus Mt 3:16-17; no Seu ensino Jo 14:16,26 (Jo 16:7-10); no ensino de Paulo 1Co 12:4-6 (At 20:28; Ef 4:4-6). Sumário do N.T.: O Pai é Deus Rm 1:7 (1Pe 1:2; Jo 6:27,44-46; Gl 1:1); O Filho é Deus He 1:8 (Is 9:6; Jo 1:1; Jo 10:28; At 20:28; 1Tm 3:16; Ti 2:13); O Espírito Santo é Deus At 5:3-4 (Hb 9:14).
e. Deus é AUTO-Existente (portanto transcedente), causador incausado, sem início. [9] Jo 5:26 (Ex 3:14 [“Eu Sou”]; At 17:24-28; Rm 11:36; 1Tm 6:15-16).
f. Deus é Eterno, sem princípio nem fim, não limitado pelo tempo (mas autor e consciente dele e da sua seqüência) Gn 21:33 (Ex 3:14; Dt 33:27; Sl 90:2; 93:2; 102:11,12,24-27; Is 44:6; 57:15; Jo 8:56-58; He 1:1-12; 2Pe 3:8; Ap 1:8).
g. Deus é Imutável, porque o Perfeito não muda na Sua natureza, atributos e conselhos (decretos). Mas Ele sente e age, só que sempre em coerência com Sua natureza e caráter, imutáveis. Ml 3:6 (Nu 23:19 + He 6:17-18; 1Sm 15:29 e Sl 102:26-27; 2Tm 2:13; He 13:8; Tg 1:17). [10]
h. Deus é Onisciente, conhece perfeita e simultaneamente, e como em um eterno “agora”, todas as coisas que são Rm 11:33 (Dt 29:29; Sl 147:4-5; Is 40:28). [11] Deus conhece: nosso coração @ 1Jo 3:20; Tudo o que acontecerá At 15:18 (Is 46:9-10; At 2:23); tudo que aconteceria em todas as circunstâncias possíveis (1Sm 23:12; Mt 11:23); O plano total dos séculos Ef 1:9-12 (Pv 5:21; Rm 8:28-30; Ef 3:4-9; Cl 1:25-26); O bem e o mal Pv 15:3 (Ml 3:16); Os homens Pv 5:21 (Ex 3:19; 2 Rs 7:1-2; Sl 33:13-15; 41:9; Sl 69:5; Jr 1:5; Mt 10:30; 20:17-19; At 3:17-18; Gl 1:15-16; He 4:13; 1Pe 1:2; 1:20 + Mc 13:32); tudo na natureza, toda estrela, todo passarinho Jó 37:16; Sl 147:4; Is 42:9; Mt 10:29-30; Os feitos do homem Sl 139:2-3; Jr 16:17; As palavras do homem Sl 139:4; os pensamentos e imaginações do homem 1Rs 8:39; 1Cr 28:9; Sl 44:21; 139:2,4,11,13; Lc 16:15; Rm 8:27; 1Jo 3:20; as necessidades e tristezas do homem Ex 3:7; Mt 6:32.
i. Deus é Onipotente, tem todo o poder, pode fazer acontecer tudo que deseje Mt 19:26 @ (Gn 17:1; 18:14; Ex 6:3; Jó 42:2; Sl 93:3-4; 115:3; Jr 32:17; Ap 19:6). [12] Aplic. Fp 4:13. Deus domina sobre: a natureza Gn 1:1-3 (Sl 33:6-9; 107:25-29; Na 1:3-6); a experiência humana Gn 39:2-3,21; Ex 7:1-5; Sl 75:6-7; Dn 1:9; 4:19-37 (Sl 76:10; Lc 12:13-21; Jo 17:2; At 17:28; Tg 4:12-15); os anjos Dn 4:35 (He 1:13-14); os demônios Jó 1:12 (Jó 2:6; Lc 22:31-32; Tg 4:7; Ap 20:2).
j. Deus é Imenso e Infinito: enche e ultrapassa todo o espaço (1Rs 8:27; Is 66:1; Jr 23:23-24).
k. Deus é Onipresente: imanente, simultaneamente presente em todos os locais Sl 139:7-10 @ (Jr 23:23-34; Mt 18:20; At 17:24-28). No presente tempo: a presença, o trono e a glória de Deus se manifestam de forma toda especial e plena no [3o.] Céu Jo 20:17 (1Rs 8:30; Mc 1:9-11; Jo 14:28; Ap 21:2-3,10,22-23; 22:1,3). Deus Filho manifestou-se na terra Jo 3:13 e agora está no Céu At 7:56; Ef 1:20. Deus Espírito Santo manifesta-se: na natureza Gn 1:2; Sl 104:30; em todos os crentes @ Jo 14:16-17,19-20,23; Rm 8:9; e junto aos descrentes Jo 16:7-11.:
l. Deus é Auto-Suficiente: não precisa de nada nem de ninguém Sl 50:10-12.
m. Deus é Sábio: 1Tm 1:17; Jd 1:25.
n. Deus é Soberano sobre tudo e todos: 1Sm 2:6-8; 1Cr 29:11-12; Ap 4:11.
o. Deus é Incompreensível: Jó 11:7-9; Rm 11:33.
p. Deus é Inescrutável: Rm 11:33.
2.2.2. OS ATRIBUTOS MORAIS DE DEUS
a. Deus é Santo, exaltado sobre tudo, inteiramente separado de todo o mal e tudo que conspurca Lv 11:44 @ (Ex 15:11; Lv 11:43-45; Dt 23:14; Jó 34:10), absolutamente perfeito, puro e íntegro em Sua natureza e caráter 1Jo 1:5; Sl 99:9 (Is 57:15; Ha 1:13; 1Pe 1:15-16). Aplic. He 12:28-29; 1Pe 1:15-16. A santidade de Deus é o Seu atributo mais exaltado e destacado, que governa todos os demais! Is 6:3; Ap 4:8. São santos: o Pai Jo 17:11, o Filho At 3:14 (Is 41:14) e o Espírito Santo Ef 4:30. Deus odeia o pecado Ha 1:13 (Gn 6:5-6; Dt 25:16; Pv 6:16-19; 15:9,26); deleita-se naquilo que é santo e reto Pv 15:9 @ (Lv 19:2; 20:26); não ouve, antes Se separa do pecador Is 59:1-2 @ (Ef 2:13; Jo 14:6); liberta o piedoso arrependido, fazendo-o frutificar 1Pe 2:24 (Rm 8:1-4; 6:22). A santidade de Deus: revela a negritude de nosso pecado Jó 42:5-6 (Is 6:5); exige arrependimento + expiação (por sangue!) antes do perdão He 9:22; 10:19; Ef 1:7 (Cl 1:14); exalta a graça e o amor remidor de Deus Rm 5:6-8; (Jo 3:16); causa-nos reverência e temor He 12:28-29 (Ex 3:4-6; Is 6:1-3).
a.a. Portanto, Deus é Reto e Justo: É reto no que é e faz (Sl 89:14), e ao impor lei e exigências retas Sl 145:17 (Ed 9:15; Sl 116:5; Jr 12:1; 17:25;); É justo por executar as penalidades impostas pelas Suas leis Sf 3:5 (Dt 32:4; Sl 119:137-138). a retidão e justiça de Deus manifestam-se nos Seus infalíveis: amor à retidão e indignação contra o pecado Sl 11:4-7; punição dos perversos e injustos Dn 9:12,14 (Gn 6:5,7; Ex 9:23-27; 34:6-7; Sl 5:4-6; 2Co 12:5-6; Ap 16:5-6); perdão ao arrependido-crente 1Jo 1:9 @; cumprimento de Sua Palavra e Suas promessas aos que Lhe pertencem Ne 9:7-8; libertação e defesa de Seu povo Sl 103:6 (Sl 129:1-4); recompensa aos justos-em-Cristo He 6:10 @ (Jo 6:29; 1Co 3:11-15; 2Tm 4:8; 2Jo 8); propiciação para perdoar o pecado e justificar aquele que exercer fé no substituto Rm 3:24-26 @.
b. Deus é Amor: 1Jo 4:8 @ (Ef 3:19; 1Jo 4:16); dá-Se (Jo 3:16; Tg 1:15), desejando, buscando e deleitando-se no melhor interesse das Suas criaturas Rm 5:8 (Mt 5:44-45; 1Jo 3:16-17; 4:7,8,16).
- Deus ama: Seu Filho Mt 3:17 (Mt 17:5; Lc 20:13; Jo 17:24) (amor original e desde a eternidade); Aos unidos ao Seu Filho Jo 16:27 @ (Jo 14:21,23); A cada ser humano Jo 3:16 @ (1Tm 2:3-4; 2Pe 3:9); aos “mortos no pecado” Rm 5:6-8; @ (Ez 33:11; Ef 2:4-5); A Israel Dt 7:7-8; Is 49:15; Jr 31:3; À Igreja Ef 5:25-32; A quem contribui com alegria 2 Co 9:7.
- O amor de Deus se manifesta em: O sacrifício do Seu Filho Jo 3:16 (1Jo 4:9-10); Levar-nos a arrepender Rm 2:4; Perdoar os arrependidos-crentes Is 55:7; Guiar e proteger os amados-obedientes Dt 32:9-12 @ (Dt 33:3,12; Is 48:14,20-21); Castigar-para-o-bem Seus filhos He 12:6-11 @; Afligir-Se por Seus filhos Is 63:9 (Is 49:15-16).
- Matizes do amor de Deus: infinitos: Deleitar-se-na-aprovação Sf 3:16 (Mt 17:5); Compadecer-se da aflição Is 63:9; Íntima e profunda afeição Jo 17:23; @ Lc 6:35; Is 55:7 (Sl 32:10; 86:5).
b.a. Portanto, Deus é Misericórdia e Graça: É misericordioso ao cancelar as penalidades merecidas e aliviar os angustiados Sl 103:8 (Dt 4:31; Sl 62:12; 86:15; 103:8-17; 145:8-9; Jn 4:2); É gracioso ao por amor em ação e conceder bênçãos àqueles que só merecem o contrário, mas arrependeram-se e creram Ef 2:8-10 (Sl 111:4; 116:5; At 20:24,32; Rm 3:24; 5:20; 11:6; 2Co 9:14; Tt 2:11; He 4:16; 1Pe 2:3; 4:10; 5:10). Aplic. 1Jo 4:7-8.
-A lei e a graça contrastadas (C. I. Scofield):
A Lei
a Graça
Deus proíbe e exige Ex 20:1-17
Deus roga e concede 2Co 5:18,21
Ministério de condenação Rm 3:19
Ministério de perdão Ef 1:7
Condena Gl 3:10
Redime da condenação Gl 3:13; Dt 21:22-23
Mata Rm 7:9,11
Dá vida, vivifica Jo 10:10
Fecha todas as bocas perante Deus Gl 3:19
Abre os lábios para louvá-lo Rm 10:9-10; Sl 107:2
Põe intransponível distância entre o pecador e Deus Ex 20:18-19
Trás o culpado aos braços de Deus Ef 2:13
“Olho por olho, dente por dente” Ex 21:24
“... a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra” Mt 5:39
“Faze, e viverás” Lc 10:28
“Crê, e viverás” Jo 5:24
Condena totalmente o melhor dos homens Fp 3:4-9
Justifica gratuitamente o pior Lc 23:34; Rm 5:6; 1Tm 1:15; 1Co 6:9-11
É um sistema de provação Gl 3:23-25
É um sistema de favor Ef 2:4-5
Apedreja todos os adúlteros Dt 22:21
“Nem eu tampouco te condeno...” Jo 8:1,11 (T. Recebidos!)
A ovelha morre pelo pastor 1Sm 7:9; Lv 4:32
O pastor morre pela ovelha Jo 10:11 @





- A misericórdia e a graça contrastadas:
a misericórdia
a graça

perdoa
justifica
1Tm 1:13; Rm 3:24 (Ex 34:7)
remove a culpa e a pena
imputa a justiça
Pv 28:13; Rm 4:5
salva da perdição, e do inferno
provê uma nova natureza, o o Céu
Sl 6:4; Ef 2:8-10
liberta
transforma
Lc 10:33,37; Tt 2:11-12 (Ef 4:22-23).
c. Deus é Verdadeiro e Fiel: Dt 7:9; Sl 36:5; 89:1-2; Lm 3:22-23; Jo 17:3; Tt 1:1-2; He 6:18 // Gn 8:22; Sl 119:90; Cl 1:17 // Js 23:14; 2Sm 7:12-13 // 2Co 10:13 // Sl 119:75; Hb 12:6 // 1Jo 1:9 // Sl 143:1 // 1Co 1:8-9; 1Ts 5:23-24; 2Ts 3:3 // 1Sm 12:22; 2Tm 2:13.
d. Deus é Luz: 1Jo 1:5,7; 2Co 4:6.
e. Deus é Bom, bondoso: Sl 23:6; 107:8; Rm 2:4.
2.3. AS OBRAS DE DEUS
2.3.1. NA CRIAÇÃO
a. Em Deus foram criadas todas as cousas, visíveis e invisíveis: Cl 1:16.
b. Deus criou os céus e a terra: Gn 1:1; [13]
c. De modo todo especial, Deus criou o homem, Adão, do pó da terra: Gn 2:7.
2.3.2. NA PRESERVAÇÃO (Deus preserva, mantém e sustém tudo que trouxe à existência)
a. NEle tudo subsiste: Cl 1:17.
b. Ele preserva todas as coisas: Os homens e animais Sl 36:6. O caminho dos Seus santos Pv 2:8. O céu e seus exércitos, a terra, mares, e tudo que neles há Ne 9:6.
2.3.3. NA SUA PROVIDÊNCIA (Deus antevê, guia, dirige e governa todos os eventos para os Seus santos propósitos): Tudo Sl 103:19. O universo Js 10:12-14 (parou o sol); Sl 147:16-18. Os animais e plantas Jn 1:17 (a baleia); Mt 6:30,33 (os lírios do campo). As nações Sl 66; Dn 2:21. O Homem [14] Ex 10:27 (Faraó); Sl 75:7. O crente Sl 4:8; 1Co 10:13 (o escape das provações).
2.4. O DECRETO (CONSELHO) DE DEUS
O decreto (conselho) de Deus é o eterno e infalível propósito ou plano pelo qual Ele tem declarado fixas todas as coisas.
O decreto de Deus abrange Sua vontade eficaz e Sua vontade permissiva. Dentro do Seu plano soberano, Deus deu ao homem a liberdade de escolher, este é responsável por suas decisões (Jz 21:25; At 2:23).
Seu decreto é eterno Sl 33:11. Sábio Sl 104:24. Livre (sem obrigação interna ou externa, mas em harmonia com Sua natureza) Is 40:13-14 (Sl 135:6). Eficaz (tudo que Deus decretou acontecerá): Is 14:24,27. Traz glória a Si mesmo Ap 4:11.
Aplic: Podemos descansar no Seu poder e promessas! Rm 8:28-32.
2.4.1. O PLANO DE DEUS EM RELAÇÃO AO UNIVERSO E AOS HOMENS: O Plano de Deus cobre tudo e todos: Sl 46:10; 119:89-91; Is 14:26-27; 46:10-11; Dn 4:35.
Cobre nossa salvação Ef 1:4,5,9,11; Os tempos e limites da habitação da raça humana At 17:26; A extensão da vida humana Jó 14:5,14; Sl 139:16; As boas obras do crente Ef 2:10; Fp 2:12-13; O mal que Deus torna em bem Gn 50:20; O Reino de Cristo Sl 2:6-8; Mt 25:34.
2.4.2. O PROPÓSITO DE DEUS EM RELAÇÃO À REDENÇÃO Ver capítulo Soteriologia.
2.5. DEUS O PAI
a. Os relacionamentos como Pai. [Em ordem crescente,] Deus o Pai é o:
-Pai da Criação: somos geração dEle At 17:29; Ml 2:10; tudo é dEle e para Ele existimos 1Co 8:6.
-Pai de Israel: Seu primogênito Ex 4:22; por Ele adquirido e estabelecido Dt 32:6.
-Pai dos Redimidos: Jo 1:12; Gl 3:26; 1Jo 3:1-2; abençoando-os com todo tipo de bênção espiritual Ef 1:3-6.
-Pai de Jesus Cristo, O tendo chamado Filho amado Mt 3:17, ressuscitado e assentando à Sua direita Ef 1:20.
b. As obras do Pai . Ele é o: Autor do Decreto: Sl 2:7. Autor da Eleição: Ef 1:4. Enviador do Filho: Jo 8:18. Disciplinador dos Seus filhos: He 12:10
Seja nosso alvo (dos professores e seu) aprofundar o seu entendimento da Palavra de Deus, mudar sua vida, fazê-lo crescer, e habilitá-lo a melhor servir a Deus no ministério que Ele lhe confiar. Para melhor aproveitamento, basta que você assista a todas as aulas e dedique 1/2 horinha, todo dia, à leitura de todos os versículos, estudo das lições e realização das tarefas, sempre pedindo a iluminação do Espírito Santo.
1a. Tarefa: Escolha uma das letras (a, b, c) abaixo:
a) Escreva cartinha a conhecido que não crê em Deus, demonstrando-lhe Sua existência. Basta UM argumento, bem explicado. OU
b) Escreva cartinha a alguém, mostrando-lhe que a crença “Deus é tudo e tudo é Deus” é erradíssima, e que Deus é pessoal. OU
c) Escreva cartinha a T. Jeová ou judeu, amorosa mas convincentemente explicando-lhe a Trindade.
2a. Tarefa:
a) Dê curta definição dos atributos de Deus que mais lhe impressionaram.
b) Qual o principal atributo de Deus, governando todos os Seus outros atributos? Por que? Explique e prove a Santidade de Deus.
3a. Tarefa:
a) Resuma os decretos de Deus. Ou refute os principais erros sobre a Trindade.
b) Resuma as obras do Pai. Ou refute a Teoria da Brecha.
c) Como lidar com “Rejeições intelectuais ao cristianismo”? Cite versículos, dê exemplos.
d) Você leu TODOS os versos deste estudo?
Quais foram os que coloquei em local errado?
Quais foram os que deviam ter sido sublinhados como mais forte no grupo, ao invés do que sublinhei?
Seja nosso alvo (dos professores e seu) aprofundar o seu entendimento da Palavra de Deus, mudar sua vida, fazê-lo crescer, e habilitá-lo a melhor servir a Deus no ministério que Ele lhe confiar. Para melhor aproveitamento, basta que você assista a todas as aulas e dedique 1/2 horinha, todo dia, à leitura de todos os versículos, estudo das lições e realização das tarefas, sempre pedindo a iluminação do Espírito Santo.
1a. Tarefa (prazo = 09.10.97): Escolha uma das letras (a, b, c) abaixo:
a) Escreva cartinha a conhecido que não crê em Deus, demonstrando-lhe Sua existência. Basta UM argumento, bem explicado. OU
b) Escreva cartinha a alguém, mostrando-lhe que a crença “Deus é tudo e tudo é Deus” é erradíssima, e que Deus é pessoal. OU
c) Escreva cartinha a T. Jeová ou judeu, amorosa mas convincentemente explicando-lhe a Trindade.
2a. Tarefa (prazo = 16.10.97):
a) Dê curta definição dos atributos de Deus que mais lhe impressionaram. E
b) Qual o principal atributo de Deus, governando todos os Seus outros atributos? Por que? Explique e prove a Santidade de Deus.
3a. Tarefa (prazo = 23.10.97):
a) Resuma os decretos de Deus. Ou refute os principais erros sobre a Trindade. E
b) Resuma as obras do Pai (ou refute a Teoria da Brecha). E
c) Como lidar com “Rejeições intelectuais ao cristianismo”? Cite versículos, dê exemplos.
Bônus: São optativos, tomam tempo, mas lhe firmarão mais e podem lhe dar mais 1 ponto para a sua nota:
a) Você leu TODOS os versos deste estudo?
b) Quais foram os que coloquei em local errado?
c) (na sua opinião, após muita ponderação) Quais foram os versos que deviam ter sido sublinhados como mais forte no grupo, ao invés do que sublinhei?
[1]- A possibilidade da Teologia decorre: Da revelação (geral e especial) de Deus (ver capítulo Bibliologia); e das qualidades mentais (i.é....) e espirituais (i.é....) que Deus doou ao homem.
- O vasto país da Teologia divide-se em 4 grandes regiões:
a. Teologia Exégetica: Estuda detida comparativa e profundamente cada sentença de cada verso da Bíblia. Inclui Hermenêutica, Linguagens Bíblicas, Arquelogia, etc.
b. Teologia Histórica: Estuda a origem, desenvolvimento, difusão e atual estado da religião verdadeira, e das falsas. Inclui História da Bíblia, História [de grupos] de Igrejas, H. das Missões, H. das Doutrinas, etc. Pode ajudar à Teologia Exegética.
c. Teologia Sistemática: A rainha das disciplinas. Sistematiza os resultados da sã Teologia Exegética. Inclui Apologética, Polêmica, Ética Bíblica, etc.
d. Teologia Prática: Aplica os resultados das outras 3 teologias à regeneração, santificação, edificação e o servir dos homens. Inclui Homilética, Organização e Administração de Igrejas, Evangelismo, Missões, Educação Cristã, etc.
[2] Estudemos esta seção objetivando conhecer o que a razão humana diria, se fosse convertida e sadia; e, também, o que diz, sendo falha. Estudemos tudo à luz de 1Co 1:21 (1Co 2:6-8).
[3] Deus é espírito, porisso não devemos esperar “provas científicas” de Sua existência e natureza. Assim, apresentaremos “apenas” evidências enormemente corroborativas, para que Ele seja aceito pela fé e pela mente espiritual. O peso destas evidências acumula-se sinergisticamente: uma delas, sozinha, pode ser insuficiente, mas o peso de todos elas, juntas, é esmagador.
[4] 2.1.2. Vãs filosofias e cultos: POSIÇÕES ANORMAIS E PECAMINOSAS SOBRE DEUS:
a. ATEÍSMO: Há 3 tipos de ateus: Ateu dogmático: “Deus não existe, não quero nem considerar o assunto”; Ateu na prática: “talvez Deus exista..., mas toda religião é fraude...., viverei ignorando o assunto”; Ateu virtual: “Sim, acredito em Deus, mas é impessoal, é a força da....”
- O ateu é: Tremendamente infeliz Is 57: 20 ou 21; Contrário à sua própria natureza (o ateu virtual testifica disso, ao adotar uma abstração tentando satisfazer sua natureza), portanto instável; Extremamente arrogante Sl 10:4. Dogmatizar que Deus não existe é clamar ter o conhecimento de todas as coisas, inteligências, espaços e tempos!
b. AGNOSTICISMO: “Não sei se Deus existe, ninguém pode estar certo de nada, especialmente de Deus, logo viverei ignorando o assunto”. O agnóstico também é tremendamente infeliz, instável e arrogante (a humildade de “somente reconheço humilde e mais lucidamente que todos, que ninguém pode saber se Deus existe” é falsa, é arrogante “não me dobrarei a reconhecer as conclusivas evidências de Deus”).
c. PANTEÍSMO (= Monismo): “Deus é tudo e tudo é Deus; todas as coisas são meros aspectos, modificações ou partes de Deus”. Os 5 principais tipos de panteísmo são:
-Materialismo Panteístico: “Deus é o universo; este é impessoal e só material, é eterno e vida gera-se espontaneamente.” Isto viola a 2a. lei da Termodinâmica, todos os fatos científicos.
-Hilozoísmo ou Panpsiquismo: “Cada partícula de matéria tem um princípio de vida, uma pequenina alma-mente [para muitos, a realidade final]. Deus é só um nome para a alma-mente do universo.”
-Neutralismo: “Só existe uma substância neutra, que é aparente ora como matéria, ora como mente. Deus é só um nome para a totalidade dessa substância.”
-Idealismo: “A realidade final é: a) minha mente [então o universo só existe na minha mente, só eu existo!]; ou b) uma mente infinita, que pode ser impessoal ou pessoal.”
-Misticismo filosófico: “Após muito esforço místico-moral... (Oh o nirvana!), descubro que eu e Deus, o universo inteiro, somos um só. Desaparece a noção de ‘eu e os outros’, ‘interior e exterior’, etc. Todos e tudo somos um.”
Panteísmo é inaceitável porque:
-Viola os argumentos de causa-e-efeito, vistos acima;
-É determinístico, enquanto que nossa consciência grita que somos livres e responsáveis pelos nossos atos (porisso punimos criminosos...);
-Destroi as bases da moral, implicando que não existe pecado, errado, condenação, etc., violando nossa consciência (Rm 2:15). Crer que Deus [também] é mau foi que levou pagãos a honrarem o mal!
-Torna religião impossível: se eu sou Deus, como adorar e servir a mim mesmo?!...
-Deífica e envaidece o homem, tornando-o [parte de] Deus.
-Contraria a realidade concreta: o universo que não se auto-mantém tem que ter tido um início; ferro não demonstra nenhuma vida nem alma; não há pensamento sem pensador; etc.
d. POLITEÍSMO: violenta a razão: como poderiam existir 2 deuses todo-poderosos? Como poderiam cada um ser a origem, o mantenedor e o fim de todas as outras coisas?... A única explicação para o politeísmo é a de Rm 1:22-24 (1:18-32). e. DUALISMO: “O mal só tem 2 explicações alternativas: o bem (Deus) e o mal são co-eternos e Deus não quer/pode eliminar o mal; ou Deus é/criou/cria o mal. Em ambos os casos, só podemos torcer para que Deus evolua e domine/elimine o mal.” Explicar o mal não é fácil, mas a solução não é o dualismo ...; que coração confiaria em (e se satisfaria com) tal deus? Como ter certeza de seu triunfo final? -- A solução é o que a Bíblia ensina!...
f. DEÍSMO: “Deus ‘deu a partida’ em tudo e retirou-se para não mais interferir.” Um deus desses não satisfaz o coração mais que nenhum deus existindo! Deísmo não pode explicar as profecias e fatos científicos na Bíblia, nem os milagres testemunhados, nem as respostas a orações.
NOTA SOBRE “REJEIÇÕES INTELECTUAIS DO CRISTIANISMO”: Elas não devem ser [sempre] encaradas como problemas intelectuais legítimos, pois [quase] sempre não passam de pretextos cujas bases são: a verdadeira mensagem da Bíblia é desconhecida/rejeitada (por causa de influências/doutrinações, quer sejam externas ou autoimpostas [em esperança de escape de Rm 1:18-20]); orgulho Sl 10:4; Jo 5:40-44; amargura e revolta; impureza moral.
-Um bom caminho: “Se eu provar (de modo que você não possa replicar) que a Bíblia é verdadeira, você aceitará Cristo?... Não?... Então fica patente que o problema está no seu coração, não na Bíblia, não nela não poder satisfazer sua cabeça!”
-Fujamos de 2 extremos: extremo anti-intelectualismo 1Pe 3:15; extremo pró-intelectualismo 1Co 1:21 (1Co 1:17-19). Partamos sempre e só da FÉ; mas usemos a razão e o verdadeiro saber (só para explicar a fé e defendê-la do falso saber).
[5] -“O homem foi criado à imagem de Deus” (Gn 1:26) --> ambos são seres pessoais; semelhança triúna; semelhança intelectual e moral (1Ts 5:23; Cl 3:10; Ef 4:24).
- “Mãos, pés, olhos, etc. de Deus” (Sl 102:25; Na 1:6; 1Rs 8:24; Jó 34:21; 1Pe 3:12) --> antropomorfismos (termos da linguagem necessariamente finita e imperfeita do homem, usados para tentarmos compreender o Infinito).
- “Homens viram a Deus (Gn 32:30; Ex 24:10; 33:18-19,21-23; Jz 13:22; Is 6:7) e nenhum homem nunca viu nem pode ver a Deus (Ex 33:20; Jo 1:18; Cl 1:15)”--> Os 1os. versos falam da manifestações de Deus, os 2os. da Sua essência, que é espírito, invisível. O espiritual pode se manifestar visivelmente Jo 1:32 (Jz 6:34; At 2:1-4) em teofanias (manifestações temporárias de Deus). O Anjo do Senhor (diferente de “um anjo do Senhor”) aparece em Gn 16:7-10 (v. 13 identifica-O como o SENHOR!) (Gn 21:17-18); e em Gn 22:11-12; e em Gn 18:17-23 (19:27; Jo 8:56); e em Jz 2:1-2. “O Anjo do Senhor” era o Verbo antes da Sua encarnação definitiva Jz 13:18 + Is 9:6 (Ml 3:1; Jo 8:56), não aparecendo depois dela Mt 1:20 (28:2; Lc 2:9; At 8:26; 12:7,23).
[6] Vide nota sobre Criacionismo x Teoria da Brecha, na seção sobre as obras de Deus, abaixo.
[7] Refute: o Sabelianismo (= trindade modal = 3 meros modos de manifestação de 1 só pessoa); o Swedenborgianismo (= 1 deus com 3 frações, nenhuma delas deus completo); o Triteísmo (= 3 deuses, politeismo).
[8] Não há boa ilustração para a Trindade: o espírito, alma e corpo do homem; as 3 dimensões do espaço; as 3 dimensões LMT da Física; etc.
[9] Refute os teólogos que escreveram: “Deus é Sua própria causa, Sua origem, e Seu criador.”
[10] -“Deus se arrependeu” Jn 3:10 = termos da linguagem necessariamente finita e imperfeita do homem, usados para tentarmos compreender o Infinito. A nós, parece que Deus mudou, mas foi Nínive que mudou, Deus apenas, coerente com Seus atributos imutáveis, não castigou os arrependidos.
-“Se arrependeu o Senhor” Gn 6:6 = explicação similar à acima.
[11] Não confundamos “conhece” com “sempre predestinou e sempre faz acontecer”. Não confundamos “vontade efetiva” com “vontade permissiva” ( nem esta com “vontade melhor”).
[12] Deus não pode fazer o que é incoerente com Sua natureza (Ele não pode: mentir, pecar, etc.), nem com a natureza das coisas dentro do Seu plano (Ele não pode fazer: uma pedra maior que Ele; que o que aconteceu não tenha acontecido; etc.).
[13] A Teoria da Brecha ensina que Gn 1:1 relata a criação original da terra, habitada pelos anjos durante muitos milhões de anos, quando se formaram as camadas geológicas, e que, depois da queda de Lúcifer e seus anjos, Deus tornou a terra “sem forma e vazia”, v.2., daí em diante Gn 1 relatando a REcriação da terra.
A Teoria da Brecha deve ser veementemente rejeitada: 1) Historicamente, ela só surgiu após o aparecimento e as pressões das teoria da evolução e das camadas geológicas, para tímidamente achar-lhes uma acomodação teológica. Mas o entendimento normal e natural de Gn 1 sempre foi que, à altura da criação ainda no seu 1o. dia, a terra ainda era sem forma e vazia. A prova de que este é o único entendimento normal e natural é que foi o único, o unanimamente mantido por todos os judeus e cristãos, sempre, até o recente aparecimento daquelas miseráveis teorias e da podridão do modernismo teológico, etc. 2) Cientificamente, quando restringimo-nos a fatos (de experiências e observações diretas, não teorias e suposições!), há muitos fatos que se alinham com a criação como históricamente entendida do relatado de Gn, nem um sequer que prove o contrário!... 3) Teologicamente, ao 6o. dia ainda não havia pecado na criação Gn 1:31, demolindo completamente a T. Brecha! 4) Conclusão: Há cerca de 6000 a 10000 anos atrás, Deus criou, do nada, tudo que existe Ex 20:11, em 6 dias literais, ficando a terra e o universo físico plenamente maduros, aparentando ter bilhões de anos para certas teorias. Os anjos foram criados no 1o. dia, antes de tudo o físico Jó 38:4-7. Lúcifer e seus anjos caíram (Is 14:12-15; Ez 28:11-19), depois do 7o. dia [alguns dias? meses? anos?].
Correção aos brechistas: a) “Sem forma e vazia”, de Gn 1:2, não tem que significar julgamento, mais naturalmente refere-se a espaço sem vida, vazio Jó 26:7; Dt 32:10; b) “Trevas”, de Gn 1:2, pode ser algo bom (Sl 104:20, 24), aqui é simplesmente a ausência de luz física; c) hayetha, de Gn 1:2, é traduzido “era” em 258 das 264 ocorrências no Pentateuco! ver também Jn 3:3; d) “Criou” (bara) de Gn 1:1 e “fez” (asah) de 1:7 são usadas como sinônimos: 1:21 (bara) +15 (asah); 1:26 (asah) + 27 (bara); e) “Enchei” (male), de 1:28, mais naturalmente significa encher, não reencher Ex 40:34; 1Rs 18:33; Sl 107:9.
[14] Quanto ao pecado do homem, Deus não tenta ninguém a pecar Tg 1:13; mas pode: impedir o pecado Gn 20:6 (Abimeleque e Sara); limitá-lo 2Ts 2:6-7 (o mistério da iniquidade); direcioná-lo Gn 50:20 (José); permití-lo At 14:16.

A ESSÊNCIA E OS ATRIBUTOS NATURAIS DE DEUS

A Essência de Deus

Não encontramos no Velho Testamento qualquer declaração que defina a substância ou a essência de Deus. Somente no Novo Testamento é apresentada a espiritualidade de Deus. Ele é, essencialmente, Espírito, e, nessa qualidade, é imaterial. Portanto, não pode ser visto pelo olho material e nem pode ser representado por cousas materiais (Êx.33:20-23).

O Deus Vivo

Este nome, o Deus, Vivo significa mais do que um contraste com os deuses das nações. Indica a ação de Deus através da criação, do cuidado para com seu povo, do amor e do livramento por ele executado.


A Eternidade do Deus Vivo

Tal atributo significa que Deus nunca teve princípio e nunca terá fim.

A Imutabilidade do Deus Vivo.

Deus, em sua natureza, seus atributos e conselhos, é imutável. Ele é absolutamente perfeito, não admitindo nem necessitando de qualquer variação. Esta imutabilidade não significa uniformidade fixa nas atividades de Deus na história. Suas ações mudam, mas seu caráter é o mesmo em todas elas.

O Conhecimento do Deus Vivo (Onisciência)

Deus conhece todas as coisas. Nele está a suprema sabedoria, manifestada através da obra da criação.

O Poder do Deus Vivo (Onipotência)

Deus tem todo poder. Isso se evidencia pelo fato de haver ele criado todas as coisas e ainda mantê-las sob seu comando. Seu poder se mostra também na vitória sobre seus inimigos.

A Sublimidade de Deus

O Nome El Elyon significa Deus Altíssimo. Originalmente, parece indicar que Deus habita nas alturas celestiais (Mq.6:6). Sua sublimidade consiste em sua elevação pessoal acima de toda a criação e de todos os deuses. A santidade de Deus é a essência de sua sublimidade. Além disso, Deus é totalmente independente de qualquer de suas criaturas.

O Deus Criador

Seu nome : Elohim, está vinculado ao seu caráter criador e controlador do universo.

O Deus Único

A unidade de Deus significa que não existe outro igual a ele. A ênfase nessa questão visa combater o politeísmo, tão comum no período do Velho Testamento. O próprio povo de Israel precisou assimilar o monoteísmo de forma lenta e difícil.

A Personalidade de Deus

Tal atributo indica que Deus é uma pessoa. Ele possui vontade própria e sentimentos. Sua personalidade se mostra através de seus nomes e suas relações com o universo, com a humanidade e, principalmente, com o povo de Israel.

OS ATRIBUTOS REDENTORES DE DEUS

A Santidade de Deus

Deus é santo. Etimologicamente, isso significa estar separado, ou, ser puro.

A Justiça de Deus

A justiça do Senhor é o atributo de perfeição moral. Seus pensamentos e atos são perfeitamente retos e perfeitos.

O Redentor de Israel

Tal atributo foi manifestado no Velho Testamento nas ocasiões em que Deus livrou seu povo das mãos dos seus opressores, como, por exemplo, Egito e Babilônia.

O Amor de Deus

O Amor é a inclinação divina de buscar o melhores, interesses de suas criaturas e a comunicar-se com elas, a despeito do sacrifício que isso represente.

TEMA: SETE PASSOS PARA VENCER A CRISE FINANCEITA

TEMA: SETE PASSOS PARA VENCER A CRISE FINANCEITA
TEXTO 2 Reis 4:1-7
INTRODUÇÃO
MEUS, QUERIDOS, TODOS NOS PASSAMOS POR MOMENTOS DIVICIOS MAIS TEMOS SEMPRE DE ESTÁ CONFIANDO EM DEUS.
I) Não aceite a crise como “um beco sem saída”. (2 Reis 4:1)
1. Não existe beco sem saída para os filhos de Deus.
2. O otimista nunca diz: “Não tem jeito!”
3. O otimista consegue enxergar aquilo que os outros não percebem.
“Sempre haverá uma saída em Deus”.
II) Não aceite um acordo para perder aquilo que você tem de mais precioso. Ela tinha “os filhos” que serviria como pagamento das dividas. Eles seriam levados como escravos.
Dependendo dos acordos que fazemos, vencemos as dividas, ou por elas somos vencidos.
1. Há pessoas que fazem acordo, mas sacrificam aquilo que é inegociável.
a. Sacrificam os Filhos, esposa, o casamento, a família.
b. Sacrificam a saúde.
c. Sacrificam sua Honestidade, sua integridade.
d. Sacrificam sua comunhão com Deus.
III) Busque orientação, conselho, direção financeira.
“...clamou a Eliseu, dizendo:...” (2 Reis 4:1)
1. As grandes empresas pagam muito dinheiro por uma orientação sábia de um consultor financeiro.
“Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança” (Pv 11:14).
“O caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio”. (Pv 12:15)
“ Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam”. (Pv 15:22)
“Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros”. (Pv 24:6)
IV) Siga a instrução recebida. (2 Reis 4:5,6)
Muitas pessoas morrem porque não seguem a instrução recebida do médico.
1. Ela acreditou na idoneidade do conselheiro.
2. Ela colocou em prática aquilo que ouviu.
3. Ela seguiu a instrução completa, não mudou nada.



V) Não a milagre financeiro sem trabalho. (2 Reis 4:3,4)
Acredite em milagre não em mágica.
Pedir vasilhas.
Carregar vasilhas.
Encher as vasilhas.
Sem trabalho não há vitória sobre a crise financeira.
Um problema chamado preguiça.
“A preguiça faz cair em profundo sono, e a alma indolente padecerá fome”. (Pv 19:15)
“Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça”. (PV 31:27)
“...se alguém não quiser trabalhar, não coma também”. (2 Ts 3:10)
“O preguiçoso inventa as desculpas mais esfarrapadas para não trabalhar”. (Pv 22:13)
VI) Não use desculpas ilógicas para não pagar a divida.
1. Quem deve não foge das dividas.
2. Quem deve respeita o credor. A viúva não tirou razão do credor desrespeitando-o.
3. Quem deve busca uma forma de resolver seu problema.
VII) O tripé do sucesso financeiro.
Comprar. (O que tens em casa? Algo que ela tinha comprado.) Primeiro, você precisa saber comprar. No mundo inteiro as pessoas sabem o que é desconto. Quem sabe comprar, é um bom administrador.
Vender. (O pouco foi multiplicado, agora ela precisava negociar bem!) Tudo na vida depende da nossa capacidade de negociação. Ex., recebeu um oferta de 100 reais e com ela fez chocolate e vendeu durante 6 meses, o tempo que demorou para Deus abrir uma porta de trabalho para ele e sua esposa.) Um dos principais segredos do sucesso financeiro está no saber negociar.
Pagar. (Leve a sério os compromissos assumidos.) Deus não pode abençoar:
a. Pessoas desonestas, (Ef 4:28).
b. Pessoas descontroladas, (Gl 5:23)
c. Pessoas irresponsáveis, (Mt 25:18, 26-29).
Conclusão:
A sua vida amanhã, depende de como você administra suas finanças hoje.
“Vivei do resto...” (1 Reis 4:7)

CULTO NA IGREJA O BRASIL PARA CRISTO

CULTO NA IGREJA O BRASIL PARA CRISTO
AGENDAS 027 33238709 OU 92750931

CONFERENCISTA ROBERTO GADRÉT PREGANDO NA IGREJA QUE ELE REUNE

CONFERENCISTA ROBERTO GADRÉT PREGANDO NA IGREJA QUE ELE REUNE
CONTATOS PARA AGENDAS 027 33238709 OU 92750931

CONFERENCISTA ROBERTO GADRÉT

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EU E MEU AMIGO ROBERTO SANTOS

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O CONFERENCISTA ROBERTO PREGANDO NO CONGRESSO NA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS PASTOR DIONISIO

A FILHA DO ROBERTO COM SUAS AMIGUINHAS

A FILHA DO ROBERTO COM SUAS AMIGUINHAS
CRIANÇAS FELIZ

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O CONFERENCISTA ROBERTO PREGANDO EM UMA FESTA DE JOVENS