terça-feira, 11 de agosto de 2009

Segunda Epístola de Pedro

SEBEMGE - Seminário Batista do Estado de Minas Gerais
Segunda Epístola de Pedro
Prof. Anísio Renato de Andrade

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Autoria

No primeiro versículo, o autor já se apresenta como "Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo." Pouco adiante, Pedro menciona que presenciou o episódio da transfiguração (I Pd.1.16-18; Mt.17.5). No capítulo 3, versículo 1, o autor se refere à primeira epístola.

Data – 64 d.C.

Destinatários – por 3.1 entendemos que os destinatários são os mesmos da sua primeira carta: cristãos dispersos na Ásia Menor. O primeiro versículo do livro parece sugerir que o autor pretendia que seu escrito tivesse um alcance maior: ele se dirige "aos que conosco alcançaram fé igualmente preciosa..."

Temas e Objetivos – Animar os irmãos (cap.1); Denunciar os falsos mestres (cap.2); Falar sobre a segunda vinda de Cristo.

Textos chave – 2.1 e 3.1-4.


ESBOÇO


Caminho 1 - A vida cristã - uma palavra de estímulo – 1.1-21.


Caminho 2 – Os falsos mestres – denúncia - 2.1-22.

3- A segunda vinda de Cristo e o juízo – 3.1-18.


A segunda epístola de Pedro nos fala de dois caminhos. O primeiro, apresentado no capítulo 1, é chamado de "caminho da verdade" (2.2), "caminho direito" (2.15) e "caminho da justiça" (2.21). Embora essas expressões estejam no capítulo 2, é no início da carta que o autor fala sobre o procedimento do cristão. O outro caminho, o dos falsos mestres, é apresentado no capítulo 2 e chamado "caminho de Balaão" (2.15). É interessante notarmos que, ao falar do caminho de Balaão, Pedro não está se referindo àqueles que nunca conheceram o Senhor, mas ele fala de pessoas que foram resgatadas (2.1), mas desviaram-se das veredas da justiça (2.15,20,21,22). O próprio Balaão era um profeta verdadeiro até que, pelo interesse financeiro, desviou-se da verdade.

Em cada um desses caminhos temos: ponto de partida, modo de caminhar e ponto de chegada, conforme fica evidente na epístola.


1 - Caminho 1 - A vida cristã - uma palavra de estímulo – 1.1-21.

O capítulo 1 está falando da trajetória cristã. O ponto de partida está em 1.4: "...havendo escapado da corrupção que pela concupiscência há no mundo". Trata-se da conversão. Quem se converte não pode achar que já tem tudo o que Deus pode oferecer. A partir do versículo 5, o autor apresenta uma lista de qualidades ou capacidades que devem ser alcançadas pelo cristão. Aquele se converte tem fé. A fé foi alcançada (1.1), mas ela não é um fim em si mesma. Pelo contrário, é o início de uma jornada. Com diligência (ou zelo) (1.5), o cristão deve buscar: virtude (bondade ou bom procedimento), conhecimento, temperança (ou domínio próprio), paciência (ou perseverança), piedade, amor fraternal (fraternidade), amor (ágape).

Essas qualidades são mutuamente dependentes e complementares. Pedro está propondo um plano de crescimento, o qual deve ser o alvo de todo cristão. É desse modo que a natureza divina se desenvolve em nós (1.4).

A fé sem conhecimento pode resultar em fanatismo e heresia. O conhecimento sem fé é intelectualismo ou legalismo. Imaginemos que alguém tem fé, conhecimento, mas não tem amor. Tal pessoa pode ser perigosa, tornando-se um manipulador e até mesmo agressor. Quando Tiago e João quiseram pedir fogo do céu para destruir os samaritanos, eles demonstraram que tinham conhecimento e muita fé, mas nenhum amor ao próximo, nenhuma bondade, nenhuma paciência, nenhum domínio próprio. Felizmente, Jesus impediu aquela tragédia e, mais tarde, aqueles discípulos aprenderam a amar.


No relato de toda essa experiência cristã, Pedro utiliza diversas palavras que podem ser divididas em dois grupos: ações divinas e ações humanas. O início da nossa caminhada se dá pela operação do "divino poder" do Senhor (1.3). A partir daí, o homem tem muito a fazer.



PARTE DIVINA
PARTE HUMANA

Seu poder (1.3)
Empregando diligência (zelo) (1.5)

Seus dons (1.3) - ele nos deu tudo.
Acrescentai bondade, conhecimento, temperança, paciência, piedade, amor fraternal, amor ágape. (1.5)

Sua glória (1.3)
Procurai confirmar vossa vocação e eleição (1.10)

Sua virtude (1.3)


Suas promessas (1.4)


Sua natureza (1.4)


Sua vocação (1.10) – ele nos chamou


Sua eleição (1.10) – ele nos elegeu




Se Pedro estava exortando (1.12-15) os irmãos a fazerem a sua parte no que diz respeito ao crescimento espiritual, é porque eles poderiam, depois de tudo o que Deus fez, ter cruzado os braços e parado no meio da estrada. Nesse caso, o resultado seria: a visão curta ou mesmo a cegueira espiritual, o esquecimento das primeiras experiências com Deus e o tropeço que poderia levar à queda (1.9-10; 3.17).

Os tempos e modos dos verbos encontrados no texto nos ajudam a ver uma trajetória traçada e uma ordem de avanço. Alguns verbos estão no passado, indicando o lugar de onde saímos e aquilo que Deus já fez por nós. Alguns deles, no pretérito perfeito, indicam ações consumadas por Deus. È algo que foi feito e não se vai se repetir. Outros verbos estão no gerúndio e indicam uma ação constante. É presente, mas ainda não foi encerrada. São ações contínuas de Deus a nosso favor e ações contínuas da nossa parte em busca do alvo. Outros verbos estão no futuro e apontam para o resultado desejado. Destacam-se também aqueles que estão no modo imperativo e indicam ordem para que avancemos em nosso caminho com Deus.

PASSADO
PRESENTE CONTÍNUO
IMPERATIVO
FUTURO

Alcançaram fé (1.1)
Nos tem dado promessas (1.4)
Acrescentai (1.5)
Não vos deixarão ociosos (1.8).

Nos deu tudo (1.3)
Empregando diligência (1.5)
Procurai (1.10)
Jamais tropeçareis (1.10)

Nos chamou (1.3)


Vos será concedida entrada no reino (1.11).

Havendo escapado da corrupção (1.4)






Lendo o quadro anterior, cada coluna, da esquerda para a direita, percebemos a idéia de movimento, de progresso com o passar do tempo.

No caminho da vida cristã, o modo de caminhar se define por alcançar, praticar e manter as qualidades e capacidades já mencionadas. Esse deve ser o nosso modo de vida (3.11).

O ponto de chegada ou objetivo a ser alcançado pode ser compreendido através das expressões: "para que por elas vos torneis participantes da natureza divina" (1.4), ".. não vos deixarão ociosos nem infrutíferos" (1.8) e "vos será amplamente concedida a entrada no reino eterno de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo" (1.11).


2 - Caminho 2 – Os falsos mestres – denúncia - 2.1-22.

No capítulo 2, o autor muda para um assunto extremamente oposto ao que estava sendo tratado até então. Seu conteúdo é muito semelhante à epístola de Judas.

Enquanto que no capítulo 1, Pedro falava a respeito dos cristãos fiéis, agora ele passa a se referir aos falsos mestres, seu caráter, suas obras e o conseqüente castigo. Esses são os que andam pelo "caminho de Balaão" (2.15). Sabendo de sua morte iminente (1.14), o autor está preocupado com aqueles que talvez o sucederão e aos demais apóstolos na liderança da igreja.


Os falsos mestres:


Foram resgatados mas desviaram-se (2.1,15,19,20,21,22).


Contudo, continuam dentro das igrejas (2.1,13).


Estão na liderança (2.2 – muitos os estão seguindo).


Seu interesse primordial é o dinheiro. Assim como Balaão (2.3,14,15).


São comparados aos anjos caídos, aos contemporâneos de Noé e aos habitantes de Sodoma e Gomorra (2.4,5,6).

O ponto de partida desse caminho é o mesmo daqueles mencionados no primeiro capítulo. Já que foram resgatados (2.1), o lugar de onde saíram está identificado como as "contaminações do mundo", de onde escaparam mediante o conhecimento do Senhor e Salvador Jesus Cristo (2.20). Contudo, desviaram-se da rota traçada pelo Senhor (2.15), sendo envolvidos e vencidos pelo mundo, terminando por se afastarem do santo mandamento de Deus (2.20-21).

O seu modo de caminhar é identificado através de seu comportamento. O texto apresenta verbos e adjetivos que nos fazem compreender o caráter desses homens:

- Falsos, dissimulados, hereges, destruidores, negam a Cristo, libertinos, avarentos, mentirosos, fazem comércio de vidas, são carnais, seguem paixões imundas, são rebeldes, atrevidos, obstinados, como animais irracionais, blasfemos, injustos, luxuriosos, enganadores, adúlteros, insaciáveis, malditos, vaidosos, arrogantes, inconstantes, escravos da corrupção (2.1,2,3,10,12,13,14,18,19; 3.3). Tais palavras variam um pouco de uma versão bíblica para outra.

- Apesar de todo esse conteúdo maligno, tais homens apresentam uma aparência positiva. Afinal, são líderes, são mestres, e prometem liberdade aos seus seguidores (2.1,2,19). São fontes... sem água. São nuvens .... também sem água (II Pd.2.17; Jd.12). O aspecto é promissor mas não produzem nada de positivo.

Dentre tantas características apresentadas, percebemos que se destacam as atitudes desses falsos mestres em relação à autoridade, ao dinheiro e ao sexo. Eles são rebeldes, avarentos e adúlteros, entre outros adjetivos a estes relacionados.

O ponto de chegada desse caminho está demonstrado pelas expressões:


"... a sentença..." (2.3).


"... a perdição..." (2.3).


"... inferno..." (2.4).


"... cadeias da escuridão..." (2.4).


"... juízo.." (2.4).


"... destruição..." (2.6).


"... o dia do juízo, para serem castigados." (2.9).


"... a negridão das trevas" (2.17).


"... o último estado pior do que o primeiro" (2.20).


"... juízo e destruição..." (3.7).


3 - A segunda vinda de Cristo e o juízo – 3.1-18.

Pedro encerra sua obra com um capítulo escatológico. Após ter falado sobre dois caminhos, dois tipos de vida, o apóstolo fala sobre a segunda vinda de Cristo (3.4) e, novamente, trás à tona o tema do juízo, comparado ao dilúvio dos dias de Noé (3.7). Está em destaque a aparente demora da "parousia".

Pedro adverte que o tempo de Deus é diferente do nosso. "Um dia para Deus é como mil anos e mil anos como um dia". (3.8).

Sobre a segunda vinda precisamos de duas atitudes: fé e paciência. A aparente demora de Deus é manifestação da sua misericórdia. Ele está dando tempo para muitos ainda se arrependam e se convertam (3.9).

Enquanto que o dilúvio foi a destruição dos ímpios e suas obras através da água, Pedro nos diz que o fim desta nossa era se dará por meio de um "dilúvio de fogo". O apóstolo "desenha" um cenário "apocalíptico" iluminado pelas chamas da ira divina. O fogo abrasará (3.10,12), destruirá (3.7) e fará derreter (3.12). Serão atingidos: os céus (3.7,10,12), a terra (3.7,10) e todas as coisas que nela há (3.10-11). Semelhantemente ao texto de Apocalipse 21.1, Pedro também fala de novos céus e nova terra (II Pd.3.13; Is.65.17).





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Em caso de utilização impressa do presente material, favor mencionar o nome do autor:
Anísio Renato de Andrade – Bacharel em Teologia.

Para esclarecimento de dúvidas em relação ao conteúdo, encaminhe mensagem para anisiora@mg.trt.gov.br

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BIBLIOGRAFIA
SÁNCHEZ, Tomás Parra, Os Tempos de Jesus - Ed. Paulinas.
GONZÁLEZ, Justo L., Uma História Ilustrada do Cristianismo - Volume 1 - Ed. Vida Nova.
PACKER, J.I., TENNEY, Merril C., WHITE JR., William, O Mundo do Novo Testamento - Ed. Vida.
TURNER, Donald D., Introdução do Novo Testamento - Imprensa Batista Regular.
CULLMANN, Oscar, A Formação do Novo Testamento - Ed. Sinodal.
GIBERT, Pierre, Como a Bíblia Foi Escrita - Ed. Paulinas.
ELWELL, Walter A. , Manual Bíblico do Estudante - CPAD.
HOUSE, H. Wayne, O Novo Testamento em Quadros - Ed. Vida
JOSEFO, Flávio, A História dos Judeus - CPAD
DOUGLAS, J.D., O Novo Dicionário da Bíblia – Ed. Vida Nova
Bíblia de Referência Thompson - Tradução de João Ferreira de Almeida - Versão Contemporânea - Ed. Vida

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TEMA: SETE PASSOS PARA VENCER A CRISE FINANCEITA

TEMA: SETE PASSOS PARA VENCER A CRISE FINANCEITA
TEXTO 2 Reis 4:1-7
INTRODUÇÃO
MEUS, QUERIDOS, TODOS NOS PASSAMOS POR MOMENTOS DIVICIOS MAIS TEMOS SEMPRE DE ESTÁ CONFIANDO EM DEUS.
I) Não aceite a crise como “um beco sem saída”. (2 Reis 4:1)
1. Não existe beco sem saída para os filhos de Deus.
2. O otimista nunca diz: “Não tem jeito!”
3. O otimista consegue enxergar aquilo que os outros não percebem.
“Sempre haverá uma saída em Deus”.
II) Não aceite um acordo para perder aquilo que você tem de mais precioso. Ela tinha “os filhos” que serviria como pagamento das dividas. Eles seriam levados como escravos.
Dependendo dos acordos que fazemos, vencemos as dividas, ou por elas somos vencidos.
1. Há pessoas que fazem acordo, mas sacrificam aquilo que é inegociável.
a. Sacrificam os Filhos, esposa, o casamento, a família.
b. Sacrificam a saúde.
c. Sacrificam sua Honestidade, sua integridade.
d. Sacrificam sua comunhão com Deus.
III) Busque orientação, conselho, direção financeira.
“...clamou a Eliseu, dizendo:...” (2 Reis 4:1)
1. As grandes empresas pagam muito dinheiro por uma orientação sábia de um consultor financeiro.
“Não havendo sábios conselhos, o povo cai, mas na multidão de conselhos há segurança” (Pv 11:14).
“O caminho do insensato é reto aos seus próprios olhos, mas o que dá ouvidos ao conselho é sábio”. (Pv 12:15)
“ Quando não há conselhos os planos se dispersam, mas havendo muitos conselheiros eles se firmam”. (Pv 15:22)
“Com conselhos prudentes tu farás a guerra; e há vitória na multidão dos conselheiros”. (Pv 24:6)
IV) Siga a instrução recebida. (2 Reis 4:5,6)
Muitas pessoas morrem porque não seguem a instrução recebida do médico.
1. Ela acreditou na idoneidade do conselheiro.
2. Ela colocou em prática aquilo que ouviu.
3. Ela seguiu a instrução completa, não mudou nada.



V) Não a milagre financeiro sem trabalho. (2 Reis 4:3,4)
Acredite em milagre não em mágica.
Pedir vasilhas.
Carregar vasilhas.
Encher as vasilhas.
Sem trabalho não há vitória sobre a crise financeira.
Um problema chamado preguiça.
“A preguiça faz cair em profundo sono, e a alma indolente padecerá fome”. (Pv 19:15)
“Está atenta ao andamento da casa, e não come o pão da preguiça”. (PV 31:27)
“...se alguém não quiser trabalhar, não coma também”. (2 Ts 3:10)
“O preguiçoso inventa as desculpas mais esfarrapadas para não trabalhar”. (Pv 22:13)
VI) Não use desculpas ilógicas para não pagar a divida.
1. Quem deve não foge das dividas.
2. Quem deve respeita o credor. A viúva não tirou razão do credor desrespeitando-o.
3. Quem deve busca uma forma de resolver seu problema.
VII) O tripé do sucesso financeiro.
Comprar. (O que tens em casa? Algo que ela tinha comprado.) Primeiro, você precisa saber comprar. No mundo inteiro as pessoas sabem o que é desconto. Quem sabe comprar, é um bom administrador.
Vender. (O pouco foi multiplicado, agora ela precisava negociar bem!) Tudo na vida depende da nossa capacidade de negociação. Ex., recebeu um oferta de 100 reais e com ela fez chocolate e vendeu durante 6 meses, o tempo que demorou para Deus abrir uma porta de trabalho para ele e sua esposa.) Um dos principais segredos do sucesso financeiro está no saber negociar.
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